história

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HISTÓRIA
PRÉ-VESTIBULAR
LIVRO DO PROFESSOR
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© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do
detentor dos direitos autorais.
I229
IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. —
Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]
696 p.
ISBN: 978-85-387-0574-1
1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.
CDD 370.71
Disciplinas
Autores
Língua Portuguesa
Literatura
Matemática
Física
Química
Biologia
História
Geografia
Francis Madeira da S. Sales
Márcio F. Santiago Calixto
Rita de Fátima Bezerra
Fábio D’Ávila
Danton Pedro dos Santos
Feres Fares
Haroldo Costa Silva Filho
Jayme Andrade Neto
Renato Caldas Madeira
Rodrigo Piracicaba Costa
Cleber Ribeiro
Marco Antonio Noronha
Vitor M. Saquette
Edson Costa P. da Cruz
Fernanda Barbosa
Fernando Pimentel
Hélio Apostolo
Rogério Fernandes
Jefferson dos Santos da Silva
Marcelo Piccinini
Rafael F. de Menezes
Rogério de Sousa Gonçalves
Vanessa Silva
Duarte A. R. Vieira
Enilson F. Venâncio
Felipe Silveira de Souza
Fernando Mousquer
Produção
Projeto e
Desenvolvimento Pedagógico
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Segunda Guerra
Mundial
As cartas na mesa
“Na tarde de 7 de setembro de 1940, a Luftwaffe
iniciou a batalha de Londres. Hitler e Goering tinham
plena confiança que a vitória já estava ao alcance
de suas mãos. Entretanto, a Força Aérea Alemã não
tardaria a sofrer nova e decisiva derrota. A RAF ainda
estava de pé e seus caças, uma vez mais, iriam infligir
perdas ruinosas às esquadrilhas atacantes.
A luta começou com um surpreendente ‘raid’
realizado por 300 bombardeiros, escoltados por 600
caças. Em duas ondas sucessivas, os aviões alemães
sobrevoaram o estuário do Tâmisa e conseguiram
abrir caminho até o centro de Londres. Em poucos
minutos, arrojaram uma verdadeira chuva de bombas sobre a capital, provocando grandes incêndios
e a destruição de numerosos edifícios. Ao cair da
noite, os alemães reiniciaram seus ataques e continuaram, sem interrupção, até o amanhecer. Às 5
horas da manhã, as sirenas anunciaram finalmente a
conclusão do bombardeio. Enormes nuvens de fumo
obscureciam o céu da capital e, à beira do Tâmisa,
ardiam grandes incêndios. No total, a Luftwaffe
lançou sobre Londres, nessa trágica jornada, 330
toneladas de bombas explosivas e 440 recipientes
de bombas incendiárias. Mais de 300 civis tinham
morrido e 1337 ficaram feridos.”
(Londres em Chamas! A Segunda Guerra Mundial. n. 7.
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Rio de Janeiro: Codex, 1965. p. 18.)
Os problemas que afetaram o mundo, no decorrer da década de 1920 e consequentemente da de
1930, promoveram uma grande corrida armamentista,
levando a explosão do segundo grande conflito do
nosso século. Então, podemos afirmar que a crise
de 1929 foi um dos pontos mais importantes para
desencadear a Grande Guerra, aliada às medidas
protecionistas, que promoveram o crescente nacionalismo entre as nações, culminando mais tarde na
explosão do conflito de proporções mundiais.
Tudo já estava combinado: os países perdedores
da Primeira Guerra foram os mais afetados após o
conflito, principalmente com o advento da Grande
Depressão, no ano de 1929. As fontes de matériasprimas foram dominadas pelos países vencedores,
que com sua riqueza instauraram uma nova ordem
mundial comandada pelos EUA e pelo Japão. Em
busca de seu título de potência lá estava a URSS,
difundindo um novo ideal, o socialismo.
Vários foram os fatores que levaram ao conflito,
entre eles medidas para o combate da crise acirraram
o antagonismo entre os países, levando ao crescimento do nacionalismo e da indústria bélica. Havia ainda
o medo de revoluções sociais associadas diretamente
aos problemas gerados pela Grande Depressão. Todos estes fatores acarretaram a ascensão de regimes
totalitários e autoritários pela Europa, como o nazismo na Alemanha, e o fascismo na Itália.
Outros fatores também foram responsáveis em
dar o pontapé inicial ao conflito, principalmente o
choque entre as potências por interesses próprios.
Nas vésperas da guerra (1939), a URSS e a
Alemanha assinaram o Pacto Germano-soviético de
não-agressão, firmando a paz entre as duas nações.
Seis anos antes (1933) do pacto, Hitler ascendia ao
poder na Alemanha e dava início à sua política de
expansionismo vital apoiado por uma forte máquina
de propaganda.
A guerra estava por um triz
Vários fatores levaram à explosão da II Guerra,
alguns deles diretamente associados à política expansionista alemã, isto é, uma política fundamentada
na conquista de territórios com o objetivo de criar a
“Grande Alemanha”. Esta expandiu o seu domínio
territorial pela região desmilitarizada da Renânia
no ano de 1936, e dois anos mais tarde na região de
Sarre. Vale lembrar que a Alemanha decretou moratória e descumpriu os acordos firmados pelo tratado
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1
O
L
Dantzig
ALEMANHA
POLÔNIA
S
Teschen
(1935)
TCHECOSLOVÁQUIA
(1938) RUTÊNIA (1939)
(1938)
ÁUSTRIA HUNGRIA
ITÁLIA
ALBÂNIA
(1939)
ETIÓPIA
(1935-36)
Alemanha
Itália
Cedido à ou ocupado pela Alemanha
Cedido à Hungria
Ocupado pela Polônia
Expansão Italiana
Europa antes da Segunda Guerra.
