lavagem cerebral - Mahikari Exposed

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Joel Ribeiro do Prado
Este artigo meu foi publicado pela revista INFOGENTE
Abortou-se a dignidade. Vivemos numa época de moral soft. Roubar pode; trair pode;
difamar pode; descumprir pode. A compulsão espiritual, mal agasalhada para as
vicissitudes do corpo, faliu... O que há de mais ativo neste mundão pretensioso, mas
ínfimo ante a infinitude da obra divina, é a falsa interpretação da vida e da vontade dO
Criador. Os gângsteres tomaram de assalto a fé e elegeram deuses falsos, mas capazes
de iludir os que, desprovidos de melhor senso, não fazem a conta certa do quanto
perdem para seguir os visionários que se afirmam núncios dO Deus verdadeiro, mas
agem, dissimuladamente, em nome do Diabo, impedindo a independência do
pensamento e dos atos de caridade; aqueles e estes tornados subalternos de peças
promocionais; penduricalhos e grilhões que se carregam pela vida afora com o desvelo
que se deveria dedicar ao pai, à mãe, a um irmão ou a outra pessoa necessitada. Estes
trocaram o exercício de viver pelo de premeditar a falência da Criação. Divididos em
facções, cada uma tem um gângster da fé a liderá-la e todos eles têm por tática a
fragmentação da família. Os arrebanhados perdem a referência familiar e colocam no
lugar aquele bando de alienados que professam a mesma loucura. Para pagar a conta da
negligência para com os próprios filhos, saem como missionários a cuidar de forma
inócua de quem não lhes compete assistir, muito menos antes de cumprir a pleno a
obrigação intransferível de pai ou de mãe.mmmmmm bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
Desprezíveis são os que negam as suas mãos para as tarefas da vida, para usá-las nas
obras degenerativas do antideus a que servem.
Deus não se encontra em nenhum ponto pelo qual não se passe seguindo o curso natural
da vida. As revelações divinas fazem-se individualmente, no tempo certo de cada um.
Elas não entram em nós pelos ouvidos, através da palavra de um outro homem; elas,
simplesmente, brotam na nossa alma e se externam pelos nossos atos construtivos, sem
rituais, sem profecias, sem patoreios, sem agrilhoamentos. A presença de Deus é
verdadeira quando se faz sentir em qualquer lugar em que estejamos, pois é só então que
a nossa vida atinge a liberdade verdadeiramente plena, que está numa planície chamada
fé, surgida onde estavam as escarpas da dúvida, do medo, do acabrestamento ideológico
- barreiras de um tempo mal usado.
A lavagem cerebral é um processo cruel de aniquilamento do ser. Ele é lento como uma
"faxina" bem feita. Tem de ser assim para que não reste, em nenhum cantinho do
cérebro, sequer uma migalha de consciência capaz de crescer e se multiplicar. O
paciente da lavagem é sempre alguém desestruturado, com problemas existenciais, os
quais não sabe como resolver. Essa circunstância o torna presa fácil de qualquer oferta
de apoio, sem que se preocupe em avaliá-la, ou sem que possa avaliá-la, devido à sua
própria condição psicológica. De início, tudo é feito para produzir uma sensação de bem
estar no paciente, de modo a que ele não resista à vontade de estar naquele ambiente
"sagrado" o maior tempo que possa......
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Leituras, depoimentos, testemunhos, palestras, seminários... Gradativamente, o paciente
é levado a crer num crescimento seu. Como é previsível e quase sempre inevitável, essa
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alienação, à medida em vai consumindo o tempo, impede que o paciente realize bem as
tarefas da sua vida real, o que traz o agravamento das dificuldades materiais. Contra a
possibilidade de que o paciente, premido por suas perdas crescentes, desgarre-se do
rebanho, cultiva-se nele a crença de que essas perdas são resgates, são purificadoras.
Quem tiver a chance de acompanhar esse processo de destruição da personalidade e do
mais a que ela seja indispensável - família, trabalho, sucesso na vida - irá constatar,
sempre, que ocorre uma incrível mudança de ótica no paciente. Ele passa a não
reconhecer a necessidade de ser objetivo em suas ações de atendimento às demandas
naturais que a vida apresenta. Nada do que ele ainda faça como pessoa escapa daquele
"tratamento" espiritual do qual ele se tornou um grande discípulo, um praticante
incondicional, um "sacerdote", um divulgador incansável. Como é obvio, os problemas
resolvidos, seja pelo tempo, seja pelo auxilio de outros, jamais escaparão de um registro
como provas da "maravilhosa" prática dele, paciente.
Desconectadas da sua individualidade, as infelizes vítimas desses processos de
escravização da alma permanecem nesse estado de inconsciência, apoiando-se umas às
outras no convívio diário, dentro de um clima ufanista, onde cada um conta para os
demais as suas "conquistas", falando das "provas" que teve. Nunca eles consideram que
outros fatores, alheios à sua prática religiosa, poderiam ter atuado na mudança de uma
situação. Tudo o que possa levar a um questionamento da sua prática é
rejeitado.nnnnnnnnnnnnnnn bbbb
Eles, os praticantes ou pacientes, estufados por esse vento de tantas "glórias"
alcançadas, sentem-se como componentes de uma equipe agraciada por Deus, que lhes
permitiu descobrir tantas verdades - as mesmas que, ainda na infância, a gente já ouve
falar mesmo em casa, nas conversas da família. Eles se sentem como obreiros de um
projeto importante de salvamento do planeta, no qual toda a família deve se engajar.
Como quase sempre são pessoas que nunca participaram de projeto real nenhum,
sentem-se pela primeira vez importantes. Estes são os que vestem a vida do avesso e
nunca se apercebem da sua estética...
Tudo isto ocorre repetidamente por obra e graça da carona que a liberdade de pregação
pegou na liberdade de culto. Os ministros do Diabo, travestidos de apóstolos de Deus,
andam pela Terra praticando o crime da falsidade ideológica. E o fazem impunemente,
de modo perverso, coercivo, intimidatório, prenunciando a ruína absoluta daquele que
não se converter e não repassar para os cofres da pérfida máfia até mesmo o muito
pouco que tenha. Tal crime de extorsão e de apropriação indébita da pessoa continuará
sendo praticado sem nenhum impedimento legal enquanto os nossos distraídos
legisladores não conseguirem ver a diferença entre liberdade de culto e liberdade de
pregação-------
O MEU DEPOIMENTO CONTRA UMA SEITA MAFIOSA JAPONESA ESTÁ NUM SITE
AUTRALIANO QUE REÚNE EX-REFÉNS DA MAHIKARI. O DEPOIMENTO ESTÁ COM
O MEU NOME COMPLETO, POIS NÃO ACEITEI A SUGESTÃO DOS SEUS
RESPONSÁVEIS NO BRASIL, PARA QUE USASSE UM PSEUDÔNIMO. SE EU SOFRER
ALGUM ATENTADO, A SUSPEITA DEVE RECAIR SOBRE A TAL SEITA, JÁ QUE O
QUE EU DENUNCIO NO MEU DEPOIMENTO É GRAVE.
O site é: http://members.ozemail.com.au/~skyaxe/portuguese/p-joel.html
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