testes 6ª série ensino fundamental

PROFESSOR: Lincoln Marques
BANCO DE QUESTÕES - CHTS - 2ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO
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(...) Em nome da Santíssima e Indivisível Trindade e conforme as palavras das Sagradas Escrituras, segundo as
quais todos os homens devem ter-se como irmãos, Suas Majestades o Imperador da Áustria, o Rei da Prússia e o
Imperador da Rússia permanecerão unidos por laços de verdadeira e indissolúvel fraternidade: considerando-se
compatriotas, em toda ocasião e em todo lugar, eles se prestarão assistência, ajuda e socorro (...).
Trecho do Art. XII do Tratado da Santa Aliança, citado por AQUINO, R. S. L. História das sociedades: das
sociedades modernas às sociedades atuais. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1983.
01- A partir da leitura do texto acima, considerando o período histórico que marca o fim do império napoleônico e a
ascensão das forças absolutistas do antigo regime no ano de 1815:
a) Disserte acerca do papel da Santa Aliança na retração das doutrinas liberais herdadas da revolução francesa.
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b) Apresente dois (2) princípios norteadores do congresso de Viena (1815), explicando-os.
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(...) A burguesia, durante seu domínio de classe, apenas secular, criou forças produtivas mais numerosas e mais
colossais que todas as gerações passadas em conjunto. A subjugação das forças da natureza, as máquinas, a aplicação da
química à indústria e à agricultura, a navegação a vapor, as estradas de ferro, o telégrafo elétrico, a exploração de
continentes inteiros, a canalização dos rios, populações inteiras brotando na terra como por encanto – que século anterior
teria suspeitado que semelhantes forças produtivas estivessem adormecidas no seio do trabalho social? (...)
MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. O manifesto do partido comunista. Porto Alegre: L&PM, 2007.
02- A partir da leitura do texto acima:
a) Explique o papel econômico da burguesia, no contexto da virada do século XVIII para o XIX, segundo a análise dos
autores do texto do manifesto comunista.
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b) Indique três princípios do comunismo defendidos por Marx e Engels.
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(...) Se a estratégia é a unidade política, a tática cuidadosamente escolhida exclui qualquer caminho
revolucionário. A história coloca limitações ao acionar agentes que de alguma maneira estão construindo a Itália. Os liberais
de Cavour concebem a unidade do país como uma conquista, um alargamento do Estado piemontês e do patrimônio da
dinastia que o governa; nunca como um movimento nacional que se processa a partir dos níveis mais profundos do povo.
POMER, Leon. O Surgimento das Nações. São Paulo: Atual; Campinas:
Editora da Universidade de Campinas, 1985.
03- A partir da leitura do texto acima, referente ao processo de unificação da Itália:
a) Indique duas (2) características políticas do Estado italiano criado na segunda metade do século XIX.
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b) Analise a relação existente entre as doutrinas nacionalistas, defendidas pelos grupos liberais, e o afastamento das
camadas populares no processo de consolidação do Estado italiano.
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“Na origem desse movimento das nacionalidades, confluem a reflexão, a força dos sentimentos e o papel dos
interesses. Política e economia interferem estreitamente, e é justamente essa interação que constitui a força de atração da
ideia nacional, pois se dirigindo ao homem em sua integridade, ela pode mobilizar todas as suas faculdades a serviço de
uma grande obra a ser realizada, de um projeto capaz de despertar energias e inflamar espíritos.”
RÈMOND, R. O Século XIX – 1815-1914. São Paulo: Cultrix, 1976, p.150.
04- No século XIX, os movimentos nacionalistas difundiram-se pela Europa. Sobre esses nacionalismos é correto afirmar
que:
(A) O Congresso de Viena criou a Santa Aliança com o objetivo de apoiar militarmente, se necessário, os movimentos
liberais em toda a Europa.
(B) A guerra entre Prússia e França, em 1870-1871, culminou com o Tratado de Frankfurt, em que a França cedia a
região da Alsácia-Lorena, rica em minerais.
(C) Os movimentos revolucionários de 1830 e 1848 apenas serviram para sedimentar os termos do Congresso de
Viena.
(D) Os nacionalistas italianos tiveram fortes opositores à unificação do país, como os Carbonari, uma sociedade
secreta que pregava os valores da velha Itália.