Entre os anos de 1936 e 1939, a Espanha foi
palco de uma guerra civil que promoveu os testes
das armas para a Segunda Guerra Mundial, e ao
mesmo tempo promoveu a ascensão do regime de
características totalitaristas de Francisco Franco,
o Franquismo. Acontecia naquela região a Guerra
Civil Espanhola.
O Início da Guerra
(1939-1941)
A primeira parte se dá a partir de setembro de
1939 até o ano de 1941, que foi marcada pela grande
expansão dos países do Eixo (Alemanha, Itália e
Japão), caracterizada pela ação da chamada guerrarelâmpago (Blitzkrieg), por parte da Alemanha.
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2
N
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de Versalhes. No mesmo ano de 1936, Hitler firmou
um acordo com a Itália de Mussolini formando o
chamado “Eixo Roma-Berlim”, que mais tarde teria
a inclusão do Japão. Nos anos de 1935 e 1937, esse
três países, Alemanha, Itália e Japão firmaram um
Pacto Anti-Komintern, ou seja, um pacto contrário
às idéias comunistas da URSS, contestando a política
socialista daquele país. No ano de 1938, a Áustria
foi anexada pela Alemanha, este episódio foi denominado Anschluss. Nesse mesmo ano, a Alemanha
invadiu a região dos Sudetos na Tchecoslováquia
com a desculpa da política de expansionismo vital.
As nações ocidentais até aquele momento deixavam
a Alemanha promover o seu expansionismo, pois
as mesmas pensavam que os regimes totalitaristas
combateriam o avanço comunista da URSS pelo eixo
oriental da Europa. Porém este pensamento era falho. Com o início da Segunda Guerra Mundial seria
percebido que as nações totalitaristas avançariam
para Europa Ocidental, e não para o lado oriental.
Até porque Hitler tinha firmado um pacto de nãoagressão com Stalin, garantindo a partilha do território da Polônia entre as duas nações, fato este que
não ocorreu.
No dia de 29 de setembro de 1938, algumas
potências europeias decidiram promover uma conferência entre França, Inglaterra, Alemanha e Itália,
com o objetivo de promover um acordo entre aquelas
nações, e principalmente de decidir uma forma de deter o avanço do expansionismo alemão. Era realizada
a Conferência de Munique, que determinou que, até
aquele momento, as potências França e Inglaterra
aceitavam a posse dos territórios alemães, incluindo
a região dos Sudetos. Mas, com isso, a Alemanha
não poderia reivindicar mais nenhuma exigência.
A Alemanha não tardou e desobedeceu os acordos
firmados na conferência. No dia 1.º de setembro de
1939 a Alemanha invadiu a Polônia, levando França
e Inglaterra a declararem guerra aos alemães. Era
dado o início da Segunda Guerra Mundial.
Outro país participante do Eixo que promoveu
uma política expansionista foi o Japão, estendendo
o seu domínio por territórios do sudeste asiático e
por ilhas no Pacífico, objetivando controlar as rotas
comerciais daquele oceano. O Japão chegou a invadir a região da Manchúria (nordeste da China) para
explorar minério existente naquela região
O terceiro país membro do Eixo, a Itália, teve a
sua política expansionista estruturada para dominar
os territórios do norte da África. Porém, Mussolini
esbarrava nas fracas resistências africanas, principalmente na região da Etiópia, que só foi conquistada pelos italianos graças a ajuda de tropas da
Alemanha
No ano de 1940, além das tropas alemães terem
dividido a França, ultrapassando a linha Maginot, a
Alemanha invadiu as regiões da Noruega e da Dinamarca. Batalhas inesquecíveis aconteceram neste
período, como a Dunquerque e a de Londres.
Na África ocorria o expansionismo do Eixo feito
pelo general Rommel e o Afrikakorps. A partir deste
momento, o Eixo estava consolidado.
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Essa tática utilizada pela Alemanha logo deixou a
Inglaterra sozinha ao lado dos aliados, pois a França
estava dividida em “França colaboracionista” com a
Alemanha, e a “França livre”, que formou a resistência francesa, liderada pelo General De Gaulle.
O conflito ampliou-se para várias regiões do globo,
alcançando o norte da África, com a ofensiva por parte
dos italianos, e o extremo oriente com os japoneses.
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Eixo Alemanha, Itália e Japão.
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Eixo Alemanha, Itália e Japão.
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Revanche dos Aliados
A ilusão formada nos primeiros anos da guerra,
deixando Hitler e seus aliados pensarem que a mesma já tinha sido ganha, facilitou a contra-ofensiva
dos Aliados. Começava a segunda fase da Grande
II Guerra, que se estendeu do ano de 1941 até ano
de 1943.
O Japão foi o primeiro a conhecer o novo grande
poderio aliado, pois sofreu uma derrota na batalha
de Midway para os EUA, no Pacífico. Neste mesmo
ano (1942), o grande exército soviético cercava as
tropas alemãs e contava com o auxilio de seu maior
general – o inverno – que também já havia derrotado
Napoleão. Tinha início a caminhada soviética para
chegar a Berlim, na famosa batalha de Stalingrado.
