O outro lado do Japão

Nipp n
Sapporo
O outro lado do Japão
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Nippon (Japão) ou ainda Nihon significa terra
do sol nascente ou origem do sol. O país
asiático é formado por quatro grandes ilhas
e outras 3 mil menores.
Os primeiros sinais de humanos no país datam
de 500 mil anos. Mas os samurais, a
aristocracia militar, são do século 12. É quando
os xoguns (senhores feudais) começam a
dominar o território.
Um deles,
Tokugawa, fechou o
país aos
estrangeiros, em
1603. O país ficou
250 anos isolado.
Os primeiros 781 imigrantes a chegar ao Brasil
desembarcaram no dia 18 de junho de 1908.
Foram contratados para trabalhar nas lavouras
de café de São Paulo.
Hoje o Japão é um país aberto. Mas o que
vem de fora é sempre temperado com o
Yamato damashi, o espírito japonês, ou
o Wakon yosai, o aprendizado
ocidental. Seja na
economia,
esporte, cultura
ou até na
gastronomia.
O Japão é um país de homens. Superam as
mulheres em 1,1 milhão de almas na faixa
entre 15 e 60 anos. Os homens são também
os que mais se suicidam. O Japão é o primeiro
no mundo em suicídios, com taxa de 34 para
cada cem mil pessoas, comparado a 10 nos
EUA, e 4 no Brasil (2002).
Localização: extremo leste da Ásia
Área: 372.819km2
Hiroshima
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Osaka
Composição: 99% japonesa, 1% coreana
Nagasaki
Idioma: japonês
RÚSSIA
Capital: Tóquio
CHINA
Bomba atômica
Hiroshima, de John
Hersey (1914-1993),
publicada na revista The
New Yorker (1946), foi
eleita a reportagem mais
importante do século 20.
Mostra como vivem seis
sobreviventes da bomba
atômica um ano depois
da explosão, em 6 de
agosto de 1945, que
matou milhares de
pessoas na cidade
japonesa. Hiroshima
está disponível em livro
no Brasil, custa R$ 35,90
e foi editado pela Cia
das Letras.
OCEANO
PACÍFICO
Fuso: + 12 horas (Brasília)
Religião: 55% budismo, 26% novas religiões,
10% sem religião
Governo: Monarquia
parlamentarista com
primeiro-ministro,
Junichiro Koizumi,
e o imperador Akihito
como chefe de Estado.
Moeda: 115 ienes
são iguais a R$ 2,5
Economia:
Indústrias
automobilística,
informática e
eletrônica, siderurgia,
metalurgia, construção
naval e química
Minidicionário japonês-português
Purezentu (presente)
Asfaruto (asfalto)
Arokooru (álcool)
Shabon (sabão)
Rozario (rosário)
Desde o século
16 a cultura
japonesa está em
contato com a
portuguesa.
Algumas
palavras foram
levadas às ilhas
por comerciantes
de Portugal.
Tempura (tempero)
Oranda (Holanda)
Biroodo (veludo)
Karuta (carta de baralho)
Fonte: Almanaque Abril 2006
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Há 4,5 mil anos, o Japão criou um jogo
parecido com o futebol. Chamava-se Kamari,
reunia oito jogadores de cada lado num campo
de 200 metros quadrados. A bola era feita de
fibra de bambu.
Tóquio
Yokohama
População: 128 milhões (2005)
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JAPÃO
Esporte no Japão sempre foi associado a
empreendimento de empresa. Era obrigação.
O futebol ajudou a mudar a relação entre
esporte, atleta e fãs. Os jogadores foram
encorajados a tomar decisões, reclamar e até
improvisar. Nos anos 90, quando o futebol
engatinhava, os jogadores se recusavam a
fazer faltas.
Os torcedores importaram cânticos e hábitos
de outras torcidas. Todas cantam o hino do
Liverpool: "You'll Never Walk Alone". Mas não
esquecem do clássico grito de guerra do país:
"Gambate" (Dê o melhor de si).
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Antes de formar seus times de futebol,
escolheram comitês e os enviaram ao Exterior.
Aprenderam a cuidar de patrocínios com o
Comitê Olímpico Internacional e marketing e
direitos de tevê com os EUA. O estilo de jogo
veio do Brasil e da Alemanha, com a
importação de jogadores, liderados por Zico.
Os clubes trabalham com orçamentos fixos:
venda de ingressos (25% da receita) e de
publicidade (47%). O resto vem da tevê.
Fernando Gonda / Editoria de Arte
O mangá é um estilo japonês de história em
quadrinhos que fez sucesso com os Cavaleiros
do Zodíaco e as revistas da série Dragon Ball.
Os personagens são desenhados de forma
simples, estilizada, com
rostos grandes e olhos
enormes e
expressivos. A
narrativa combina
ação e aventura.
Uma das febres japonesas recentes é o
pachinko, máquina semelhante aos nossos
caça-níqueis. O jogador compra bolinhas que
serão usadas para girar a roleta. Cada bolinha
acertada é uma nova chance de faturar algum
dinheiro. O jogo é familiar, emprega 330 mil
pessoas e comanda 40% dos negócios na
área de entretenimento.
Fontes: O Guia Cult para a Copa do Mundo (Editora
Rocco) www.espacoacademico.com.br e
www.japantimes.co.jp