(E) Entre as consequências óbvias do Congresso de Viena, podemos destacar a unificação italiana e alemã.
05- Em 1830 o rei Carlos X, líder da reação conservadora na França, após diversos sinais de que não respeitaria os direitos
constitucionais, aplicou um golpe político (dissolução da Assembleia Nacional) com a intenção de restaurar o
absolutismo. Como resultado deste processo, explode as jornadas gloriosas de Julho, em Paris, que tiveram como
consequência a:
(A) Proclamação da República, em que se destacou Luis Bonaparte de Orleans, que organizou a construção do
Partido da Ordem.
(B) Eliminação do absolutismo dos Bourbons e a instalação de uma Monarquia liberal sob o governo de Luís Felipe de
Orleans.
(C) Supressão do absolutismo bourbonico e instauração de uma Monarquia liberal a partir da liderança de Luis Felipe
de Orleans e Bragança.
(D) Organização de uma nova Assembleia Nacional a partir do retorno ao trono francês de Luis XVIII, sobrinho de
Napoleão Bonaparte.
(E) Instauração de uma República aristocrática, liderada pela alta burguesia (girondinos) em acordo com os setores
aristocráticos sobreviventes do período revolucionário.
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06- As unificações políticas da Alemanha e da Itália, ocorridas na segunda metade do século XIX, alteraram profundamente
o equilíbrio político europeu. Entre os acontecimentos históricos desencadeados pelos processos de unificações,
encontram-se:
(A) a ascensão de Luis Felipe de Orleans na França, a expansão dos levantes operários nas cidades alemãs de
Berlim e Hanover e o acirramento das disputas militares e diplomáticas entre Alemanha e Dinamarca.
(B) a aliança política entre Alemanha e França contra as pretensões territoriais austríacas, a explosão de revoltas
camponesas nas cidades austríacas e a ascensão de G. Garibaldi ao trono italiano em 1861.
(C) o nacionalismo revanchista francês, após a derrota na guerra contra a Prússia em 1871, o aumento das disputas
comerciais e territoriais entre Inglaterra e Alemanha e o enfraquecimento político do Império Austro-Húngaro.
(D) a aliança política entre França e Alemanha contra as pretensões italianas, a crise econômica do Império AustroHúngaro e a diminuição das disputas comerciais entre Inglaterra e Itália.
(E) o nacionalismo revanchista francês, a aliança militar entre Áustria, Rússia e Prússia contra as pretensões inglesas
e a ascensão de Luis Bonaparte ao trono italiano em 1871.
O Sete de Abril de 1831, mais do que o Sete de Setembro de 1822, representou a verdadeira independência
nacional, o início do governo do país por si mesmo, a Coroa agora representada apenas pela figura quase simbólica de
uma criança de cinco anos. (...)
CARVALHO, J. Murilo. Documentação política, 1808-1840. In: Brasiliana da Biblioteca Nacional.
Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional/Nova Fronteira, 2001.
07- Considerando a leitura do texto acima, podemos afirmar que:
(A) A abdicação de Pedro I em 1831 representou a vitória dos setores políticos liberais, favorecendo a ruptura
dinástica que ainda atrelava o Brasil a Portugal.
(B) A abdicação de Pedro I em 1831 representou a vitória dos setores políticos conservadores, favorecendo a
aproximação dinástica entre Brasil e Portugal.
(C) A abdicação de Pedro I em 1831 representou a vitória dos setores políticos radicais, favorecendo a ruptura
dinástica que ainda atrelava o Brasil a Portugal.
(D) A abdicação de Pedro I em 1831 representou a vitória dos setores políticos conservadores, favorecendo a ruptura
dinástica que ainda atrelava o Brasil a Portugal.
(E) A abdicação de Pedro I em 1831 representou a vitória dos setores políticos radicais, favorecendo a ruptura
dinástica que ainda atrelava o Brasil a Portugal.
08O período regencial foi um dos mais agitados da história política do país e também um dos mais importantes.
Naqueles anos, esteve em jogo a unidade territorial do Brasil, e o centro do debate político foi dominado pelos temas da
centralização ou descentralização do poder, do grau de autonomia das províncias e da organização das Forças
Armadas.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 2 ed. São Paulo: EDUSP, 1995. p. 161.
