Radiação Laser de Baixa Intensidade

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Radiação Laser de Baixa Intensidade
Quando a radiação laser de baixa intensidade actua em doses terapêuticas (que não
produz nenhuma alteração patológica nas células), torna-se um estimulante fisiológico
adequado.
A radiação laser pode provocar alterações nos processos físico químicos, biofísicos,
bioquímicos e fisiológicos que ocorrem nas nossas células consoante a potência
aplicada e a forma de irradiação.
Os cientistas explicam que a energia do protão é absorvida pelo ADN, que depois de
activado e fortalecido, acaba por ele mesmo, transmitir esta nova energia para as
paredes celulares por meio de proteínas e cálcio.
No final desta “dança” as paredes celulares tornam-se mais saudáveis permitindo o
equilíbrio das funções celulares.
Mas não se fica por aqui; o tecido irradiado aumenta o fluxo sanguíneo e linfático
ajudando a transportar vitaminas, oxigénio e nutrientes para as zonas mais necessitadas
do corpo, sem danificar os tecidos vizinhos.
Em resumo, há uma interacção permanente no interior do nosso organismo; a zona que
foi tratada transmite agora uma nova energia a outras, e assim sucessivamente.
Não sendo uma solução milagrosa para todos os problemas, o laser é, na maioria dos
casos, mais eficaz e menos doloroso do que a maioria das técnicas aplicadas nas últimas
duas décadas. Algumas, envolviam quase sempre cirurgia através de aberturas no corpo
do paciente, consoante o alvo.
A foto dinâmica
Através da terapia Foto Dinâmica - que utiliza luz laser de baixa intensidade não
prejudicando os tecidos vizinhos - atenua não só os sintomas, como garante a cura de
muitos problemas.
Cientistas russos e de outros países conseguiram levar as investigações até aos efeitos
da radiação nos tecidos biológicos, e com estes trabalhos conseguiram chegar a uma
série de campos biomédicos.
Por exemplo, foi possível ficar a saber como é que vários tecidos absorvem e
transmitem as radiações laser nos diferentes comprimentos de onda, que reacções
bioquímicas podem ocorrer com as radiações e como respondem os organismos vivos à
radiação laser de baixa intensidade.
Os resultados destas investigações forneceram uma série de conclusões das quais se
destaca o facto de na maioria dos casos, os tecidos biológicos se comportarem como um
feixe luminoso difusor. Descobriu-se que o sangue e a gordura, constituintes principais
do corpo humano absorvem as radiações de infravermelhos.
O processo permite também uma renovação dos níveis de oxigénio necessários às
células, para além de activar a síntese das moléculas da nossa hereditariedade (RNA,
ADN), do ácido nucléico, das proteínas, do colagénio e muitas enzimas citoplasmáticas.
Neste processo sai ainda estimulada a microcirculação, a troca de líquidos entre os
tecidos, os nervos e a activação do sistema imunitário.
Estão comprovados os benefícios da radiação laser nas alterações da microcirculação
sanguínea e oxigenação.
Estes fenómenos são provocados não só pela fotoreacção dos esfíncteres arteriolares das
fibras do músculo liso, mas também pela estimulação por substâncias activas biológicas.
Descobriu-se que, quando a radiação de baixa intensidade incide sobre as feridas, causa
o seguinte processo (ver figuras 1 e 2):
-Primeiro, estimula as actividades linfocitária e granulocitária, encarregues da
“limpeza” das regiões necrosadas (tecidos vivos que contém células mortas) e a sua
regeneração.
-Segundo, estimula a produção de colagénio, matéria importante na constituição e
firmeza dos tecidos.
-Em terceiro, aumenta o crescimento de novos vasos capilares nas zonas regeneradas,
favorecendo a granulação do tecido.
-E por último, o crescimento estimulado de células epiteliais, responsáveis pelo
revestimento das mucosas e cavidades internas do organismo, e o alívio das dores,
normalizam o estado do paciente.
Para além disso, está confirmado que a radiação laser acelera a cura dos ferimentos em
2 a 4 dias, comparando com outras formas.
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