Cancêr de Pâncreas

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CIRURGIA DO PÂNCREAS
Câncer do Pâncreas
Dr. José Jukemura
assistente doutor serviço de
vias biliares e pâncreas da
FMUSP
adenocarcinoma de pâncreas
Epidemiologia
Incidência (EUA 2003) 30700 casos novos
Mortalidade
30000 óbitos
5a causa de morte em
nos EUA
10a causa de morte por câncer no Brasil
NCIH 2003
INCA 2003
Câncer de Colon - sobrevida 5 anos
doença a distância
local/e avançado
localizados
todos estadios
0
20
40
60
80
100
Sci. Am. Setembro 1996
Câncer de Pâncreas - sobrevida 5 anos
doença a distância
local/e avançado
localizados
todos estadios
0
20
40
60
80
100
Sci. Am. Setembro 1996
adenocarcinoma de pâncreas
Estádio no diagnóstico
20 % ressecáveis
30 % localmente avançados
50% doença metastática
NCIH 2003
CÂNCER DO PÂNCREAS
tratamento cirúrgico
RESSECABILIDADE
ressecáveis
irressecáveis
27 pacientes (18%)
120 pacientes
jan 92- mar 99 SVBP FMUSP
Câncer do pâncreas
quadro clínico / laboratorial
•
•
•
•
•
•
Dor abdominal
Icterícia
Emagrecimento
Vômitos
Diabetes
Marcadores tumorais
Câncer do pâncreas
tratamento curativo
• Ressecção cirúrgica
• Tratamento adjuvante
Ressecções cefálicas
Machado MC et al. Surg Gynecol Obstet 1976: 143;271
técnica para ressecção lateral
tratamento cirúrgico do câncer do
pâncreas – corpo/cauda
Casuística
Serviço de Cirurgia de Vias Biliares e Pâncreas da
Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo do
Departamento de Gastroenterologia do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo
Período de 1990 a 2003
Cinqüenta e seis pacientes portadores de
adenocarcinoma
pancreático
submetidos à ressecção tumoral com
intuito curativo
Sexo e idade
Masculino
Feminino
Total
Número (%)
24 (42,8%)
32 (57,1%)
56 (100%)
Idade média
(anos)
58,12
57,88
57,91
Variância
( anos)
41-71
39-78
39-78
Estadiamento (UICC- 2002)
Estadio
N
%
IA
4
7,14
IB
8
14,2
IIA
12
21,4
IIB
30
53,7
III
2
3,5
Total
56
100
Ressecção da veia porta
(VP)
Ressecção VP
N
%
Não
46
82,1
Sim
10
17,9
Total
56
100
Ressecção da veia porta: confirmação histológica
Invasão
N
%
Cirúrgica
10
17,9
Histológica
2
3,6
Total
56
100
Complicações cirúrgicas
Incidência
Tipo
n
%
Fístula pancreática
12/53*
22,6
Retardo esvaziamento gástrico
11/54
20,4
Sangramento
7 /54
12,9
Infecção
6 /54
11,1
Total
24/54
44,4
* em um paciente não foi possível encontrar dosagem de amilase
Mortalidade
Ressecções pancreáticas
Mortalidade
centros especializados: 1- 4%
Yeo C et all. Ann Surg 1997; 226: 248
Büchler M et all. Arch Surg 2003; 138: 1310
SCVBP: 3,5% (2/56)
Perini MV. Tese de Mestrado. FMUSP 2005
Sobrevivência global cumulativa dos pacientes
submetidos à ressecção cirúrgica
Média: 24,9 m
Sobrevivência cumulativa dos pacientes portadores de
adenocarcinoma pancreático submetidos a ressecção
cirúrgica quanto ao estadio
Estad
io
n
Sobrevida
média
(meses)
Ia
4
35,3
Ib
7
42,1
IIa
12
20,6
IIb
29
23,6
III
2
10,7
Total
54
24,9
Cirurgia paliativa
Alívio dos sintomas
Qualidade de vida
Complicações
Mortalidade
Sobrevida ?