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Porém, a sorte dos países do Eixo estava selada
no ano de 1941, com a entrada da URSS e dos EUA na
guerra, do lado aliado. A URSS entrou na guerra por
causa da invasão alemã em seu território. A Alemanha
objetivava consquistar os poços de petróleo soviéticos
da região da Sibéria, além de conquistar regiões ricas
em minérios e matérias-primas para a sua necessidade.
Já os EUA entraram motivados pelo ataque japonês à
base do pacífico de Pearl Harbor, e logicamente pela
defesa dos interesses econômicos.
Estava marcado o fim da grande ofensiva do Eixo.
A Alemanha havia alcançado as cidades soviéticas de
Estalingrado, Leningrado e Moscou; na África, os “Afrika
Korps” aproximavam-se do canal de Suez; e o Japão dominava a região da Malásia, Filipinas e adjacências.
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Domínio público.
– EUA; e Winston Churchill – Inglaterra). Nos dias 7
e 8 de maio a Alemanha rendeu-se perante os EUA
e a URSS, respectivamente.
O Japão valia de sua honra para defender os
seus interesses até a morte (Kamikazes – pilotos
que se lançavam contra os alvos militares inimigos).
Somente rendeu-se após a explosão nuclear em duas
de suas principais cidades (Hiroshima e Nagasaki).
Aí sim, no dia 2 de setembro de 1945, foi assinada
a rendição do Japão, que passou a ser dirigido por
um governo militar norte-americano, iniciando o
processo de democratização daquele país. No ano
de 1947, foi decidida a desmilitarização japonesa,
na denominada Paz de Paris.
Domínio público.
Na África, a Itália perdia batalha decisivas
contra as tropas inglesas, as quais dali planejavam
uma ponte para um futuro ataque à Europa. A batalha mais famosa daquela região foi a de Tobruk, que
marcou a vitória dos aliados no continente africano.
Estava próximo o desfecho da guerra.
A terceira parte deu-se em março de 1943 até
setembro de 1945, e foi caracterizada pela derrota
dos países do Eixo. Naquele momento era deposto
Mussolini do poder da Itália, assinando a sua rendição no dia 8 de setembro de 1943.
No dia 6 de junho de 1944 era realizada uma
das maiores manobras de tropas de toda a história
mundial. O famoso dia D marcava o desembarque das
tropas aliadas na região da Normandia, na França,
destacando a praia de Omaha Beach, maior foco de
resistência por parte das tropas alemães. O dia D
possuía dois objetivos diretos. O primeiro era libertar
a França do domínio alemão. Já o segundo buscava
abrir uma nova frente de batalha, objetivando chegar
em Berlim antes das tropas socialistas de Stalin.
Segunda Guerra Mundial explosão bomba
atômica, Hiroshima, Japão.
Segunda Guerra Mundial, desembarque na Normandia.
“Qualquer esperança que os americanos tivessem de que a chegada a Omaha fosse um passeio
acabou no exato momento em que o primeiro barco
Higgins encostou perto da praia. A tripulação inteira
foi fuzilada antes mesmo que a rampa de desembarque descesse. Minas aquáticas explodiam outros
transportes ao largo de toda a praia. A companhia A
do 116.º Regimento de Infantaria, a primeira unidade
a desembarcar, perdeu nada menos que 90% dos seus
homens. As levas iniciais ali foram massacradas.
Omaha era uma fortaleza natural.”
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(Aventuras na História. Edição Extra. Editora Abril, p. 35.)
Ao iniciar o ano de 1945, aproximava-se o fim
da guerra. A França era libertada e a Alemanha era
invadida pelos dois extremos: de um lado os socialistas (URSS) e pelo outro lado os capitalistas (EUA
e Aliados, liderados por Franklin Delano Roosevelt
A guerra deixou um saldo de mais de 50 milhões
de mortos, considerando os mortos nos campos de
concentração e campos de extermínio nazistas.
O Holocausto
Judeus e minorias, como eram os casos de ciganos, homossexuais, testemunhos de Jeová, entre
outros citados em vários livros, eram levados para os
campos de concentração e de extermínio, voltados
para atender às necessidades ideológicas de Hitler,
de criar a “raça pura” e consolidar seu poder.
No princípio criando guetos e confiscando as
riquezas dos judeus, objetivando com esta riqueza
reconstruir a Alemanha e o seu exército. Mais tarde
com o discurso étnico, o objetivo era livrar a Alemanha daquela raça considerada inferior. O campo
de concentração que ficou mais famoso foi o de
Auschwitz (veja a passagem abaixo sobre ele), que
comemorou no dia 27 de janeiro de 1945 o seu fim ou
seja, o exato momento em que as tropas soviéticas
libertaram as pessoas que lá estavam presas.
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5
(ALENCAR, Marcelo. Aventuras da História. Edição Extra sobre
a Segunda Guerra Mundial. Abril, p. 18.)
Enfim a paz
Vários tratados surgiram para determinar
algumas regras para os derrotados, entre elas, destacamos:
•• Carta do Atlântico (1941): EUA e Inglaterra
não visavam o engrandecimento territorial,
defendendo assim o direito de autodeterminação dos povos; igualdade nas relações
comerciais.
