apresentação_leilamaria

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LEILA MARIA
cantora e compositora
Dona de uma voz marcante, Leila Maria alia sua capacidade
de improvisação adquirida com o jazz - do qual é grande
fã – ao senso rítmico inato de quem tem suas raízes em
Madureira, terra de duas grandes escolas de samba cariocas,
Portela e Império Serrano.
O período em que trabalhou ao lado do maestro e clarinetista
Paulo Moura, como cantora de sua banda, também ajudou
a consolidar seu fraseado único tanto ao interpretar os
Standards jazzísticos quanto os brasileiros.
Com quatro álbuns lançados, Leila também tem registros
em outros dois: convidada por Ed Motta divide com ele uma
faixa de seu CD jazzístico, Dwitza; e participa da coletânea
lançada pela Biscoito Fino, Compasso Samba e Choro. A
cantora também pode ser vista no filme “Como Esquecer”
(2010/EH! Filmes), estrelado por Ana Paula Arósio e Murilo
Rosa e no qual, a convite da diretora Malu De Martino,
interpreta a canção de Cole Porter “Get Out of Town”.
Seu último trabalho, o álbum Holiday in Rio, onde interpreta
Standards do jazz imortalizados por Billie Holiday, ganhou
o Prêmio da Música de 2014 na categoria “Álbum em Língua
Estrangeira”. O CD conta com a presença de músicos do
calibre de Cristóvão Bastos, Itamar Assiére, Delia Fischer
e Sheila Zagury para citar alguns do total de 45 músicos
envolvidos no projeto lançado pelo selo carioca Biscoito
Fino.
Formações:
Duo: Leila Maria + piano
Atualmente, e já há mais de dois anos, a cantora se apresenta
Quarteto: Bateria, Baixo, Piano
todas as Terças-Feiras com o trio do pianista Osmar Milito
Quinteto: Bateria, Baixo, Piano, Sax
(Sérgio Barrozo/baixo e Pascoal Meirelles/bateria) no Bar
Sexteto: Bateria, Baixo, Violão/
Grand Prix, do Hotel Novo Mundo no Flamengo/RJ.
Guitarra, Piano, Sax.
DISCO
GRAFIA
DA CABEÇA AOS PÉS
DWITZA_ED MOTTA
VÁRIOS_COMPASSO, SAMBA E CHORO
GPA, 1997
Universal
Biscoito Fino
A
cantora participa ainda da
Neste primeiro CD, Leila interpreta
Leila sempre teve
Caetano, Djavan, Jorge Mautner entre
o respeito e o
coletânea da Biscoito Fino,
outros grandes compositores, trazendo
carinho dos músicos;
Compasso Samba & Choro,
ainda sete de suas próprias canções.
muitos deles, nomes
em sua sexta edição. A
consagrados de nossa
série foi toda gravada
música. Um destaque
ao vivo durante shows
OFF KEY
CANÇÕES DO AMOR DE IGUAIS
Rob Digital, 2004
Deckdisc, 2007
é Ed Motta, cantor, multi- instrumentista,
realizados no Paço Imperial, Rio de Janeiro, em
compositor e produtor que a convidou para
2001. Leila relê o clássico Marambaia, famoso nas
dividir com ele uma das faixas de seu CD
versões de Carmen Costa e Elis Regina; e revela
Dwitza (Universal) e também a temporada
o parentesco que o samba Me Deixa em Paz, de
Monsueto, tem com o Blues.
O intervalo entre o primeiro e
Este trabalho é resultado de uma
de shows para lançá-lo no Rio, em 2002.
este segundo álbum, só fez bem
parceria entre a cantora e o jornalista
Na época, Ed disse em entrevistas que,
ao canto de Leila. Produzido
e crítico musical Antonio Carlos
para ele, Leila “é uma das maiores cantoras
e idealizado por José Milton,
Miguel, a quem passamos a palavra:
vivas do mundo”.
o CD reúne grandes Standards
“Parafraseando Gertrude Stein,
brasileiros com suas versões para
‘uma canção de amor é uma canção
o Inglês, tornadas famosas por grandes nomes do jazz
de amor é uma canção de amor’. Para qualquer tipo de
como Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Sarah Vaughn.
paixão, sexo, gênero, número, grau... Como as desse disco,
Com arranjos e o piano de Cristóvão Bastos, o álbum
que também têm a peculiaridade de estarem conectadas
é hoje uma referência musical e está, desde 2005,
ao universo gay: por suas letras, por terem sido adotadas
sendo distribuído na Europa pelo selo alemão ZYX
por esse público ou pela opção de seus autores. Grandes
Music, (http://www.zyxmusic.com/Music/Worldmusic/
canções que, na voz de Leila Maria, uma das maiores
South-America/Off-Key-6876.html) que também inclui
cantoras brasileiras, ganham elegantes roupagens de pop,
algumas de suas faixas nas coletâneas que lançam,
jazz e sons eletrônicos. E, independentemente do tema,
como a série intitulada Cafe Copacabana.
esse é um disco para apaixonados pela grande música”.
