Santidade - Comunidades.net

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Santidade reunião de senhoras.
Sl.77.13 - O teu caminho, ó Deus, é em santidade; que deus é grande como o nosso
Deus?
Rm 1.4 - e que com poder foi declarado Filho de Deus segundo o espírito de
santidade, pela ressurreição dentre os mortos-Jesus Cristo nosso Senhor,
Isaías 6:3 -E clamavam uns para os outros, dizendo: "Santo, santo, santo é o
SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória".
Com estas palavras, os serafins louvaram a Deus por sua perfeita santidade. 800 anos
depois, João viu, numa visão semelhante, os quatros seres viventes proclamando: "Santo,
Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso" (Apocalipse 4:8). Talvez a única outra
característica de Deus que tem a mesma importância de sua santidade seja seu amor (1 João
4:8). De Gênesis ao Apocalipse, as Escrituras enfatizam a santidade de Deus. É um aspecto
de sua natureza que nós devemos estudar muito e freqüentemente.
O significado da palavra "santo"
Santo quer dizer "separado". Deus é separado de nós em dois sentidos. Primeiro, ele é
o Criador e nós somos suas criaturas. Ana louvou o Deus único, porque "É o que tira a vida
e a dá" (1 Samuel 2:2,6). Esta diferença excede nossa imaginação. Como Criador, ele está
acima de todos os povos (Salmo 99:1-3). Isaías fala da grandeza de Deus em relação à
criação. Ele é "o eterno Deus, o SENHOR, o Criador..." (Isaías 40:28). No mesmo
capítulo, Deus desafia suas criaturas com estas palavras: "A quem, pois, me comparareis
para que eu lhe seja igual? -- diz o Santo" (Isaías 40:25). A conclusão importante de
Isaías é que as criaturas não são nada em comparação com o Criador: "Eis que as nações
são consideradas por ele como um pingo que cai de um balde e como um grão de
pó na balança; as ilhas são como pó fino que se levanta. Nem todo o Líbano basta
para queimar, nem os seus animais, para um holocausto. Todas as nações são
perante ele como coisa que não é nada; ele as considera menos do que nada, como
um vácuo. Com que comparareis a Deus? Ou que coisa semelhante confrontareis
com ele?" (Isaías 40:15-18). Deus é separado de nós porque ele nos criou do nada.
O segundo sentido em que Deus é santo trata de sua relação com o pecado. Ele é puro e
certo, acima de todo pecado e toda maldade. Por esse motivo, ele é separado dos homens
pecadores. "Então, Josué disse ao povo: Não podereis servir ao SENHOR, porquanto
é Deus santo, Deus zeloso, que não perdoará a vossa transgressão nem os vossos
pecados. Se deixardes o SENHOR e servirdes a deuses estranhos, então, se voltará,
e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos ter feito bem" (Josué 24:19-20). Deus
é separado de nós porque ele nos criou com livre arbítrio, e nós decidimos pecar. Deus nos
convida a ser santos, livres do pecado, pela graça e pelo amor dele (1 Pedro 1:15-16). Deus
é Santo. A santidade é uma qualidade central de Deus. Ele não apenas decide o que é
certo; ele mesmo é certo! Por exemplo, é impossível que Deus minta (Hebreus 6:18). Eliú
entendeu esse fato quando disse: "...longe de Deus o praticar ele a perversidade, e do
Todo-Poderoso o cometer injustiça" (Jó 34:10).
Deus ama a justiça. Salmo 24 mostra que Deus aceita os puros e justos. Pela santa
natureza dele, não há outra possibilidade. "Porque a palavra do SENHOR é reta, e todo
o seu proceder é fiel. Ele ama a justiça e o direito; a terra está cheia da bondade
do SENHOR" (Salmo 33:4-5). Da mesma forma que ele ama os justos, ele rejeita a
iniqüidade e os malfeitores. As palavras de Salmo 5:4-5 são claras e até duras: "Pois tu não
és Deus que se agrade com a iniqüidade, e contigo não subsiste o mal. Os
arrogantes não permanecerão à tua vista; aborreces a todos os que praticam a
iniqüidade." Quando Habacuque procurou entender os atos de Deus, ele baseou sua
pergunta na justiça de Deus: "Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a
opressão não podes contemplar..." (Habacuque 1:13). Porque Deus é santo, ele usa
linguagem revoltante para descrever o pecado. Ele diz que idolatria é "coisa abominável
que aborreço" (Jeremias 44:4). Ele compara o pecado ao lamaçal no qual a porca se
revolve e ao vômito que o cachorro lambe (2 Pedro 2:22). Nas Escrituras, não se pode
separar o pecado da morte e da corrupção de decomposição que associamos com a morte. Se
tais imagens nos enjoam, é porque o pecado é nojento para Deus.
A santidade de Deus é revelada na palavra.
O homem aprende discernir entre o bem e o mal através da revelação de Deus nas
Escrituras, o Espírito Santo tem revelado para nós as coisas de Deus para que possamos
desenvolver a mente de Cristo. É importantíssimo entender que a desobediência a qualquer
mandamento que Deus tem nos dada é ofensa contra a própria pessoa dele. Pense nesse fato
na próxima ocasião que você enfrenta a tentação de deixar de lado algum mandamento do
Senhor, dizendo que "Deus não se importa com isso". Ele se importou em falar. Ele se
importou em mandar seu Filho para ensinar e para morrer. Ele se importou em enviar os
apóstolos ao mundo.