•• Declaração das Nações Unidas (1942): EUA,
Inglaterra, URSS e China se comprometeram
a não assinar a paz em separado.
•• Conferência do Cairo (1943): Roosevelt,
Churchill e Chiang-Kai-Shek decidiram o destino do império japonês. Todos os territórios
invadidos pelo Japão seriam devolvidos à
China, com exceção da Coreia.
•• Conferência de Teerã (1943): Inglaterra, EUA
e URSS realizaram a partilha da Europa, e o
futuro desmembramento da Alemanha entre
as potências.
6
•• Conferência de Yalta (1945): Roosevelt, Churchill e Stalin elaboraram planos para o avanço
do exército aliado, e possíveis restrições à
Alemanha. Aqui também foram aprovados os
planos para a formação da Organização das
Nações Unidas (ONU), órgão responsável por
manter a paz no mundo até os nossos dias,
somente oficializada na Conferência de São
Francisco.
•• Conferência de Potsdam (1945): os três
grandes decidiram como seria a ocupação
da Alemanha. Dividindo em quatro zonas
(França, Inglaterra, EUA e URSS). A última foi
amplamente favorecida, pois esta ficou com
a área que é designado de Leste europeu,
futuro berço dos países socialistas, e do que
iremos chamar de “a Cortina de Ferro”.
O Brasil
na Segunda Guerra Mundial
Sabemos que Getúlio Vargas assinou um acordo
com Franklin Delano Roosevelt, dentro do contexto da
política da Boa Vizinhança, em que os EUA forneciam
capital para a construção de indústrias de base no
Brasil, como foi o caso da CSN em Volta Redonda, a
Companhia Hidrelétrica do Vale do Rio São Francisco
e a Companhia Vale do Rio Doce. Em troca, os EUA
construíram uma base na região de Natal no Rio
Grande do Norte, que serviu de ponta de lança para
ataques no norte da África.
O Brasil construiu a Força Aérea Brasileira (FAB)
e a Força Expedicionária (FEB) que participaram de
várias batalhas, entre elas,a mais famosa, a de Monte
Castelo, obtendo vitória.
Vale ressaltar que a participação do Brasil estimulou a abertura política, culminando no surgimento
de partidos e a renúncia de Getúlio Vargas, dando
o pontapé para o processo de redemocratização. Os
EUA garantiram uma entrada para os seus produtos no mercado brasileiro, além de influenciar a sua
população, através de filmes e materiais impressos,
como era o caso de revistas.
Vale lembrar que os nosso pracinhas foram os
únicos a prender uma divisão inteira dos alemães,
veja a citação abaixo:
“Desta vez o ataque foi bem planejado, com
duas tropas diferentes atacando pelos flancos. Contou com fogo de artilharia e foi realizado em paralelo
à tomada de outros montes próximos por forças americanas. Às 17h20, depois de 12h de combate, Monte
Castelo caía em mãos brasileiras.
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“Quando as tropas soviéticas derrotaram os
exércitos nazistas em território polonês e passaram
pelos portões de ferro do campo de Auschwitz, sentiram imediatamente um cheiro nauseante de cabelo e
carne humanos queimados. O fedor vinha da fumaça
cinzenta que saía pelas chaminés ainda quentes
que existiam ali. Os poucos mais de 5 mil sobreviventes encontrados em condições subhumanas nos
extensos dormitórios mal tinham forças para revelar
os horrores a que foram submetidos [...] As dependências de Auschwitz não mostravam o que aquilo
realmente era, um complexo sistema projetado pelos
alemães para exterminar judeus em grande escala.
A entrada do local ostentava, no portão, a expressão
em alemão ‘Arbeit macht frei’ ou ‘O trabalho liberta’.
[...] Mas exames mais detalhados mostrariam que
tudo era ainda pior. Compartimentos secretos do
que pareciam ser vestiários ocultavam roupas, calçados e objetos de valor – incluindo dentes de ouro,
arrancados à força – dos presos. Para economizar
espaço e eliminar provas, os defuntos eram lançados
em fornalhas, de onde sairiam em forma de cinzas
[...] diz que a gordura que pingava desses cremados
era recolhida: ela ajudava a incendiar outros tantos
cadáveres, despejados em valas comuns.”
Castelo foi um batismo de fogo. Dali para frente, a FEB não só cumpriu todas as missões às quais
foi designada, incluindo a tomada de Montese (426
baixas), como encerrou a campanha na Itália como
a única divisão daquele front a aprisionar uma divisão alemã completa, a 148.º. Dentre os prisioneiros,
2 generais, 800 oficiais e 14 700 soldados inimigos.
Ao final, a bravura e coragem da tropa brasileira
arrancaram elogios até mesmo das tropas germânicas, como quando um capitão alemão declarou a um
tenente brasileiro capturado: ‘Vocês brasileiros são
muito bravos ou completamente loucos. Eu nunca vi
ninguém avançar contra metralhadoras e posições
defendidas com tanto descaso pela própria vida.
Vocês são demônios!’”
2. (UFRJ) “Quase todos os espanhóis pensavam na sua
guerra civil em termos nacionais, enquanto quase todos
nós, por nosso lado, pensávamos em termos internacionais. Tínhamos ambos razão”.
(MATHEWS, Herbert L. Metade da Espanha Morreu: uma
reavaliação da guerra civil espanhola. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1975, p. XIV.)
