FILOSOFIA - Faculdades Integradas Simonsen

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FILOSOFIA
Fonte:http://blog.csbno.net/formazione/files/filosofia1.jpg acesso em 28/02/2012,às 16:57h.
2º ANO -3º MÓDULO
PROFª FERNANDA MAIA
1º SEMESTRE/2012
1
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................05
UNIDADE I O PROBLEMA DO CONHECIMENTO E SUA POSSIBILIDADE.........06
Capítulo I Conhecimento ......................................................................................07
1.1 O que é conhecimento.........................................................................................08
1.2 Origem do conhecimento.....................................................................................09
1.3 Relações:Indivíduo-natureza e Conhecimento-cultura........................................10
1.4 Relação entre conhecimento e cultura.................................................................12
1.5 A possibilidade do conhecimento.........................................................................12
1.6 O caminho do conhecimento................................................................................14
Capítulo II Divisões do conhecimento....................................................................16
2.1 Conhecimento assistemático................................................................................16
2.2 Conhecimento sistemático...................................................................................18
2.3Conhecimento e Consciência................................................................................19
2.4 Denominações da consciência.............................................................................20
2.5 Indivíduo e sua consciência-Estudo de Casos.....................................................24
Capítulo III Caminho histórico da construção e produção do conhecimento
humano-filosófico e científico.................................................................................26
3.1 Histórico da Filosofia............................................................................................26
3.2Filosofia Patrística.................................................................................................28
3.3 Filosofia Medieval ou Escolástica........................................................................29
3.4 Filosofia da Renascença......................................................................................30
3.5 Filosofia Moderna.................................................................................................31
3.6 Filosofia da Ilustração ou Iluminismo...................................................................32
3.7 Filosofia contemporânea......................................................................................33
Capítulo IV Óticas de conhecimento......................................................................34
4.1 Filosofia grega......................................................................................................34
2
4.2 Conhecimento segundo Platão............................................................................35
4.3 Conhecimento segundo Aristóteles......................................................................38
4.4 Relações e diferenças entre Platão e Aristóteles.................................................41
4.5 A importância e o legado que a Filosofia grega deixou para o Ocidente
....................................................................................................................................43
4.6 A importância da Filosofia grega..........................................................................43
4.7 Contribuições ao Ocidente...................................................................................45
UNIDADE II RACIONALISTAS E EMPIRISTAS-QUESTÃO DO MÉTODO NA
PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO..........................................................................46
Capítulo I Racionalismo e Empirismo....................................................................47
1.1 Contexto histórico................................................................................................47
1.2 Racionalismo.......................................................................................................47
1.3 Empirismo............................................................................................................48
Capítulo II Razão e liberdade no contexto do Iluminismo...................................49
2.1 Iluminismo............................................................................................................49
2.2 Relações entre razão e liberdade........................................................................50
2.3 Conhecimento segundo Kant...............................................................................50
Capítulo III Noções de conhecimento e verdade-relação com as diversas
ciências......................................................................................................................53
3.1 Conhecimento e verdade.....................................................................................53
3.2Filosofia e as diversas ciências.............................................................................56
Capítulo IV A Filosofia e suas relações com outras formas de
conhecimento...............................................................................................................
....................................................................................................................................59
4.1 Senso comum.......................................................................................................59
4.2 Bom senso............................................................................................................61
4.3Filosofia e Religião................................................................................................62
4.4 A importância da religião para a Filosofia............................................................62
3
4.5 Significado da religião..........................................................................................64
4.6Filosofia e Arte.......................................................................................................65
4.7 Arte Poética..........................................................................................................65
4.8 Estética.................................................................................................................67
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................70
REFERENCIAS..........................................................................................................71
4
FILOSOFIA
2º ANO -3º MÓDULO
PROFª FERNANDA MAIA
INTRODUÇÃO
A presente apostila tem como objetivo central estabelecer uma relação entre o
ensino de Filosofia e os aspectos que envolvem o indivíduo através de indagações e
reflexões sobre os assuntos existentes em seu cotidiano, respeitando a diversidade
de nossa composição social,mas despertando-o para o entendimento e reflexão
sobre o conhecimento.Podemos iniciar os estudos com a seguinte frase de Kant:
“Não se aprende Filosofia,mas a filosofar.”
O objetivo da disciplina de Filosofia não é apenas
propiciar ao aluno um mero enriquecimento intelectual.
Ela é parte de uma proposta de ensino que pretende
desenvolver no aluno a capacidade para responder,
lançando mão dos conhecimentos adquiridos, as
questões advindas das mais variadas situações. (PCNPARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS)
Somente a partir da reflexão constante e consciente é possível adentrar em
questões complexas e pertinentes de nosso cotidiano.
O ensino de Filosofia auxilia no desenvolvimento do indivíduo enquanto ser
social através de suas relações com o mundo que o cerca.