• Sobre as várias revoltas provinciais ocorridas durante o período da Regência, podemos afirmar corretamente que:
(A) foram levantes políticos que ameaçaram constantemente a unidade territorial do Império do Brasil, levando
conservadores e liberal a editarem reformas administrativas para a antecipação da maioridade de Pedro II.
(B) foram revoltas de caráter aristocrático, ocorridas em sua maioria nas províncias do nordeste, favoráveis ao retorno
de D. Pedro I ao trono imperial e a recolonização do país pelos portugueses.
(C) podem ser vistas como respostas das elites locais à estrutura política centralizadora do Império, que restringia a
autonomia financeira e administrativa das províncias.
(D) em sua maioria, eram revoltas lideradas pelos grandes proprietários de terras que exigiam uma posição mais forte e
centralizadora do governo imperial contra as revoltas escravas que explodiam constantemente.
(E) foram revoltas sem expressão política para o Império, sendo facilmente repelidas pelas tropas da Guarda Nacional,
criada em 1832 pelo governo regencial para representar os interesses das elites agrárias do país.
09Os dois grandes partidos imperiais (…) completaram sua formação (…) como agremiações políticas opostas. Mas
havia mesmo diferenças ideológicas ou sociais entre eles? Não passariam no fundo de grupos quase idênticos,
separados apenas por rivalidades pessoais? Muitos contemporâneos afirmam isso.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2003, p.93.
• Considerando o contexto político do Brasil Imperial entre o 1º e 2º Reinado, podemos afirmar que a transcrição acima
se refere aos partidos:
(A) Radical e Liberal, que formaram a estrutura bipartidária vigente na Regência e no 2º Reinado.
(B) Republicano Progressista, grupos hegemônicos ao longo do Primeiro Reinado e com diferenças consideráveis
entre si.
(C) Progressista e Conservador, que se constituíram nas principais forças políticas em ação no Segundo Reinado.
(D) Conservador e Positivista, que constituíam a maioria dos grupos políticos do país no século XIX.
(E) Conservador e Liberal, que dominaram a cena política brasileira até a proclamação da República em 1889.
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GABARITO
01- a) A criação da Santa Aliança no contexto que marca a queda do império napoleônico simbolizou o avanço da reação
conservadora dos Estados de tradição absolutista (Áustria, Prússia e Rússia) contra os ideais liberais e nacionalistas
que se espalharam rapidamente pela Europa após 1789. Enquanto uma aliança militar, a Santa Aliança possuía como
objetivo principal liquidar qualquer movimento de tendência nacionalista e/ou liberal, evitando assim novas sedições e
revoltas e dando respaldo diplomático aos princípios norteadores do Congresso de Viena, realizado em 1815.
b) Restauração – princípio que definia o direito das dinastias depostas pela Revolução Francesa de retornarem ao
comando dos seus respectivos Estados.
Legitimidade – princípio que definia a legalidade do retorno dos governantes depostos por Napoleão a partir do
respeito à linhagem, dinastia e vínculos familiares tradicionais.
02- a) Segundo Marx e Engels, a burguesia, enquanto classe social possuía a função histórica de incentivar e patrocinar o
desenvolvimento das forças e relações produtivas, determinando a superação do mundo feudal aristocrático
(absolutista) pelo mundo capitalista.
b) Abolição da propriedade privada; Socialismo enquanto fase de transição; Igualdade Social.
03- a) Monarquia Constitucional e Parlamentarista.
b) As doutrinas nacionalistas, defendidas pelos setores liberais moderados, desdobraram-se na definição de um
discurso elitista voltado a desmobilizar as organizações operárias e camponesas a partir da ideia de uma
nacionalidade que diferenciava os trabalhadores italianos dos outros mas que ao mesmo tempo retirava deles o direito
ao voto e a representação política, evitando assim reformas que alterassem a ordem estabelecida.
04- (E)
05- (B)
06- (C)
07- (A)
08- (A)
09- (C)
MCS/1004/BANCODEQUESTOES/CHTS/CHTS - 2a SERIE – ENSINO MEDIO – 1a ETAPA – 2011 – LINCOLN MARQUES.DOC
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