A Guerra Civil Espanhola (1936-1939) resultou do
acirramento de tensões internas, mas acabou por
transformar-se em um conflito internacional de grandes
proporções, a ponto de ser por muitos considerado
como a primeira etapa da Segunda Guerra Mundial.
Explique um dos conflitos sociais presentes na Espanha
que se manifestaram na Guerra Civil.
(Aventuras na História. Edição extra. Abril, p. 29)
Filmes sugeridos:
A Lista de Schindler
O Resgate do Soldado Ryan
Círculo de Fogo
``
Resposta :
A Guerra Civil Espanhola confrontou os “nacionalistas”
franquistas, apoiados por grande parte das Forças Armadas, pelos católicos tradicionalistas e pelos grandes
proprietários de terra, de um lado, e os republicanos,
apoiados pelos camponeses, operários, setores da classe
média, estudantes e intelectuais, de outro. Do ponto de
vista ideológico, opôs fascistas contra socialistas, comunistas e anarquistas.
1. (Unicamp) A tentativa dos nazistas de dissimular suas
atrocidades nos campos de concentração e de extermínio resultou em completo fracasso. Muitos sobreviventes
desses campos sentiram-se investidos da missão de
testemunhar e não deixaram de cumpri-la, alguns logo
depois de serem libertados e outros, quarenta e até cinquenta anos mais tarde. (Adaptado de Todorov Tzvetan,
Memória do Mal, Tentação do Bem. Indagações
sobre o Século XX. ARX, 2002, p. 211.)
Na Guerra Civil Espanhola manifestaram-se alguns dos
conflitos sociais que há muito existiam na Espanha, dentre
os quais: a oposição entre os defensores da primazia da
Igreja Católica e de seus agentes e as forças que defendiam a laicização do Estado; os conflitos gerados pela
distribuição das terras, opondo os grandes proprietários
de terras (“tierratenientes”), notadamente da região da
Extremadura, e o grande número de trabalhadores rurais
sem terras. Tudo isso tendia a se expressar por meio de
conflitos entre monarquistas e republicanos, fascistas e
esquerdistas.
a) Caracterize o contexto histórico em que surgiram
os campos de concentração e de extermínio.
b) Que parcelas da população foram aprisionadas
nesses campos?
c) Com base no texto, explique a importância do testemunho dos sobreviventes.
``
Resposta :
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a)Implantação de regimes totalitários na Europa, durante
o Período de Entre-Guerras e no contexto da polarização
ideológica.
b)Minorias étnicas como judeus, ciganos e deficientes
físicos e outros, adversários políticos e elementos considerados “anti-sociais”, tais como deficientes mentais,
homossexuais e pacifistas.
3. (Fuvest) O mapa político da Europa tende a retornar
à situação anterior à Segunda Guerra Mundial?
Justifique.
``
Resposta :
Sim, pois estão resurgindo uma série de países como
Croácia, Eslovênia, Ucrânia, reunificação alemã.
c)Preservação da memória sobre as violências e o genocídio praticados durante o período em questão.
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7
c) estabelecer com a invasão da Polônia, ocorrida logo
após a assinatura do Pacto, que esta tivesse seu
território dividido por Rússia, Áustria e Alemanha
repetindo o ocorrido em 1815, ao final das Guerras
Napoleônicas.
1. (UERJ)
d) evitar que a União Soviética e a Alemanha, as duas
superpotências de então, se destruíssem mutuamente, fortalecendo os projetos dos governos
democráticos da França e Itália no continente europeu.
e) desestabilizar a política de alianças na Europa levando os governos francês e inglês a declararem
guerra à Alemanha, a qual acabaria reagindo com
apoio italiano e soviético (Eixo Berlim/Roma/ Moscou).
(BELMONTE. Caricatura dos Tempos. São Paulo:
Melhoramentos, 1982.)
Os anos de 1941 e 1942 foram decisivos para o desfecho
da Segunda Guerra Mundial.
Identifique, na caricatura acima, um episódio e seu
respectivo desdobramento para o desfecho da Segunda
Guerra Mundial.
2. (UFRRJ)
Boa piada! Ninguém conhece as
nossas intenções,
hein?
Belmonte.
Dois Bons Camaradas
É verdade!
Nem nós...
O pacto germano-soviético satirizado pelos traços
de Belmonte representou um elemento chave para
a eclosão da Segunda Guerra Mundial em 1939. E,
apesar do texto da charge, podemos afirmar que uma
das intenções do acordo seria de:
a) garantir para a União Soviética a posse da Ucrânia
e da Bielorússia, perdidas com a saída da Rússia da
Primeira Guerra Mundial no início de 1918.
b) permitir à Alemanha que, no caso de ocorrência de
guerra não fosse necessário o combate em duas
frentes, evitando o conflito imediato a leste (União
Soviética).
8
I. ambas as guerras tiveram início nas agitações e turbulências políticas promovidas por grupos nacionalistas nos Balcãs. O nacionalismo étnico da Sérvia e
da Bósnia foram o estopim para as ações militares
que deram origem aos conflitos mundiais.
II. as duas guerras envolveram a participação da maioria dos cidadãos dos países envolvidos, atingindo
indiscriminadamente a população civil. A mobilização de tão grande contingente humano foi possível
graças ao uso ampliado de meios de comunicação
de massa.