O pecado é a desobediência da vontade de Deus. Qualquer pecado, o menor que seja
nas opiniões dos homens, é traição e ingratidão em relação ao nosso Criador. Jesus disse que
o amor a ele exige obediência aos seus mandamentos (João 14:15). O Pai havia falado a
mesma coisa quase 1500 anos antes (Êxodo 20:6).
A santidade de Deus é revelada na ira dele.
Encontramos nas Escrituras diversas ocasiões em que Deus mostrou sua ira contra
pecadores. " porquanto rejeitaram a lei do SENHOR dos Exércitos e desprezaram a
palavra do Santo de Israel. Por isso, se acende a ira do SENHOR contra o seu povo,
povo contra o qual estende a mão e o fere, de modo que tremem os montes e os
seus cadáveres são como monturo no meio das ruas. Com tudo isto não se aplaca a
sua ira, mas ainda está estendida a sua mão." (Isaías 5:24-25).
Deus explicou o castigo do povo desobediente: "O SENHOR advertiu a Israel e a
Judá por intermédio de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo:
Voltai_vos dos vossos maus caminhos e guardai os meus mandamentos e os meus
estatutos, segundo toda a Lei que prescrevi a vossos pais e que vos enviei por
intermédio dos meus servos, os profetas.... e venderam_se para fazer o que era
mau perante o SENHOR, para o provocarem à ira. Pelo que o SENHOR muito se
indignou contra Israel e o afastou da sua presença; e nada mais ficou, senão a
tribo de Judá" (2 Reis 17:13,17-18). Estas conseqüências do pecado foram previstas por
Samuel no início do reino de Israel, 300 anos antes de Isaías. Samuel disse: "Se, porém,
não derdes ouvidos à voz do SENHOR, mas, antes, fordes rebeldes ao seu
mandado, a mão do SENHOR será contra vós outros, como o foi contra vossos
pais" (1 Samuel 12:15). Às vezes, pessoas descartam tais exemplos da ira de Deus,
sugerindo que o Deus do Velho Testamento é diferente do que o do Novo Testamento.
Enquanto a aliança realmente mudou, o Deus que nos governa é o mesmo. A santidade dele
não diminuiu, e ele continua rejeitando pecado e pecadores. A ira de Deus é inseparável de
sua santidade. Se Deus aceitasse o pecado, ele não seria santo.
Quando meditamos sobre a santidade de Deus, ficamos mais fortes e mais
determinados a viver livres do pecado. Considere três aplicações que devemos fazer no nosso
dia-a-dia. Precisamos entender melhor a gravidade do pecado. Não é brincadeira. Não é
pequena coisa. Não existe "pecadinho". Devemos valorizar mais o amor profundo de Deus em
nos salvar do pecado, e viver como povo grato. Este importante trabalho não será feito por
grandes projetos humanos nem à base de obrigação. A pessoa que medita todos os dias na
santidade de Deus, que agradece pela graça de Deus na sua própria vida.
Nosso desafio
Nós fomos criados à imagem de Deus, e desafiados a imitar o caráter dele. Tanto no
Velho Testamento como nos dias de hoje, a santidade é o alvo de todos os servos de Deus.
Paulo nos encoraja: "Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de
toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade
no temor de Deus" (2 Coríntios 7:1).
a santificação tem sido um elemento essencial na relação entre Deus e seu povo. Esta
qualidade de ser separado do pecado é uma característica fundamental da santidade de
Deus, que tem que ser desenvolvida como parte do caráter de seus filhos.
Deus Quer um Povo Santo
Desde a criação, Deus quis um povo santo. Ele desejou uma comunhão especial com
os homens que fossem capazes de andar com ele e falar com ele numa união especial. Mas a
própria natureza de Deus estabelece limites para tal associação. Seu caráter santo não pode
permitir ser contaminado pelo pecado e pela corrupção. Os homens só podem estar na sua
presença se forem puros. Adão e Eva andavam no mesmo jardim que Deus, e falavam com
ele. Mas logo pecaram e perderam esta convivência especial. Foram expulsos do jardim do
Éden separados de Deus o que foi a morte espiritual que Deus havia prometido como
conseqüência do pecado. Povo sem santidade não podia permanecer na presença do santo
Deus. Depois que gerações de pecadores morreram num mundo corrompido, Deus escolheu
os descendentes de Abraão para serem um povo santo. Ele os separou da má influência dos
senhores egípcios e preparou uma terra onde poderiam habitar livres da corrupção dos povos
idólatras. Ele até mesmo lhes deu uma lei especial, que ressaltava a distinção entre o puro e
o impuro. Deus explicou a necessidade da pureza deles quando lhes deu essa lei:
"Eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque
eu sou santo. Eu sou o Senhor, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso
Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo" (Levítico 11:44-45).
Contudo, o povo que Deus havia selecionado excepcionalmente e resgatado não permaneceu
santo. Os israelitas repetidamente exibiram seu pecado aos olhos de Deus. Deus ainda quer
um povo santo, e providenciou, através de Cristo, o meio de purificar os pecadores para
servirem-no. Os cristãos são o povo santo de Deus (1 Pedro 2:5,9). Aqueles que se dizem ser
seguidores de Jesus deverão conduzir-se como um povo santificado e purificado da impureza
do mundo.
A
Santificação
é
Essencial
para
ter
Comunhão
com
Deus
(2 Coríntios 6:14 - 7:1)
Esta santificação é baseada em nossa relação com Deus. Ele quer ter íntima comunhão
com seu povo santo. Os cristãos têm imenso privilégio de serem chamados de filhos do
próprio Deus! “Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifi-quemo-nos de toda impureza,
tanto da carne como do espírito, aper-feiçoando a nossa santi-dade no temor de Deus”.
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