Autodepuração

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Autodepuração
Meio Ambiente
Professora Edelma
Aspectos Ecológicos
 Ecossistema alterado: baixa
diversidade de espécies, reduzido
número de espécies e elevado número
de indivíduos em cada espécie.

A poluição é seletiva: somente as
bem adaptadas à poluição
sobrevivem, proliferam. As demais
não resistem, podendo vir a
desaparecer do sistema
Diversidade
de espécies
 Ecossistema em condições
naturais: elevada diversidade de
espécies, elevado número de espécies e
baixo número de indivíduos em cada
espécie.
Nível de
poluição
Autodepuração

Recuperação do equilíbrio no meio aquático
por processos naturais após as alterações pelo
lançamento de efluentes
Lançamento de matéria
orgânica
Estabilização da
matéria orgânica por
bactérias
Consumo de
oxigênio
dissolvido
Etapas da autodepuração
Etapa 1: Decomposição
Etapa 2: Reaeração
Decomposição

A matéria orgânica é consumida por bactérias e
outros microorganismos aeróbios que
transformam compostos orgânicos de cadeias
mais complexas,em cadeias mais simples.


Ocorre que durante a decomposição, há um
decréscimo nas concentrações de oxigênio
dissolvido na água devido à respiração dos seres
que consomem a matéria orgânica.
O processo se completa com a reposição desse
oxigênio.
Quantificação da autodepuração
• A quantidade de oxigênio dissolvida na água para
a decomposição da matéria orgânica é chamada
Demanda Bioquímica de Oxigênio ( DBO ).
• DBO é o oxigênio que vai ser respirado pelos
decompositores aeróbios para a decomposição
completa da matéria orgânica lançada na água.

DBO5 =
quantidade de oxigênio consumida
_____________________________
volume da amostra
• Quando cessa a decomposição, diz-se que a
matéria orgânica foi estabilizada ou mineralizada.
Reaeração
• Durante a decomposição, há um decréscimo nas
concentrações de oxigênio dissolvido na água
devido à respiração dos seres que consomem a
matéria orgânica.
• Recuperação do oxigênio dissolvido:


Trocas atmosféricas
Fotossíntese
Zonas de Autodepuração
1.
Zona de degradação: tem início logo após o lançamento
de esgoto no curso d’água. Apresenta grande quantidade
de material orgânico, ainda em estágio complexo, mas
potencialmente decomponível.
2.
Zona de decomposição ativa: os microorganismos estão
mais adaptados a nova condição, passando a
desempenhar ativamente suas funções de decomposição
da matéria orgânica. Como conseqüência a qualidade da
água atinge seu estágio mais deteriorado.
3.
Zona de recuperação: após intenso consumo de
matéria orgânica e degradação do ambiente, este
tende a se recuperar gradativamente.
4. Zona de águas limpas: as características iniciais
voltam a ser atingidas no que diz respeito ao
oxigênio dissolvido, matéria orgânica e bactérias.
Fatores que interferem no processo




Temperatura
Concentração de saturação do oxigênio
dissolvido na água
Velocidade do curso d’água
Vazão
Atividade:

O processo de revitalização de uma bacia hidrográfica
envolve, entre outros aspectos, aqueles que dizem
respeito ao cuidado com os recursos hídricos da bacia.
Nesse sentido, a preservação e recuperação da
qualidade dos recursos hídricos requerem a
caracterização das fontes de poluição e a identificação
dos seus impactos nos corpos de água receptores; o
conhecimento da capacidade de autodepuração dos
corpos de água; a verificação de ocorrência de
eutrofização em lagos e reservatórios etc.
Tendo o texto acima como referência inicial, elabore
um texto que contemple:



Quais são os efeitos de despejos orgânicos nas condições
sanitárias de águas dos corpos receptores; quais as principais
fontes que contribuem com matéria orgânica para os corpos de
água; quais são as formas ou parâmetros utilizados para
quantificar a matéria orgânica presente em um corpo de água e
seus respectivos significados;
Defina o que é capacidade de autodepuração de um corpo de
água; fatores responsáveis pelo processo de autodepuração
estágios do processo de autodepuração;
Descreva o processo de eutrofização; causas ou fatores que
geram eutrofização; consequências do processo de eutrofização
detalhamento dos diversos níveis de trofia a que um corpo de
água pode estar sujeito.
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