III. nas duas Guerras Mundiais, o emprego de armamentos em escala maciça exigiu a rápida conversão
de grande parte das indústrias dos países envolvidos para a produção bélica.
IV. as duas guerras estão diretamente relacionadas
às crises sociais típicas do capitalismo imperialista
que, reduzindo a oferta de empregos fazem fracassar as políticas econômicas dos principais países
industrializados.
Assinale a alternativa:
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
4. (PUC-Rio) A Segunda Grande Guerra (1939-1945),
por suas dimensões, perdas humanas e materiais e por
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EM_V_HIS_018
Uma pedra na estrada (23/10/1942).
3. (PUC-Rio) As duas grandes Guerras Mundiais foram
travadas a partir de contextos políticos muito diferentes.
No entanto, é possível identificar certas continuidades
entre os dois conflitos. Sobre essas semelhanças, podemos afirmar que:
seus impactos, provocou uma série de modificações no
cenário das relações internacionais.
No período que antecede a Segunda Guerra Mundial
(1939-1945), as democracias europeias optaram por
uma política de não-intervenção nos conflitos originados
pelo expansionismo alemão e italiano. O acordo de
Munique (30 de setembro de 1938) assinado entre a
Inglaterra, a França, a Itália e a Alemanha é representativo
dessa política e provocou grande impacto e poucos
protestos, como o de Winston Churchill expresso no
documento acima.
a) Cite um argumento utilizado por Hitler para justificar a invasão da Tchecoslováquia.
Considerando essas modificações, avalie as afirmações
a seguir.
I. Houve a configuração da bipolaridade de interesses e disputas entre blocos de países liderados pelos governos dos EUA e da URSS.
II. Assistiu-se ao incremento das lutas de descolonização em regiões asiáticas e africanas.
III. Concretizou-se a hegemonia britânica sobre a exploração de reservas petrolíferas no Oriente Médio.
IV. Proibiu-se o uso de armas nucleares, devido ao impacto causado pelo lançamento das bombas atômicas sobre o Japão.
V. Encerraram-se, em função do Holocausto, as perseguições e conflitos políticos por motivos étnicos,
religiosos ou raciais.
b) Explique por que as democracias europeias tardaram em reagir ao expansionismo alemão.
6. (Fatec) “É lógico que os EUA devem fazer o que lhes
for possível para ajudar a promover o retorno ao poder
econômico normal do mundo, sem o que não pode haver
estabilidade política nem garantia de Paz.”
(Plano Marshall - 5 jun. 1947.)
Assinale:
a) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
O Plano Marshall se constituiu:
a) na principal meta da política externa norte-americana, que era pacificar o Extremo Oriente.
b) se apenas as afirmativas II e IV estiverem corretas.
b) num projeto de ajuda industrial aos países da América Latina.
c) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) se apenas as afirmativas III e V estiverem corretas.
c) num importante instrumento de expansão do comunismo na Europa.
e) se apenas as afirmativas IV e V estiverem corretas.
5. (UFRJ)
d) na definição da política externa isolacionista dos
EUA, paralela à montagem do complexo industrial
militar.
Tcheco
slovaquia
Hungria
Belmonte 17-09-1938.
“O pior surdo é aquele que não quer ouvir...”
– Há muito tempo que o Sr. está incomodando
minha afilhada! Falemos claro: as suas intenções
são boas?
– Não senhor!
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– Ah! Bem! Pensei que as suas intenções não
eram boas...
“Estamos diante de uma catástrofe de primeira grandeza.
Não fechemos os olhos em face desse espetáculo.
Devemos agora aceitar a ideia de que todos os países
da Europa Central e Oriental se acertarão tão bem como
puderem com a Alemanha (...). O sistema de alianças na
Europa Central (...) foi arruinado. Não vejo como poderá
ser restaurado.”
(Churchill, 5 de outubro de 1938. D’une Guerre à L’autre
1914-1939. Paris, Hachette, 1982, p. 352.)
e) num dos meios de penetração dos capitais norteamericanos nas economias europeias.
7.
(UFPE) Em torno de fatos relacionados à Segunda
Guerra Mundial, estabeleça a correspondência:
1) Blitzkrieg
2) Kamikaze
3) A Grande Aliança
4) As nações do eixo
5) Nagazaki
((
)Guerra relâmpago
((
)Cidade arrasada pela bomba atômica
((
)Piloto suicida utilizado pela aviação japonesa
((
)Inglaterra, União Soviética e Estados Unidos
((
)Japão, Itália e Alemanha
A sequência correta é:
a) 2, 3, 5, 4 e 1.
b) 1, 2, 5, 4 e 3.
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9
c) 1, 5, 2, 4 e 3.
d) 1, 5, 2, 3 e 4.
e) 4, 5, 2, 3 e 1.
8.
(UFPE) Em 24 de outubro passado, chefes de estados,
reunidos em Nova Iorque, comemoraram 50.o aniversário da Organização das Nações Unidas – ONU. O que
representa esta organização?
a) A organização dos países do Ocidente para o enfrentamento com os países do Oriente.
ação unilateral, das alianças exclusivas, das esferas de
influência, do equilíbrio de forças, e de todos os outros
expedientes que há séculos são experimentados - e
falham.”
a) Quais as “três Nações principais” a que se refere
Roosevelt?
b) Caracterize sucintamente as relações internacionais do pós-guerra que contrariaram as previsões
otimistas de Roosevelt.
b) A vitória da Liga das Nações, vigente durante a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais.
d) A descolonização da América e da África e os respectivos engajamentos políticos dos dois continentes.
e) Uma força internacional acima das nações, na defesa da paz mundial, dos direitos do homem e da
igualdade dos povos.