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PAR
COLETÂNEAS
VÁRIOS_CAFÉ COPACABANA
VÁRIOS_PÁGINAS DA VIDA (Trilha da novela)
ZYX Music
(Off Key/Rob Digital, 2004)
HOLIDAY IN RIO - LEILA MARIA CANTA BILLIE
Biscoito Fino
Este Vol. 2 da série
Em 2006, a
de coletâneas
gravação de Dindi
lançadas a partir
(Off Key/Rob
O último álbum gravado por Leila ganhou o Prêmio da Música Brasileira de 2014 na
de 2005 pela ZYX
Digital, 2004) foi
categoria Álbum em Língua Estrangeira. Em Novembro/2015 o selo Biscoito Fino lançou
Music, tem faixas
incluída na trilha
o belo trabalho concebido e realizado de maneira independente por um empresário que,
de Bebel Gilberto,
sonora “lounge” da
grande fã da cantora e de Billie Holiday, decidiu homenagear a segunda e presentear a
Miúcha e Maria Bethania entre outros. A
novela da Rede Globo, Páginas da Vida.
primeira, bem à maneira dos antigos mecenas. O disco reúne grandes nomes da cena
faixa número 8, é a versão de Leila para
A música era tema dos personagens de
musical brasileira, como os pianistas Cristóvão Bastos e Itamar Assiére e até mesmo
Off Key (Desafinado).
Sonia Braga e Tarcisio Meira.
um quarteto de cordas, tornando-se uma raridade num momento em que se prioriza o uso da tecnologia em
detrimento de músicos reais. Veja no link abaixo, matéria da Veja Rio sobre o disco e o show comemorativo do
centenário de Billie Holiday. http://vejario.abril.com.br/blog/solta-o-som/solta-o-som/leila-maria-canta-billieholiday-ao-vivo-e-em-disco
SOLISTAS
DISSONANTES
O depoimento de
Leila está, junto
ao de outras
12 cantoras, no
livro “Solistas
Dissonantes – Uma
história (oral) de cantoras negras”, do
pesquisador paulista Ricardo Santhiago.
O livro, lançado em Outubro/2009,
“Posso até cantar um samba e canto mesmo - mas quando eu
se transformou em um show no SESC
quiser cantar, não porque querem que eu cante”, situa Leila
Pinheiros/SP, em Março/2010, que teve
Maria em sentença lapidar do depoimento para o jornalista e
uma versão reduzida apresentada também
historiador Ricardo Santhiago, autor do ótimo livro “Solistas
na Modern Sound/RJ ainda no mesmo ano.
Dissonantes - História (Oral) de Cantoras Negras”.
Lançado neste mês de outubro, como resultado de um curioso
trabalho de pesquisa desenvolvido pelo autor entre 2006 e 2009 para
um trabalho de pós-graduação da USP, o livro traz à tona - através de
relatos orais de 13 cantoras negras brasileiras - mágoas, devoções e
crenças de excelentes intérpretes que desafiaram lei extraoficial do
mercado fonográfico que confina solistas negras aos guetos do samba,
do funk ou de qualquer outro ritmo enquadrado no rótulo “negro.
Prefaciado por Cida Moreira com
texto sensível em que a cantora
Poucas cantoras, como a divina Elizeth Cardoso (1920 - 1990),
expressa admiração pelas colegas
conseguiram construir carreira regular fora desse enquadramento
negras, o livro é interessante
pautado por um racismo disfarçado. Saudada como referência pioneira
porque são profundos alguns
pela maioria das entrevistadas, Alaíde Costa foi outra solista que, em
balanços pessoais feitos pelas
pleno reinado branco da Bossa Nova, se impôs e pagou alto preço
por isso.
treze solistas dissonantes,
nascidas num país mulato em que
as maiores estrelas da música
“Quando eu comecei a cantar (...), havia uma certa discriminação em
são estranhamente brancas até
relação à minha postura musical. Todos diziam: ‘É... Ela canta bem, mas
no Estado mais negro do Brasil: a
canta difícil e escolhe músicas difíceis’. Difícil foi lidar com isso. Difícil foi
Bahia festiva de Daniela Mercury,
vencer essa barreira”, pondera Alaíde, no último dos 13 depoimentos
reunidos no livro, encerrado com brilhante texto em que o autor analisa
as histórias colhidas sob perspectiva acadêmica e ressalta que o piano
é o símbolo do status quase sempre negado a essas cantoras idealistas
que recusaram ficar na cozinha da música brasileira. Mulheres que não
jogaram o jogo do masculino meio fonográfico!!
