PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO GERENCIAMENTO DE CRISE

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Responsabilidades do Policial e sua Guarnição que
primeiro atenderem a ocorrência:
 Acionamento imediato do CPU da Unidade onde está ocorrendo a crise;
 Conter e Isolar a área, estabelecendo os perímetros táticos;
 Protegido, mantendo contato visual com a ocorrência, identificar-se para as
partes envolvidas, declarando sua Graduação ou Posto, seu “nome de guerra” e
procurando saber o que está ocorrendo;
 Manter-se calmo. A paciência e a sabedoria são duas das suas grandes virtudes
e “armas infalíveis” para obter sucesso nesses tipos de ocorrências. Esse tipo
de ocorrência não tem hora para terminar; O uso da força, nessas ocasiões, não
é certeza de um final feliz; o uso da inteligência sim;
Saber que o agressor se torna um verdadeiro “ator” nesses
momentos, usando de muita perspicácia para conseguir seus
intentos, e, que, normalmente, sua ameaça à vida e à integridade
física da vítima faz parte desse seu “teatro” ;
Verbalizar com voz calma, clara e audível;
tendo tomado
conhecimento do nome do agressor, passar a chamá-lo pelo
nome;
Procurar acalmar e transmitir calma às partes envolvidas com
palavras tranqüilizadoras, mesmo que o agressor continue com as
ameaças;
Garantir-lhe, constantemente, a vida e a integridade física caso
desista do seu intento e se entregue;
O PRIMEIRO CONTATO DO POLICIAL
COM O INFRATOR
A aproximação do ponto crítico só deve
iniciar com o cerco e o isolamento
instalados;
O policial não deve se
aproximar do infrator;
Ao falar com o infrator o
policial deverá declinar seu
nome e enfatizar que só quer
ajudar;
O policial terá sempre como objetivo a
preservação das vidas e à
aplicabilidade da lei.
EXCESSO DE VIATURAS
CONFUSÃO, FALTA DE ISOLAMENTO,
CONFLITO DE AUTORIDADES
TV
Perímetros Táticos
perímetro interno
perímetro externo
TV
Cenário Operacional Organizado
perímetro interno
GATE
G Negoc
grupo tático
grupo de
negociação
GSAR
G Apoio
COMANDANTE DO
TEATRO
grupo de apoio
técnico
TV
imprensa
ponto de
reunião
porta-voz
grupo de perímetro
inteligência externo
policiamento
ordinário - apoio
Apoio
A IMPORTÂNCIA DE FAZER VALER OS
PERÍMETROS
DIFICULDADES NO
TEATRO DE OPERAÇÕES
1. Manutenção do Isolamento
2. Equipamentos
3. Localização de
Autoridades
4. Ingerências Externas
5. Falta de Autonomia
da Polícia
6. A Imprensa
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO
GERENCIAMENTO DE CRISE
Fases do Gerenciamento de Crises
3º - O PLANO ESPECÍFICO
É a fase em que os responsáveis pelo
Gerenciamento da Crise discutem e elaboram uma
SOLUÇÃO para o evento. Essa solução pode
ser NEGOCIADA ou TÁTICA.
PLANO ESPECÍFICO
O Comandante do Teatro de Operações deve
atentar para todos os detalhes que façam com
que a crise seja contida e bem gerenciada;
 É fundamental que se defina um planejamento
e uma linha de ação.

Liderança e Tomada de Decisões
Difíceis
• Não imponha limites ao seu nível de força antes de
compreender a ameaça.
• Não espere para empregar as opções táticas.
• Não espere para requisitar assistência mútua e recursos
externos.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO
GERENCIAMENTO DE CRISE
Fases do Gerenciamento de Crises
4º - A RESOLUÇÃO
-
Fase de implementação do Plano Específico;
-
Vários tipos de solução: rendição negociada ou uso da
força letal, por ex.
-
Evitar a perda de controle da situação por parte da
polícia: solução da crise dentro do que foi planejado.
RESOLUÇÃO

O Comandante do Teatro de Operações
definirá a melhor alternativa para a solução
da crise.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO
GERENCIAMENTO DE CRISE
Fases do Gerenciamento de Crises
5º - PÓS-EVENTO
É a fase posterior ao evento crítico onde a
Instituição reavalia todos os treinamentos,
elabora estudos de casos e corrige
procedimentos.
PRIMEIRO INTERVENTOR
PRIMEIRO INTERVENTOR

É o primeiro policial* que chega em uma
situação com tomada de reféns.

As medidas que o 1º Interventor tomar ou
não refletirão no transcorrer e no
desfecho da crise.
PRIMEIRO INTERVENTOR

Fatores determinantes
- Treinamento
- Experiência
MEDIDAS A SEREM TOMADAS


1ª: Localizar o ponto da crise
2ª : Conter
- não permitir que a crise mude de local ou
que se expanda.
- Para isso, devem-se ser determinados os
perímetros (ponto crítico, perímetro interno e
perímetro externo).
MEDIDAS A SEREM TOMADAS

3ª : Isolar
- Não permitir que os captores tenham contato com
terceiros, sendo o 1º Interventor a única ligação com o
“mundo externo”.

4ª:Estabelecer contato sem concessões (em vez de
NEGOCIAR) Comumente, com o objetivo de resolver
rapidamente a situação, o 1º Interventor promete ou
oferece ítens não-negociáveis (armas, bebidas, etc.)
aos captores, o que torna a tarefa do Negociador
Principal muito mais difícil.
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