9.
(UEL) A economia japonesa do pós-guerra apresentou
um dos maiores índices de crescimento da renda nacional de todo o mundo, tornando o Japão o segundo país
em importância dentro do capitalismo, devido, dentre
outros aspectos:
a) ao crescimento da indústria de bens de consumo
duráveis, à vocação agrícola e ao controle dos capitais internacionais oriundos dos planos de recuperação pós-1945.
b) à estabilidade da moeda, ao crescimento populacional e à grande quantidade de mão-de-obra barata com baixo grau de exigência salarial.
c) ao excelente nível de produtividade agrária, à exportação de matérias-primas baratas – fio de seda,
minério de ferro etc – e à importação de tecnologia.
d) ao excesso de produtos essenciais – petróleo, gás
natural etc. – à alta taxa de escolaridade e o crescimento do mercado consumidor interno.
e) à importação em larga escala, ao desenvolvimento
da indústria pesada – siderurgia, produtos químicos, automóveis etc. – e ao alto índice de exportação.
10. (Unesp) Num de seus últimos discursos, o presidente
dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt declarou
o seguinte:
“A conferência da Crimeia foi um esforço bem sucedido
das três Nações principais de encontrar um terreno
comum para a paz. Ela representa o fim do sistema da
10
1. (Unifesp) Uma das ironias deste estranho século XX é
que o resultado mais duradouro da Revolução de Outubro de 1917, cujo objetivo era a derrubada global do
capitalismo, foi salvar seu antagonista, tanto na guerra
quanto na paz...
(Hobsbawm, Eric J. A Era dos Extremos. 1995.)
De acordo com a argumentação do autor, a União
Soviética salvou o capitalismo graças à:
a) vitória militar na Segunda Guerra Mundial e ao planejamento econômico para substituir a economia
de mercado.
b) neutralidade na Primeira Guerra Mundial e à utilização da economia de mercado para fomentar a
industrialização.
c) aliança com a Alemanha nazista, em 1939, e ao colapso dos planos quinquenais para desenvolver a
economia.
d) derrota na guerra fria, entre 1945-1962, e ao fracasso na tentativa de fomentar a industrialização da
Europa oriental.
e) retirada dos mísseis de Cuba, em 1962, e ao sucesso na ajuda à implementação da economia socialista na China.
2. (Unicamp) A tentativa dos nazistas de dissimular suas
atrocidades nos campos de concentração e de extermínio resultou em completo fracasso. Muitos sobreviventes
desses campos sentiram-se investidos da missão de
testemunhar e não deixaram de cumpri-la, alguns logo
depois de serem libertados e outros, quarenta e até
cinquenta anos mais tarde.
(Adaptado de Tzvetan Todorov. Memória do Mal, Tentação do Bem:
indagações sobre o século XX. ARX, 2002. p. 211.)
a) Caracterize o contexto histórico em que surgiram
os campos de concentração e de extermínio.
b) Que parcelas da população foram aprisionadas
nesses campos?
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c) O fim da guerra fria entre o mundo capitalista e o
mundo comunista.
Depois de um primeiro momento, no qual a ofensiva
pertenceu às forças sob a liderança hitlerista, ocorreu
a reviravolta simbolizada pelo desembarque aliado na
Normadia, o chamado dia D.
a) Cite duas razões que levaram à entrada do Brasil na
Segunda Guerra Mundial em 1942.
c) Com base no texto, explique a importância do testemunho dos sobreviventes.
3. (UFRJ) “Mesmo depois de 1936, balões de ensaio em
favor de uma aproximação eram continuamente lançados
pelos russos, tanto em Berlim quanto em Moscou. (...)
Curiosamente, o corpo diplomático em Moscou parecia
ter a impressão de que uma aproximação germanosoviética estava no ar.”
(HILGER. The Incompatible Allies. Citado por Groupe de Recherche pour
I’enseignement de I’Histoire et La Géographie. D’une Guerre à L’autre
(1914-1939). Paris: Hachette, 1982, p. 362.)
A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) foi precedida
por intensas articulações que envolveram a diplomacia
e os governantes dos países que vieram a participar
desse conflito. Nesse contexto de progressiva tensão
internacional se deu a assinatura de um pacto de nãoagressão entre a Alemanha nazista e a URSS, o que
provocou perplexidade e incertezas na opinião pública
internacional. Maior perplexidade, contudo, causou a
decisão norte-americana de precipitar o encerramento
do conflito com o Japão, lançando a bomba atômica
sobre Hiroshima e Nagasaki.
a) Explique de que maneira o uso da bomba atômica
em 1945 influenciou as relações internacionais do
período.
b) Cite um argumento para a assinatura do pacto germano-soviético em agosto de 1939.
b) Explique uma razão que contribuiu para a liderança
dos EUA na guerra contra o Eixo.