5
UNIDADE
I
PROBLEMA
DO
CONHECIMENTO
E
SUA
POSSIBILIDADE
Capítulo I Conhecimento.
Capítulo II Divisões do conhecimento.
Capítulo III Caminho histórico da construção e produção do conhecimento.
humano-filosófico e científico.
Capítulo IV Óticas do conhecimento.
6
Capítulo I O conhecimento
http://www.professorpaulinho.com.br/Atualidades/Texto_Resumo_de_filosofia.htm 09/01/2012
acesso em 27/02/2012,às 20:20h.
7
Uma frase para começar:
“Conhece-te a ti mesmo?”
Essa célebre frase atribuída ao Filósofo Sócrates nos impulsiona ao caminho
do conhecimento.
Fonte:http://nossasaladeconversa.blogspot.com/2011/05/envelhecer-com-sabedoria.html em 04/05/2011
acesso em 27/02/2012,às 20:45h
1.1 O que é conhecimento?
O conhecimento constitui uma relação de ação e reação do indivíduo sobre o
meio em que está inserido.
O conhecimento está relacionado ao posicionamento frente a fatores como:
limites, desafios e estímulos.
8
O panorama acerca do conhecimento está voltado para a relação estabelecida
entre o sujeito que pretende alcançar o conhecimento e o objeto conhecido que
proporciona o conhecimento.
Atualmente o fluxo de informações que recebemos é constante, muitas vezes
não damos conta de tantas novidades que adentram a nossa vida nos fazendo
refletir sobre o mundo que nos rodeia. Não é algo novo a pretensão de alcançar o
conhecimento. Mas, afinal o que é conhecimento?
1.2 Origem do conhecimento
De acordo com estudos realizados ao longo de nossa história, podemos hoje
contar com inúmeras hipóteses, ideias e conceitos sobre o conhecimento.
Para os antigos gregos, anterior ao ordenamento existente havia o caos, que
representava o abismo profundo. Portanto, refletir sobre o conhecimento e suas
implicações nos insere em um universo composto por várias perguntas e
consequentemente reflexões sobre o que é realmente o conhecimento ou como
podemos chegar a ele ou até mesmo como o absorvermos e posteriormente
propagamos as ideias assimiladas.
Com o tempo, o indivíduo com a finalidade de compreender e dominar passou
a utilizar o conhecimento como ferramenta para assimilar as coisas que envolvem os
processos da natureza e que por ele serão compartilhados ao longo de sua
existência. Portanto, dentro desse contexto, a permanente e intensa busca pelo
conhecimento torna possível a sobrevivência da espécie humana.
A necessidade do indivíduo de sobreviver às adversidades encontradas no
meio estimulou e continua estimulando a sua ação sobre ele.
9
1.3 Relações:indivíduo-natureza e conhecimento-cultura
Fonte: http://argonautasblog.blogspot.com em 01/03/2011 acesso em 27/02/2012,às 20:50h.
Para entendermos a relação entre o indivíduo e a natureza,é preciso
compreender que o indivíduo a princípio tinha um comportamento instintivo,com o
passar do tempo,suas atitudes sofreram um reformulação,o que possibilitou o
desenvolvimento de sua inteligência,causando um aprimoramento de suas ações
diante da realidade existente.
Em muitos casos, a abordagem de um determinado assunto pode contar com
recursos didáticos, como os filmes, que se forem utilizados de forma eficaz,será um
instrumento que auxiliará no desempenho do conteúdo exposto pelo professor.
10
Contextualizando...
Filme:A Guerra do Fogo (1981).
Fonte:http://www.cinedica.com.br/Filme-A-Guerra-do-Fogo-5092.php em 12/01/2012 acesso em
27/02/2012,às 21h
A Pré-História é o período retratado no filme, e a questão a ser abordada e
posteriormente refletida é a importância do domínio do fogo pelos primeiros homens,
os hominídeos, e as trocas de conhecimentos realizadas por eles.
O filme não é representado por diálogos, à linguagem é corporal, porém
passível de compreensão por parte dos expectadores.
Nesse contexto histórico, a preocupação existente é a absorção de
conhecimento, no caso o objeto a ser conhecido é o fogo, e esse é a representação
de poder.
A partir desse exemplo, podemos imaginar como os primeiros homens como
forma de sobrevivência se comportavam.
11
Anterior ao nascimento da Filosofia na Grécia, existiam culturas estabelecidas e
atrelado a essas culturas, estruturas de entendimentos e percepções de mundo,
através de crenças e sentimentos eram existentes.
1.4 Relação entre conhecimento e cultura
As sociedades ao longo do tempo buscaram meios para se relacionar com a
natureza, e o conjunto dessas práticas desenvolvidas, transmitidas e assimiladas
entre os indivíduos de uma sociedade denominou-se cultura.
Uma cultura não se sobrepõe a outra, cada cultura possui os seus elementos
que são compartilhados com os membros integrantes.
Na Antiguidade, o conhecimento predominante foi o conhecimento mítico.
