LSD

LSD
WILSON KIOSHI MATSUMOTO
PSIQUIATRA DO CENTRO DE ATENÇÃO
PSICOSSOCIAL ÁLCOOL E DROGAS
INTRODUÇÃO
• LSD (dietilamida do ácido lisérgico) – substância sintética (lembra outras substâncias presentes em um cogumelo a Claviceps
purpurea).
• Produz profundas alterações mentais chamadas de alucinações
(alucinação é uma percepção sem objeto, por exemplo ouvir uma
trombeta sem que este som exista é uma alucinação; outro
exemplo, ver coisas que não existem: bichos, objetos, etc.)
• Utilizado por via oral (é um líquido sem sabor, cor e odor).
Normalmente vem impregnado em um papel. É extremamente
potente – 20 a 50 µg já pode induzir alterações mentais.
• CEBRID de 1987 a 1997 - estudantes de 1º e 2º graus em 10
capitais brasileiras (50 mil estudantes entrevistados) - uso na vida
de alucinógenos (incluindo o LSD) – menos de 1%
EFEITOS FÍSICOS
• Agudos: pupilas dilatadas, aumento da
temperatura do corpo, aumento dos
batimentos cardíacos e da pressão arterial,
suores, perda de apetite, falta de sono,
boca seca e tremores.
• Crônicos: fadiga e tensão.
• Causa
dependência
fenômeno de tolerância.
psicológica
e
EFEITOS PSÍQUICOS
• Agudos: imprevisíveis. Dependem da quantidade ingerida,
personalidade do usuário, humor e expectativas. Aparecem
de 30 a 90 minutos após a ingestão e duram
aproximadamente 6 horas. Pode produzir fenômenos
alucinatórios que envolvem um conjunto de percepções que
ocorre sem a presença de um objeto. As sensações são
"reais", provocando dor, prazer, medo, ansiedade e outras.
Também pode provocar uma modificação na percepção de
tempo, da sensação de espaço, de sensações do próprio
corpo e despersonalização (a pessoa não sabe mais quem
ou o que é). Pode ter "uma viagem boa"e ver formas
coloridas ou "uma viagem ruim" com crises depressivas.
Pode ocorrer também, uma mistura de informações
sensoriais chamada sinestesia, provocando sensações como
ouvir uma cor, ver um som, ou seja, as sensações auditivas
se traduzem em imagens e as imagens se traduzem em
sons.
EFEITOS PSÍQUICOS
• Crônicos:
pode levar ao aparecimento de
"flashbacks". Este fenômeno ocorre algum tempo
(semanas ou meses) depois do uso. É um fato de
causa desconhecida que leva a pessoa a ter todos
os sintomas psíquicos da experiência anterior,
sem ter tomado de novo a droga. Podem
manifestar psicoses como esquizofrenia ou
depressão profunda. Assim, o perigo não está
tanto na sua toxicidade para o organismo mas
sim no fato de que, pela perturbação psíquica, há
perda da habilidade de perceber e avaliar
situações de risco. O usuário julga-se com
capacidades ou forças irreais. Por exemplo, acha
que pode voar atirando-se pela janela ou andar
sobre as águas avançando mar adentro.
DIAGNÓSTICO
• ENTREVISTA COM PACIENTE
• ENTREVISTA COM FAMILIARES
• EXAME FÍSICO (dificilmente pode-se perceber o
uso por modificações da aparência física do
usuário. É possível notar alterações no humor e
surgimento de psicoses. Mas estes sintomas
podem surgir por muitas causas e não são,
portanto, específicos para o LSD).
TRATAMENTO
• NÃO EXISTE UM TRATAMENTO IDEAL
• ANALISAR OS CASOS INDIVIDUALMENTE
• TRATAR OS PACIENTE DE ACORDO COM O GRAU E
PONTO DE DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA
• CONSULTAS
PERIÓDICAS
MULTIDISCIPLINAR
• GRUPOS DE AUTO-AJUDA
COM
EQUIPE