Para ler a íntegra da resenha, siga o link:
http://www.geledes.org.br/acontecendo/variedades/2757-resenha-delivro-solistas-dissonantes
Ivete Sangalo e Claudia Leitte.
EM BOA
COMPANHIA
Com Alaíde Costa, no
show de lançamento
do livro “Solistas
Dissonantes”, de
Ricardo Santhiago.
(SESC Pinheiros-SP,
Março/2010)
Foto: Alessandra Fratus
Com Paulo Moura no Festival
Internacional Jambalaya Jazz.
(Cais do Oriente/RJ, 2003)
No Projeto Novas Gafieiras com o Jazzfieira
do pianista Itamar Assiére. (CCBB-RJ,
Outubro/2010)
Foto: Arquivo
Foto: Jorge Ferreira
Com a Orquestra Imperial no
projeto Teatro Rival Mais Tarde.
(Setembro/2010)
Foto: Arquivo
Participação especial no
show de Jorge Mautner.
(Sala Funarte-RJ,
agosto/2010)
Recebendo a cantora
Kay Lira em seu show
no Hotel Novo Mundo.
(Março, 2015).
Foto: Maurício Maestro
“Canja” de Phillipe Baden Powell em seu show 8 Cordas,
com o guitarrista Alfredo
Foto: Jorge Ferreira
Foto: Cristina Granato
Com Luiz Melodia e
o pianista e
arranjador Tomás
Improta, ensaiando
para o show
do projeto Sete
em Ponto.
(Uni Rio, Julho/2011)
Com Ana Paula Arósio na
festa de lançamento do
filme “Como Esquecer”,
de Malu De Martino.
Convidada pela diretora,
Leila interpreta no filme
a canção Get Out of Town,
gravada em seu primeiro
CD. (Cais do Oriente – RJ,
Setembro/2010)
Foto: Ana Colla
IMPRENSA
& RELEASES
NOTAS MUSICAIS
Este entra em cena somente no segundo número,
Um guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro
alterando a pulsação de Canções e Momentos (Milton
com resenhas de discos, críticas de shows e notícias
Nascimento e Fernando Brant, 1986). Sim, como
sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs.
QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2011
Instrumento do criador, voz de Leila Maria valoriza
canções e momentos
dizem os versos de Brant, “há canções e há momentos
em que a voz é um instrumento que amarra todos nós
e é um só sentimento na plateia e na voz”.
Foi assim com a pequena plateia que se encantou com
a voz de Leila Maria em muitos momentos do show,
iniciado com Amor em Paz (Tom Jobim e Vinicius de
Moraes, 1959). A música soberana de Antonio Carlos
Em Julho/2011, o projeto “7 em Ponto” da
Prefeitura do Rio recebeu, em apresentação única,
a dupla LM&LM. Leila, fã de Luiz desde a primeira
vez que o viu, pôde realizar o sonho de trabalhar
com um de seus ídolos da MPB.
Resenha de Show - Projeto Música no Solar
Jobim (1927 - 1994) domina o roteiro que entrelaça
Título: Leila Maria & Bandoo
samba e bossa nova com o viés jazzístico do Bandoo -
Artista: Leila Maria
perceptível especialmente em Desafinado (Tom Jobim
Local: Solar de Botafogo (Rio de Janeiro, RJ)
e Newton Mendonça, 1958).
Data: 1º de junho de 2011
Cotação: * * * * 1/2
Em cena, Leila Maria é do tipo de cantora que se
porta como um músico. Suas expressões de prazer
O Brasil (ainda) continua sem saber que Leila Maria é
enquanto os arranjos se desenrolam sinalizam que
cantora tão boa quanto as incensadas intérpretes norte-
ninguém está mais seduzida pela música do que ela,
americanas de pop jazz. Às vezes, até melhor - como
a cantora, dona de apurado senso rítmico, qualidade
mostrou no primoroso show que apresentou na noite de
comprovada em So Nice, a célebre versão em inglês
quarta-feira, 1º de junho de 2011, no Solar de Botafogo,
do Samba de Verão (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle,
no Rio de Janeiro (RJ), dentro do projeto Música no Solar.