Critérios de Irressecabilidade
• Invasões vasculares confirmadas à
dissecção :
Veia porta , v.mesentérica superior
Artéria mesentérica superior, artéria
hepática
• Metástases a distância
• Condições clínicas inadequadas
Metástases ganglionares
Invasão local
Raiz do mesentério
Indicação de cirurgia paliativa
• Irressecabilidade verificada à dissecção
• Doença avançada com :
Obstrução duodenal associada
25 % dos casos HCFMUSP
Fracasso do tratamento endoscópico
34 % das indicações (van Wagensveld,Br J Surg ,1997)
Complicações da prótese
objetivos
• Tratamento da icterícia obstrutiva
• Tratamento ou profilaxia da obstrução duodenal
• Tratamento da dor
• Confirmação anatomopatológica do diagnóstico
tratamento cirúrgico paliativo do
câncer do pâncreas - icterícia
hepatico jejuno anastomose
coledoco duodeno anastomose
colecisto duodeno ou jejuno
anastomose
obstrução duodenal
ESTUDOS MULTICÊNTRICOS
• EUA - 1180 casos
reoperação por obstrução - 12 %
mortalidade de 25 %
Neuberger, Am J Surg 1993
• França – 2493 casos
reoperação por obstrução - 16 %
Huguier, Eur J Surg Oncol 1993
Gastroenteroanastomose
Gastroenteroanastomo
• Indicação profilática
estudo prospectivo 85 casos
morbidade e mortalidade:
retardo da realimentação:
reoperação por obstrução:
n.s.
28 %
9%
Cunha et al ,European HPBA Congress,1995
Gastroenteroanastomose
• Retardo no esvaziamento
14 a 28 %
Mais freqüente em operação profilática
Recirculação do alimento
Alteração motora do antro devida à secção
Gastroenteroanastomose
Machado et al,Hepatogastroenterology
Gastroenteroanastomose
Resultados em 19 pacientes
Vômitos pós-op. imediato: 1 (GECA)
Vômitos pós-op. tardio: 0
Óbitos pós-op. imediato :
0
Machado,MCCM Rev Col Bras Cirug 26:216, 1999
Tratamento da dor
Bloqueio da inervação
•Videotoracoscopia
(n. esplancnicos)
•Transcutâneo
(plexo celíaco)
•Alcoolização intraoperatória
Álcool absoluto 20 ml agulha 20/22
Resultados da Alcoolização
• Exequível em quase todos os casos
• Desaparecimento ou redução da dor
• Duração média de 3 meses
• Recidiva na fase final
em 65 %
Sobrevida maior atingindo 21 meses
Lillemoe, Ann Surg , 1993
Tumores periampulares
irressecáveis
97 pacientes
09/1997 a 09/2004
n
%
Pâncreas
81
82,8
Papila –Duodeno 12
13,1
Vias Biliares
4
4,1
Tratamento cirúrgico paliativo do
câncer periampular HC - FMUSP
Critérios de Irressecabilidade
Metástase Hepática
62%
Metástase Peritoneal
Localmente Avançados
38%
Tratamento cirúrgico paliativo do
câncer periampular HC - FMUSP
Procedimentos
DBD + GE
DBD
75 %
15 %
Colecisto + GE
Colecisto-jejuno
6%
4%
Tratamento cirúrgico paliativo do
câncer periampular HC - FMUSP
Resultados
Bilirrubinas
pré op. 15,3 mg%
pós op. 2,5 mg %
60% dos pacientes
BT < 2,0 em 2 semanas
Tratamento cirúrgico paliativo do
câncer periampular HC - FMUSP
Complicações
Retardo esvaziamento
Infecção
Sangramento
TEP
Fístula biliar
12 %
17 %
8%
1%
1%
Mortalidade 4 %
Tratamento cirúrgico paliativo do
câncer periampular HC - FMUSP
Re – internações
Hemorragia digestiva
Dor
Abscesso
Sub oclusão
Recidiva icterícia
Intervalo até internação
Sobrevida média
9 casos
3 casos
2 casos
1 caso
1 caso
1 caso
7,8 meses
9,9 meses
X
Falha do tratamento
Complicações
Multiplas sessões
Mortalidade
Taylor MC et al. Liver Transpl. 2000; 6(3):302-8.
Serviço de Cirurgia das Vias Biliares e Pâncreas
Tumor de pâncreas
Estadiamento
Irressecável
Potencialmente ressecável
C/ comorbidades
C/ comorbidades
Sobrevida < 6m
S/ comorbidades
S/ comorbidades
Sobrevida > 6m
Re-estadiamento intra-operatório
Derivação endoscópica
DPT
Dupla derivação cirúrgica
Alcoolização
Tratamento do câncer do pâncreas
Cirurgiões
Gastroenterologistas
Prof. Jose Eduardo M. da Cunha
Prof. Carlos Mott
Prof. Dulce R. Guarita
Dr. Emilio E. Abdo
Dra. Sonia Penteado
Dr. Jose Jukemura
Dr. Andre L. Montagnini
Endoscopistas
Dr. Ricardo Jureidini
Oncologista
Dr. Andre S. Matheus
Dr. Fauze Maluf
Dr. Marcos V. Perini
Dra Miriam Honda Dr. Everson Artifon
Radiologistas
Dr. Manoel Rocha
Dr. Roberto Blasbag
Patologista
Dra Rosely Patzina
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