5. (Cesgranrio) Com o final da Segunda Guerra Mundial,
os países vitoriosos procuraram criar vários mecanismos internacionais que buscassem o desenvolvimento
do planeta de forma mais harmônica. É dessa época a
criação do seguinte organismo:
a) ONU – para a constituição de um exército internacional para pôr fim às guerras.
b) OTAN – para a desmilitarização dos países ocidentais e a diminuição das zonas de conflito.
c) GATT – para a implantação de uma tarifa única sobre os produtos e serviços internacionais.
d) Unesco – para a melhoria da qualidade alimentar
das populações miseráveis do Terceiro Mundo.
e) FMI – para ajudar financeiramente aos países membros, quando em dificuldades.
6. (Cesgranrio) As guerras mundiais do século XX,
enquanto expressões das contradições e da crise do
sistema capitalista, definem-se como guerras:
4. (UFRJ) Quartel-general Supremo Força Expedicionária
Aliança.
I. de “redivisão de mercados e de colônias”.
II. internas do sistema imperialista.
Soldados, marinheiros e aeronautas da Força Expedicionária Aliada!
Vocês estão prestes a embarcar para a Grande Cruzada,
rumo à qual temos nos esforçado durante estes muitos
meses.
III. ligadas a corrida armamentista e a conflitos de interesses localizados.
IV. entre os países capitalistas desenvolvidos e as nações subdesenvolvidas do Terceiro Mundo.
Assinale se estão corretas apenas:
a) I e II.
Mas este é o ano de 1944! Muito aconteceu desde os
triunfos nazistas de 1940-41.
b) II e III.
A maré virou! Os homens livres do mundo estão
marchando juntos à vitória!
c) I, II e III.
d) I, II e IV.
(Ordem de Combate do General Eisenhower, maio de 1944
citado em Folha de São Paulo, 5 jun. 1994.
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Caderno Especial, Dia D: 50 anos. p. 3.)
A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) mobilizou a
atenção de toda a humanidade, seja pela dimensão
alcançada, seja pelo caráter assumido pelas forças do
Eixo, liderado pela Alemanha nazista.
Em 1942, o governo brasileiro, abandonando a política
de aparente neutralidade, adere aos aliados, declarando
guerra aos países do Eixo.
e) II, III e IV.
7.
(UFRS) Em dezembro de 1943 foi realizada por Roosevelt, Churchill e Stalin, a Conferência de Teerã, que
decidiu a abertura de um novo front da Guerra com a
invasão da Normandia. Esta reunião assinala alteração
na situação estratégica da Alemanha, que passa a atuar
na defensiva.
A inversão no quadro da guerra se deveu à:
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a) ruptura do pacto germano-soviético pela URSS,
que libertou a França.
b) unificação da Coréia e ao controle do petróleo romeno pelos norte-americanos.
c) aliança da URSS com o Japão, obrigando o Eixo a
recuar na Ásia.
d) ofensiva soviética iniciada na Batalha de Stalingrado e à capitulação italiana frente aos aliados.
e) proclamação da República Social Italiana por Mussolini, que rompeu o pacto com a Alemanha e arrastou a Iugoslávia.
8. (UFV-MG) O jornal O Globo, em sua edição de 29 de
julho de 1949, noticiava que: “É gravíssimo o estado
do ex-marechal Petain (Philippe Petain - 1856-1951),
segundo informou o advogado e defensor do ex-chefe
do Governo de Vichy” na França.
Explique, no contexto da Segunda Guerra Mundial, o
significado político do Governo de Vichy.
9. O mapa político da Europa tende a retornar à situação
anterior à Segunda Guerra Mundial? Justifique.
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10. Qual a importância histórica da Batalha de Stalingrado
na Segunda Guerra Mundial?
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10.
a) Estados Unidos, Inglaterra e União Soviética.
b) Uma Nova Ordem Mundial bipolarizada (EUA x
URSS).
1. A Batalha de Stalingrado – marco da contenção do
avanço nazista na União Soviética e do início da contraofensiva.
2. B
3. D
1. A
4. C
2.
5.
a) Implantação de regimes totalitários na Europa, durante o Período de entre-guerras e no contexto da
polarização ideológica.
a) A ideia de espaço vital, incorporando a região dos
sudetos (maioria alemã).
b) As potências democráticas liberais da Europa estavam interessadas no expansionismo alemão rumo à
União Soviética, uma vez que o comunismo preocupava mais que o nazismo.
b) Minorias étnicas como judeus, ciganos e deficientes físicos e outros, adversários políticos e elementos considerados “antissociais”, tais como deficientes mentais, homossexuais e pacifistas.
6. E
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7.
c) Preservação da memória sobre as violências e o genocídio praticados durante o período em questão.
D
8. E
9. E
3.
a) O poder militar do país que a possuísse determinaria uma nova hegemonia mundial.
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b) Divisão da Polônia, não-agressão e a Lituânia, Estônia e Letônia sob o controle soviético.
4.
a) A pressão americana e o torpedeamento de navios
brasileiros por submarinos alemães.
b) O país está distante do palco da guerra e fornecendo as armas para os aliados.
5. E
6. C
7.
D
8. O governo de Vichy na França aliou-se ao nazismo consolidando a hegemonia alemã na porção continental da
Europa durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto,
na França a resistência foi liderada pelo general Charles
De Gaule a partir de Londres que após a derrota nazista,
instalou e comandou a Quarta República Francesa.
9. Sim, pois estão resurgindo uma série de países como
Croácia, Eslovênia, Ucrânia, Reunificação Alemã.
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10. Na Batalha de Stalingrado, os alemães começaram a
perder a guerra quebrando-se o mito da invencibilidade
alemã.
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