1964). E é justamente por ser cantora de absoluta
(...) a cantora carioca arquiteta um disco feito com o
musicalidade que ela sustenta nos vocalises a Coisa
grupo liderado pelo pianista Tomás Improta.
nº 5(Moacir Santos e Mário Telles, 1965), mais
conhecida como Nanã. Com sua voz, instrumento
O texto acima é parte de um artigo no
blog do norte-americano Kalamu ya
Salaam sobre jazz que pode ser lido
completo em:
É a prévia deste projeto - intitulado Leila Maria &
criador e do dom divino, Leila Maria busca harmonias
Bandoo - que a intérprete vem apresentando em shows
que se escondem em cada obscuro vão - para citar um
pelo circuito carioca com a alta categoria vocal já
verso de Todos os Instrumentos, a excelente música
conhecida pelos músicos. Somente a abordagem dada
de Joyce que Gal Costa - então no ápice vocal - lançou
por Leila e seu Bandoo a Dindi (Tom Jobim e Aloysio
em 1987 e que Leila revive com seu Bandoo numa
de Oliveira, 1959 - com letra em inglês de Ray Gilbert)
interpretação que rivaliza com a de Gal.
já faz com que o show mereça o céu. É uma das coisas
mais lindas que existem na música neste ano de 2011,
Neste número, Leila se permite usar a linguagem
inclusive pelo arranjo arrebatador de Improta, grande
corporal para realçar com gestos e expressões
Luiz Melodia e Leila Maria: duas grandes vozes da
http://www.kalamu.com/
músico que merecia figurar com mais frequência
o sentido dos versos de Joyce. Todos os
música brasileira se encontram no palco do Teatro
bol/2008/08/04/dianne-reeves-
nas fichas técnicas dos discos gravados no Brasil.
Instrumentos é grande canção que origina um (outro)
Carlos Gomes, na terça (5), no projeto Sete em Ponto.
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grande momento desse show sofisticado que reiterou
Leila mostra o repertório dos discos Off Key e Canções
Do início ao fim da apresentação, ouve-se uma cantora
a injustiça de o Brasil (ainda) não saber quem é a
do Amor de Iguais. Depois é a vez de um dueto em
em sintonia com seus músicos, em estado de graça.
cantora Leila Maria. (Mauro Ferreira - Jornalista e
Juventude Transviada e Fadas. Melodia encerra a noite
Uma cantora cuja voz é um instrumento que interage
crítico carioca especializado em música)
com sucessos de sua carreira. (Rafael Sento Sé)
prazerosamente o tempo todo com o piano de Improta,
o sax de Chico Costa, o baixo de Rodrigo Ferreira e a
bateria de Lúcio Vieira.
IMPRENSA
& RELEASES
BRASIL DEL 27/12/2010. Parte II
Moacyr Luz: Rio 449 anos
La carioca Leila Maria da anni viene
affermandosi come una delle migliori
cantanti di area jazzistica, in Brasile.
Já vivi sensações parecidas: tesouros sem arco­íris, pérolas livres das ostras,
tudo à vista só esperando você
In luglio, la casa discografica Rob
Digital lancia in Europa il disco
O DIA
`Off key`, già uscito in patria, in
cui la vocalista interpreta in inglese
Rio - Um azul de outono tinge o céu carioca. Faz calor. É a muda, lagarta
una serie di standard della música
e borboleta, primavera em graus de verão no Rio De Janeiro. A quentura é
popular brasileira. Parallelamente,
sintomática, temperatura de exageros, mas a cidade permanece brisa com os oitis
il produttore José Milton prepara
fazendo a sombra do meu caminho. O percurso atravessa uma rampa do Aterro.
il secondo volume dell`album, che
Nella prossima puntata di “Brasil” verrà a trovarci un
Passam poucas pessoas sobre o trânsito sufocado de fim de tarde. Esses novos
potrebbe essere distribuito da una
grande musicista italiano, da anni innamorato della
horários enganariam até Galileu em suas descobertas. major. (Antonio Forni)
musica brasiliana: Mario Biondi. Con lui ascolteremo una
Aliás, como me surpreendo todos os dias com o luxo e pecado desse balneário abaixo do Equador. Aponto
selezione di brani dei suoi artisti brasiliani preferiti e
http://musibrasil.net/articolo.
alcune canzoni del suo repertorio evidentemente ispirate
pro Palácio do Catete, um belo jardim público, paisagem de interior onde já se esgoelou o alto poder do
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país. Só restam o som do suicídio e a saudade de Ciro Monteiro, vizinho à Rua Silveira Martins. Estou na
alla musica brasiliana. A partire da questa settimana Sergio
Hovaghimian, grande esperto di Brasile, ci parlerà di alcuni
fra i più rappresentativi nomi della bossanova. La prima
autrice ed interprete che incontreremo sarà Joyce, che ha
scritto brani per i più famosi interpreti contemporanei. A Rio de Janeiro abbiamo recentemente incontrato l’interprete
brasiliana Leila Maria che presenterà agli ascoltatori italiani
il suo nuovo CD “Canções do amor de iguais”
Nel corso della settimana,nelle notti dal lunedì al venerdì,
vi invitiamo ad ascoltare “Brasil: Suoni e Culture dal
Mondo”, un programma che esplora a 360 gradi le migliori
espressioni musicali del mondo latino e non solo.
