Apresentaçao

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Terapia gênica - Princípios gerais
Modificação genética das células para
produzir efeito terapêutico
• Ex vivo: modificação genética feita em células
em cultura que são administradas ao paciente
• In vivo:
paciente
modificação
feita
diretamente
no
Terapia gênica - Princípios gerais
 Necessidade de
– se conhecer o gene terapêutico (clonagem
do gene)
– método para liberar o gene na célula alvo
 Métodos mais promissores: transferência
gênica através de adenovirus associado e
lentivirius
Células alvo para introdução de genes
 Células humanas:
hematopoéticas, fibroblastos, hepatócitos,
mioblastos, etc
 Células xenogênicas:
murinas, porcinas,
bovinas, outros primatas, etc
– Desvantagens:
transmissão
de
xenoosis (algumas desconhecidas)
retrovírus
e
Métodos para introdução do DNA alvo
 Virais
– Retrovírus
– Lentivírus
– Adenovírus
– Adenovírus associado
– Herpes simples
Transferência Gênica
Retrovirus (wild-type) DNA
LTR
gag
pol
env
LTR
Retrovirus
vector DNA
LTR
Packaging
cell line
Target DNA
Genome
Receptor
Packaged
retrovirus
vector
LTR
Proviral
RNA
RT
Proviral
DNA
Integration
Product of
expression
cassette
Genome
Target cell
Lentivirus (HIV-1)
 também codificam
tat e rev  genes regulatórios da expressão
genes acessórios
Vantagens
 promovem transporte ativo do complexo através do
nucleoporo
 infectam células que não estão em duplicação
Adenovirus
 derivados de sorotipos comuns, os quais a maioria
dos adultos já foi exposta
 eficientes para transferência gênica
 não se integram no genoma (episomal)
Transferência Gênica
Adenovirus (wild-type) DNA
E1
Expression
cassette (Target DNA)
Adenovirus
vector DNA
E3
E3
Complementing
cell line
Genome
Episomal
action
Receptor
Adenovirus
vector
Endosome
Product of
expression
cassette
Genome
Target cell
Adenovirus associado (AAV)
 Parvovírus humanos que requerem um adenovirus
para mediar infecção
 Eficientes para transferência gênica
 Não há doença conhecida associada com infecção
pelo AAV
 Podem integrar o genoma aleatoriamente ou
 Podem ter localização episomal
Métodos para introdução do DNA alvo
 Não-Virais
– LIpofecção
– Eletroporação
– Precipitação com Fosfato de cálcio
– Bombardeio de partículas
Transferência Gênica
Plasmid with
expression
cassette
(target DNA)
Lipossomes
Episomal
action
Fuse with
plasma membrane
Genome
Endosome
Product of
expression
cassette
Target cell
Transferência Gênica
 Injeção direta de DNA em células alvo
– Ex: Hemofilia B - injeção IM do gene do fator IX
Anemia - injeção IM do gene da eritropoetina
Neoplasias - injeção no tumor :
 Infusão ou
modificadas
implante
de
células

Gene p53

Gene suicida

Anti-sense
geneticamente
Regulatory Review Required for Gene
Transfer Trials
U.S.
 Comitê de Ética Local
 Comitê Local de Biosegurança
 FDA
 Recombinant DNA Advisory Committee, NIH
Brazil
 Comitê de Ética Local
 CONEP
 Comitê Nacional de Biosegurança
Terapia gênica para hemofilia
Vantagens
 níveis > 2% efeito terapêutico
 não é necessária regulação gênica refinada
 não é necessária expressão tecido específica
 rFVIII ou rFIX comerciais já existem
 avaliação da eficácia é fácil : níveis plamáticos
Ensaios Clínicos
 Ex vivo : transfecção de fibroblastos autólogos
com plasmideo contendo F.VIII
Transplante de fibroblastos autólogo
 Implantar células no omentum
 Ex vivo  pouco risco de transmissão para células
germinativas
 Expansão clonal de uma célula  risco mínimo de
mutagenesis
 Procedimento trabalhoso
Ensaios Clínicos
 In vivo
 Infusão EV de vetor retroviral expressando F.VIII
 Infusão EV de vetor adenoviral expressando F.VIII
 injeção IM de AAV/hF.IX
 infusão na artéria hepática de vetor AAV/ F.IX
Hemofilia
• Administração do vetor bem tolerada
• Não houve formação de anticorpos
• Detecção transitória do vetor em semem após infusão EV
de retrovirus ou adenovirus em artéria hepática
• Risco de transmissão para células germinativas parece
baixa
Hemofilia
• Outros tecidos além do fígado podem secretar fatores de
coagulação biologicamente ativo
• F.VIII administrado por métodos virais e não virais resultou
em aumento transitório deos níveis de fator VIII (até 2%) em
poucos pacientes
• Transferência de FIX mediada por AAV em músculo
esquelético resultou em expressão duradoura de F.IX, mas em
níveis subterapêuticos ( até 4%)
• Transferência de FIX mediada por AAV em fígado resutou em
aumento de até 11% nos níveis de F.IX.
Ensaios Clínicos
 41 pacientes hemofílicos submetidos à terapia
gênica
 Desafios
 sustentar efeito
 inibir resposta imune
 aumentar expressão do transgene
Gene da Eritropoetina para
tratamento de anemia
 Vetor não viral
 injeção
IM
em
camundongos
 estímulo elétrico
Hematócrito antes e após terapia gênica
com gene da EPO
95
Hematócrito (%)
85
EPO
75
65
55
45
35
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
O Sistema Tet-Off para controle da
expressão gênica
transativador
PCMV
TRE
pCMV
TRE
tetR
AD
Gene alvo
pCMV
Presença de
transcrição
Gene alvo
Ausência de
transcrição
Doxociclina ou
tetraciclina
Controle da expressão gênica pela
administração de Doxociclina
H em ató c rito (% )
95
85
75
65
55
45
Doxociclina
35
1
2
3
4
5
Se m a n as
6
7
8
9
Sangue Periférico
Medula Óssea
+ fatores de crescimento
Células
Progenitoras
Hematopoéticas
Placenta
Seleção CD34+
Crescimento in vitro
Transferência gênica
Infusão de células genéticamente alteradas
Correção de hemoglobinopatia
anemia falciforme e talassemia (camundongos)
Vetor: lentivirus
Gene: beta-globina
Transferência do gene para células CD 34+
Mieloablação e infusão das células modificadas
Correção de talassemia
Correção de doença falciforme
*
* *
X-LINKED SCID: FIRST EXAMPLE OF
THERAPEUTIC GENE TRANSFER
 Lethal disease
 Caused by gc cytokine
 receptor deficiency
 Curable by bone marrow
 transplantation
Cavazzana-Calvo et al. Gene
therapy of human severe
imunodeficiency disease.
Science :288:669, 2000
Terapia gênica para tratamento de
imunodeficiência grave
2 crianças de 8 e 12 meses de idade com mutação
da cadeia gama do receptor comum para citocina
– colhidas células precursoras hematopoéticas (CD 34+)
– introdução do gene alvo + retrovírus
– reinfusão das células modificadas na corrente circulatória
Resultado
– expressão do receptor nas células do sangue periférico e
nos linfócitos
– os linfócitos passaram a funcionar
– redução das infecções
Terapia gênica para tratamento de
deficiência de adenosina deaminase (ADA)
 Também causa imunodeficiência grave
 3 crianças com diagnóstico pré-natal
 colhido sangue de cordão umbilical e separadas
células precursoras (CD34+)
 introduzido gene da adenosina deaminase (ADA)+
retrovírus