Più di 450 minuti a settimana di suoni e colori dal Brasile
e dal resto del mondo, riascoltabili su podcast da scaricare
all’interno del sito Rai.
Brasil
Condotto e ideato da Max de Tomassi
a cura di Danilo Gionta
regia di Gianni Grimaldi
collaborazione di Gianmaurizio Foderaro (Radiounomusica)
http://www.rai.tv/dl/RaiTV/programmi/media/ContentItem29adb80b-d930-4142-b4ab-dcba1a07c0f0-radio1.html
esquina, esperando o sinal. Reparo a beleza austera do Hotel Novo Mundo. Um saguão de histórias. Foi num
dos seus aposentos que, após marcar o milésimo gol, Pelé foi dormir o sono dos justos. Algumas reformas
justificam o batismo fiscal escrito em latão no mármore marrom. Entro. Pergunto a respeito do piano bar,
coisa e tal, e apontam pro jirau: - Hoje é o maestro Osmar Milito com Paschoal Meireles, Alex Rocha e a cantora Leila Maria. Pescoço esticado, me debruço sobre a ansiedade e consigo aguçar alguns acordes. O gerente finaliza: - Fique à vontade pra subir, não cobramos couvert artístico. Rio de Janeiro. Li que foi Coelho Neto quem a chamou de maravilhosa e inspirou André Filho a compor a
marcha que encerra os nossos bailes de Carnaval. Mais: é o hino que nos emociona nas cerimônias oficias,
no salão de um Itamaraty de subúrbio, na final da Taça Guanabara. Essa mulher, cantada por Noel e Paulo
da Portela, comemora 450 anos em março próximo, e continua esbelta, cocota, descolada e eterna feito a
garota de Ipanema. Misteriosa, a cidade me escondia uma tatuagem musical: o piano de Osmar Milito. Meia­luz, escuto standards americanos tabelando com Baden Powell e Paulo Cesar Pinheiro. Leila e sua
voz Billie numa bela versão de ‘Al Of Me’, dicção do Harlem na Praia do Flamengo, ecoando glissados
no contrabaixo e sutis vassourinhas na caixa da bateria. De alma lavada, tomo o rumo de casa. Já vivi
sensações parecidas: tesouros sem arco­íris, pérolas livres das ostras, tudo à vista só esperando você
entrar. Foi assim com a Rua Jogo da Bola, a vila de casas da Júlio Fragoso, em Madureira; o Beco do Rato, na
Joaquim Silva, as sardinhas da Miguel Couto. Vivo de véspera, notas brancas na partitura. De encantos mil,
fecho a crônica entre trombones e serpentinas: “Coração do meu Brasil”.
Link para a matéria: http://odia.ig.com.br/noticia/opiniao/2014-12-12/moacyr-luz-rio-449-anos.html
IMPRENSA & RELEASES
LEILA MARIA CANTA BILLIE HOLIDAY AO VIVO E EM DISCO
Mais comprido do que o habitual, por boas razões, este post trata de um show que promete e de um disco
premiado, porém inédito
Ao show:
Nesta terça (7), a cantora Leila Maria solta a voz na happy hour do bar Grand Prix, no Hotel Novo Mundo (Praia
do Flamengo, 20). Sempre entre 18h e 22h, sem cobrança de ingresso ou couvert artístico, a tradicional sessão
Leila, desolada, havia ganhado do empresário algumas cópias do CD e as distribuiu. Um dos presenteados
foi José Maurício Machline, idealizador do Prêmio da Música Brasileira. Extasiado com o trabalho, ele
inscreveu Holiday in Rio – Leila Maria Canta Billie na disputa de 2014, na categoria “melhor álbum em língua
estrangeira”, e deu-se o inusitado: sem ser lançado, preso ao espólio de seu generoso mecenas, o disco ganhou
um prêmio. Incensado e pouco ouvido, Holiday in Rio – Leila Maria Canta Billie atraiu o interesse da gravadora
Biscoito Fino, que aguarda liberação jurídica para (finalmente) lançar o disco.
As últimas previsões para o final feliz dessa história dão conta de que o sinal verde sai ainda nesse semestre.
Enquanto isso, Leila Maria canta Billie ao vivo mesmo, na happy hour do Hotel Novo Mundo, no dia do
centenário de nascimento da grande estrela do jazz.
Matéria no site da Veja Rio, Coluna “Solta o Som”, de Pedro Tinoco, link: http://vejario.abril.com.br/blog/soltao-som/solta-o-som/leila-maria-canta-billie-holiday-ao-vivo-e-em-disco
de boa música conta ainda com os tarimbados Osmar Milito (piano), Paschoal Meirelles (bateria) e Sergio
Barrozo (contrabaixo) – três nomes de prestígio na música instrumental brasileira.
A novidade da próxima apresentação está no repertório: geralmente recheada de variados standards nacionais
e estrangeiros, a seleção do quarteto vai ser totalmente dedicada a Billie Holiday (1915-1959), ícone do jazz,
no dia do seu centenário de nascimento. Leila, uma estudiosa da vida e da obra de sua homenageada, vai
falar sobre Billie entre um número e outro. Na parte musical estão garantidos God Bless The Child e Don’t
Explain, duas preciosidades com letra composta pela cantora americana, além de clássicos do porte
de Sophisticated Lady, de Duke Ellington.
Ao disco:
Leila Maria tem experiência, voz aveludada e notável senso de divisão rítmica, virtudes que a deixam à
vontade na homenagem à diva. Ostenta longa trajetória nos palcos e quatro CDs lançados. Da Cabeça aos
Pés (1997), Off Key (2005) e Canções do Amor de Iguais (2007) são os três primeiros. O quarto é o nosso
assunto. Holiday in Rio – Leila Maria Canta Billie, foi produzido em 2013, ganhou o Prêmio da Música
Brasileira no ano passado (na categoria álbum em língua estrangeira) e, incrível, seus 5 000 exemplares
prensados ainda não encontraram o natural destino da comercialização.
Tudo começou com Pedro Lazera. Dono da Imifarma, empresa paraense com uma poderosa rede de farmácias
no Norte e no Nordeste do país, o executivo encantou-se pela voz de Leila Maria e a convidou para entrar em
estúdio e homenagear Billie Holiday. Um fã de Lady Day, Lazera também enxergava na iniciativa uma nova
oportunidade de negócio: pensava em diversificar os produtos à venda em sua rede, como fazem as drugstores
americanas, e começaria pelo disco. O empresário não economizou.
Pagou o trabalho de mais de quarenta músicos profissionais – os conceituados pianistas Cristóvão Bastos
e Itamar Assiere, entre muitos outros – nas treze faixas do álbum, além de direitos autorais e a tiragem
numerosa. Com o disco finalizado, milhares de cópias em suas caixas prontas para ganhar as prateleiras,
Lazera morreu, vítima de um enfarte.
Leila Maria: show no Hotel Novo Mundo e disco que interessou a gravadora Biscoito Fino
A Billie Holiday carioca »
LEILA MARIA FAZ HOMENAGEM AOS 100 ANOS DE BILLIE HOLIDAY EM DISCO
Carioca conseguiu abrasileirar 13 temas do repertório mais significativo da diva americana sem
abusar de cacoetes da bossa nova
Kiko Ferreira EM CulturaPublicação:08/11/2015 15:00Atualização:08/11/2015 14:13
Às vezes, um atraso pode gerar “a” oportunidade. Em 2012, a cantora Leila
Maria produziu e gravou o disco Leila Maria canta Billie Holiday in Rio, tributo à
americana considerada a melhor cantora de jazz do mundo. A iniciativa surgiu
da sugestão do empresário Pedro Lazera, dono de uma rede farmácias no Norte
e Nordeste. Fã de jazz, ele pretendia criar um selo e diversificar o leque de
produtos de suas lojas, vendendo música de qualidade. Saiu a primeira leva
de 5 mil discos, mas, antes que eles pudessem ser comercializados, o dono da
ideia faleceu. No processo de inventário, o projeto ficou no limbo, aguardando
decisões jurídicas para ser enviado ao mercado.
Coluna Parada Obrigatória, Cristovam De Chevalier
(O Globo Zona Sul, 23/04//2015)
IMPRENSA & RELEASES
Resenha por Rafael Cavalieri
A história tem contornos de novela. Produzido em 2013,
o disco Holiday in Rio — Leila Maria Canta Billie teve
prensagem de 5 000 cópias e ganhou o Prêmio da Música
Brasileira no ano passado (categoria álbum em língua estrangeira), mas ainda não foi lançado.
Leila Maria gravou homenagem
brasileira para Lady Day
Apesar de ter recebido o Prêmio de Música Brasileira em 2014 na categoria
álbum em língua estrangeira – a partir de uma cópia enviada a José Maurício
Machline, idealizador do evento –, o CD só pôde servendido agora, com
distribuição da gravadora Biscoito Fino. A oportunidade está no fato de ele sair
justamente quando se celebra o centenário de nascimento de Billie Holiday
(1915-1959). Esse é um dos raros projetos brasileiros a festejar a carreira de
Lady Day.