LTR
c DNA Adenosina deaminase
 transplante autólogo
 Resultado: melhora das infecções
LTR
Detecção de vetor ADA por PCR
semiquantitativo
Kohn et al, 1995, Nature Medicine
Retrovirus-mediated wild-type p53 gene transfer
to tumors of patients with lung cancer
J.A. Roth, et al
Pretreatment (a and c) and
30 day posttreatment (b and
d) bronchoscopic images
Nature Medicine, Volume 2, Number 9, September 1996
Terapia Anti-sense
DNA alvo
DNA anti-sense
Transcrição
RNAm sense
RNAm anti-sense
Bloqueio da Tradução para proteína
Terapia Anti-sense
Atividade anti-linfoma com antisense BCL-2 (Webb
et al, Ann Oncol, 7(suppl.3),32,1996)
– Metodologia: 13 pacientes com linfoma que expressavam
bcl-2, em recaída após vários esquemas de quimioterapia
– 6 injeções parenterais do antisense
– Resultados:
1
paciente
com
resposta
completa,
pacientes com resposta parcial
Bcl-2 antisense oblimersen sodium (Genasense)
4
Produção de vacinas de tumor
autólogo
Ressecção e
cultivo de
células tumorais
gene
Imunoestimulação
das células modificadas
Injetar
células
sc
Testar expressão
gênica
Gene Suicida
Ex: HSV - TK
Herpes simples Timidina Quinase
Ganciclovir
Fosforilação do Ganciclovir
Morte celular
Células xenogênicas para terapia
gênica
Exemplo: Linhagem murina produtora de vetor
contendo o gene suicida timidina quinase + regiões
do vírus herpes simples para tratamento de Tumor
cerebral
Objetivo: induzir a transformação de uma pró-droga
em droga. O herpes simples tem afinidade pelo
sistema nervoso. A timidina quinase fosforila o
ganciclovir . O ganciclovir fosforilado destrói a
celula
Transferência de células produtoras de
HSV-tk em Tumor Cerebral
Ram et al, 1997 - Nature Medicine 3:1354
Ram et al, 1997 - Nature Medicine 3:1354
Segurança em Terapia Gênica
Vetor
adenoviral
expressando
gene
Ornitina
Carboxilase (OTC)
Infusão em artéria hepática em adultos com doença
leve ou heterozigotos
Setembro 1999, paciente com doença leve recebeu
altas doses de vetor ( 6x1011 vp/kg)
Desenvolveu febre, falência de múltiplos órgãos
Terapia gênica para tratamento de
imunodeficiência grave
Em 2002
11 pacientes em tratamento com boa resposta:
melhora da imunodeficiência
– 4 pacientes desenvolveram leucemia mielóide
aguda (2002 , 2003, 2004)
– Interrupção do protocolo
Pacientes com imunodeficiência teriam menos
chance de rejeitar células neoplásicas??
Toxicidade potencial da terapia gênica
 Relacionada ao vetor
- resposta imune
- integração
 Relacionada ao Transgene
- response imune
- superexpression
 Transmissão para células germinativas
Segurança em terapia gênica
Lentivirus e AAV têm maior chance de se integrar
em genes ativos (exons)
– Schroder et al (Cell, 2002)
– Nakai et al (Nature Genetics, 2003)
Conclusão
 Terapia gênica é uma realidade
Agradecimentos
• Margareth Castro Ozello
• Valder R.Arruda
• Marcelo Agostinho Salomão
• Denise Silvia Souza
• Dilmara Lopes Vicentim
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