O disco começou a ser esboçado em 2005, quando Lazera viu a cantora em um show do trio de Durval Ferreira,
no Rio de Janeiro. Ideia proposta e aceita, Leila, que já havia apresentado versões para temas como You’ve
changed e Embraceable you no Bar do Tom, em 2003, passou a reunir o grupo de 40 músicos que a ajudaram
a dar consistência e variedade ao processo. Com sete arranjadores-pianistas (Délia Fischer, Sheila Zagury,
Cristóvão Bastos, Fernando Costa, Itamar Assiére, Rodrigo Braga e Paulo Midosi) e repertório de ualidade, Leila
construiu um tributo de alto teor emocional.
Com três ótimos discos no currículo – o atemporal Off key (2005), o temático Canções de amor de iguais(2007)
e sua estreia promissora, Da cabeça aos pés (1997) –, essa carioca conseguiu abrasileirar 13 temas do
repertório mais significativo da diva americana sem abusar de cacoetes da bossa nova, como costuma ocorrer
com iniciativas desse tipo, mantendo o espírito jazzístico de Lady Day.
Faixa a faixa
O adiamento da chegada às lojas, um tormento que envolve
a morte do empresário Pedro Lazera, entusiasta e mecenas
do trabalho, além de um imbróglio jurídico, tem data para
acabar: o disco sai até o fim de outubro pelo selo Biscoito
Fino. No sábado (3), Leila Maria celebra a boa-nova interpretando clássicos na voz de Billie Holiday, como God Bless
COMES LOVE
EMBRACEABLE YOU
I’LL BE SEEING YOU
GOOD MORNING HEARTACHE
LOVE ME OR LEAVE ME
THE VERY THOUGHT OF YOU
YOU GO TO MY HEAD
EASY LIVING
EVERYTHING HAPPENS TO ME
YOU’VE CHANGED
THE SAME OLD STORY
GOD BLESS THE CHILD
WING, BROTHER, SWING
the Child, e pérolas brasileiras, a exemplo de Ilusão à Toa
(Johnny Alf). Um trio de baixo, piano e bateria a acompanha.
Leila Maria: standards do jazz e pérolas
brasileiras no programa (Foto: Cristina Granato)
Veja Rio, 30/09/2015. Link para a matéria online: http://
vejario.abril.com.br/atracao/leila-maria/
Link para a matéria na internet:
http://divirta-se.uai.com.br/app/noticia/musica/2015/11/08/noticia_musica,173820/leila-maria-faz-homenagem-aos-100-anos-de-billie-holiday-em-disco.shtml
DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015
Leila Maria mostra total domínio do jazz ao cantar Billie
no CD ‘Holiday in Rio’
Resenha de CD
Título: Holiday in Rio - Leila Maria canta Billie
Artista: Leila Maria
Gravadora: Biscoito Fino
Cotação: * * * * 1/2
Sem informações prévias, é difícil detectar a
nacionalidade brasileira de Leila Maria pela audição de
Comes love, primeira das 13 músicas do álbum em que
a extraordinária cantora carioca dá voz a composições
gravadas pela cantora norte-americana Billie Holiday
(1915 - 1959). Standard do jazz que debutou em 1939
em musical da Broadway, Comes love (Sammy H. Stept,
Lee Brown e Charles Tobias) ganha registro irretocável,
arranjado pela pianista Délia Fischer e cantado por
Leila sem nada dever às cantoras norte-americanas de
jazz.
É assim com quase todas as 13 faixas de Holiday in
Rio - Leila Maria canta Billie, álbum gravado em 2012
que chega ao mercado fonográfico, com distribuição
da gravadora Biscoito Fino, somente neste ano de 2015
- coincidentemente quando o universo pop celebra
o aniversário de nascimento de Lady Day - por conta
de questões jurídicas, uma vez que o empresário
patrocinador do disco morreu durante o processo
e o álbum acabou arrolado no espólio do mecenas.
Produzido pelo pianista Paulo Midosi, o disco chega em
tempo de celebrar os 100 anos de nascimento de Billie
- embora não tenha sido idealizado com tal objetivo - e
de mostrar, mais uma vez, que Leila Maria é uma das
maiores cantoras do Brasil.
É fato que Billie foi mais fundo na interpretação deste
fino repertório. Isso fica bem claro na comparação
entre os registros de Good morning, heartache (Ervin M.
Drake, Irene Higginbotham e Dan Fischer, 1946) - doído
jazz bluesylançado por Billie em 1946 - feito pelas duas
cantoras. Uma música cheia de mágoa como Everything
happens to me (Tom Adair e Matt Dennis, 1949)
também foi prato cheio para uma intérprete à flor da
pele como Billie e, nesse quesito, Leila não a supera.
Só que Leila, sagaz, resistiu à tentação de imitar Billie
no canto dessas 13 músicas, seguindo seu próprio
caminho, dividindo os arranjos das 13 músicas entre
sete pianistas. E o resultado é um disco de jazz à
clássica moda norte-americana que serve de modelo
para qualquer cantora que queira se aventurar
pelos standards do gênero.
Leila faz a festa ao cantar Billie porque domina a língua
do jazz. Tem apurado senso rítmico como provam sua
abordagem de Love me or leave me (Walter Donaldson
e Gus Kahn, 1928), arranjada pela pianista Sheila
Zagury, e sobretudo seu registro de Swing, brother,
swing (Walter Bishop, Lewis Raymond and Clarence
Williams, 1936), o tributo à era do swing que encerra o
disco com arranjo de Rodrigo Braga. Tem também um
perfeito entendimento musical do que pede canções
como You got to my head (Fred Coots e Haven Gillespie,
1938), esta arranjada por Paulo Midosi com cordas
orquestradas por Fernando Moura.
A propósito, cordas também adornam The very thought
of you (Ray Noble, 1934) - música gravada por tantos
cantores norte-americanos que nem é associada de
imediato a Lady Day - em indício de que Leila Maria
teve, desta vez, à sua disposição uma produção com
recursos financeiros compatível com a grandeza de sua
voz.
O único título da discografia de Leila que se aproxima
da sofisticação de Holiday in Rio é Off key (Rob Digital,
2004), disco produzido por José Milton com repertório
formado por famosas versões em inglês de músicas
brasileiras - a maioria de compositores associados à
Bossa Nova como Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994).
Recursos à parte, Leila dá aula de canto ao longo das 13
faixas deste álbum.
Por mais que tenha senso de improvisação, a
cantora jamais joga nota fora ao interpretar músicas
como You’ve changed (Carl Fischer e Bill Carey, 1941)
- ouvida em arranjo do pianista Cristóvão Bastos
- e Easy leaving (Ralph Rainger e Leo Robin, 1937),
faixa que teve seu arranjo confiado ao pianista Itamar
Assiere. Não há exibições egoicas de virtuosismo vocal
emHoliday in Rio. A maestria da cantora - de afinação
e emissão perfeitas - se revela naturalmente, sem
esforço.
E a naturalidade com que Leila Maria encara
músicas já gravadas por vozes icônicas como
a de Billie e a de Frank Sinatra (1915 - 1998)
somente reitera a grandeza de seu canto. Um
canto jazzístico que merecia mais atenção do
Brasil, ainda que Holiday in Rio jamais faça
concessões ao Brasil. Em bom português, Leila
canta jazz como as grandes cantoras norteamericanas de jazz, com um inglês tão perfeito
que, se quisesse, poderia se passar por uma
cantora de lá.
E Leila canta jazz sem qualquer resquício
de uma brasilidade que atentaria contra a
natureza desses 13 standards. Mas Leila Maria
é daqui, do Brasil. E cabe ao Brasil se dignar
a ouvir com mais atenção e zelo uma de suas
mais injustiçadas cantoras. Postado por Mauro Ferreira às 19:40 3
Link para a matéria:
http://www.blognotasmusicais.com.
br/2015/11/leila-maria-mostra-total-dominiodo.html
IMPRENSA &
RELEASES
IMPRENSA &
RELEASES
O ator Morgan Freeman na plateia
do seu show no Cais do Oriente/RJ.
(Abril/2002)
Photo: Denildo Pinto
Coluna Mauro Ferreira,
Jornal o Dia de 09/11/2015
No Allegro Bistrô da extinta loja de discos Modern
Sound, onde foi a primeira cantora a se apresentar regularmente. Copacabana – RJ, 2004
Foto: Denildo Pinto
Entrevista para O Estado de São Paulo. Link:
http://cultura.estadao.com.br/noticias/
musica,leila-maria-canta-as-cancoes-de-billieholiday-em-cd,10000015497
CONTATO
Lygia Marina Pires de Moraes
[email protected]
Tel.: 55 (21) 99967-6581
[email protected]
Com o pianista Rodrigo Braga, fez um pioneiro
show no palco do desfile da griffe Mara Mac,
no Fashion Rio. (MAM-RJ, Setembro/2005.
Foto: Arquivo
Entrevista para o El País. Link: http://
brasil.elpais.com/brasil/2016/02/27/
cultura/1456584379_500757.html
https://www.facebook.com/Leila-Maria-Oficial-173355852764764/
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