Posteriormente, os gregos desenvolveram bases teóricas e práticas favorecendo o
desenvolvimento do conhecimento filosófico-científico.
1.5Possibilidade de conhecimento
Mesmo em meio às crenças e aos sentimentos, podemos identificar em textos
épicos de Hesíodo e Homero e também nos conhecimentos rudimentares dos
gregos do século VI a.C, aspectos que envolvem a Astronomia, com a preocupação
dos indivíduos com o entendimento do universo e da realidade existente.
Conhecimento mítico
A palavra “mito” advém do grego mithos e quer dizer “fábula”. Sua utilização
está ligada ao imaginário.
O mito pode ser relacionado a um tipo de conhecimento que tem como
característica o sobrenatural. Esse conhecimento tenta explicar a origem do mundo
e seus processos naturais, assim como o comportamento humano. Nas sociedades
em que o conhecimento mítico foi presente, ele era manifestado oralmente.
A relação entre a sociedade e o mito que se estabelece nela, surge das raízes
que sustentam tal sociedade,e o fato do questionamento seria uma forma de
12
entender
o
próprio
passado
dessa
sociedade,a
sua
existência.A
partir
disso,encontramos o dogmatismo.
Dogmatismo
Corresponde a doutrina que atribui ao indivíduo à capacidade de alcançar a
verdade, ou seja, encontrar o conhecimento. Dentro do aspecto religioso,
associamos ao dogmatismo uma verdade considerada indiscutível. Muitas religiões
têm seu princípio fundamentado na revelação divina.
Representação religiosa
Fonte:http://margaretebarbosa.wordpress.com/um-encontro-mito-poetico-e-metaforico em 15/04/2010
acesso em 27/02/2012,às 21:15h.
Ceticismo
Doutrina pela qual considera a incapacidade do indivíduo de encontrar o
conhecimento. Porém dentro do ceticismo, podemos observar variações quanto as
suas definições. Os céticos considerados moderados atribuem a capacidade
humana de alcançar o conhecimento como algo relativo,em contrapartida os céticos
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radicais são inflexíveis em suas colocações afirmando a impossibilidade do indivíduo
de chegar a uma certeza.
1.6 O caminho do conhecimento
O período que corresponde ao século VI a.C até o final do século V a.C,está
relacionado ao período pré-socrático ou cosmológico, onde houve uma preocupação
em desvendar os mistérios existentes e assim desencadear uma crise na tradição
mítica,ocasionando o questionamento dos primeiros filósofos sobre a origem do
universo,e consequentemente sobre o que é o Ser.
Podemos fazer uma ligação entre esses acontecimentos e atribuindo assim o
surgimento ou nascimento de uma preocupação com o conhecimento.
Essa preocupação posteriormente passou a ser entendida como um problema
a ser resolvido pelos primeiros filósofos.
A capacidade de observar o mundo, suas possibilidades e assim adquirir o
saber sem dependência do caráter religioso ou mítico, propiciou uma nova estrutura
de posicionamentos frente ao desconhecido.
Para os primeiros filósofos, era possível a explicação física e espiritual do
mundo através da razão. Afinal, a palavra problema advém do grego obstáculo, e
para eles o problema deveria ser superado.
A manifestação do conhecimento pode ser compreendida de diferentes modos:
afirmações ou negações, na tentativa de estabelecer uma relação indivíduo-mundo,
respeitando as variações pertinentes ao tempo e ao espaço, tempo esse referente à
época e espaço ao lugar.
Com o surgimento da Filosofia, o indivíduo passa a utilizá-la como ciência do
conhecimento, na perspectiva de solucionar os problemas cotidianos.
A história cultural da humanidade nos mostra que o indivíduo através da práxis
social, atividade coletiva ou política, sempre esteve ligada a busca do conhecimento.
Afinal, é através da transmissão de seus valores que a sociedade transcende ao
próprio conhecimento.
14
Para entender o “conhecimento”, é preciso identificar os vários tipos de
conhecimento.
Fonte:http://www.pedagogiaaopedaletra.com/wp-content/uploads/2011/04/filosofia.jpg em 09/10/2011
acesso em 27/02/2012,às 21:20h.
15
Capítulo II Divisões do conhecimento
Assistemático e Sistemático
Conhecimento Assistemático
Empírico (vulgar)
Conhecimento Sistemático
Científico
Filosófico
Teológico
2.1Conhecimento Assistemático
Conhecimento empírico(vulgar)
Pode ser denominado a partir de ações não planejadas, obtido por meio do
acaso, através de experimentos e também observações. O conhecimento empírico
também é conhecido como conhecimento vulgar, proveniente da cultura popular.
Características:
Intuitivo
Inexato
Imediatista
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2.2Conhecimento sistemático
Conhecimento Científico
É baseado na verificação através da metodologia científica. O conhecimento
científico está associado à sistematização e exatidão de dados pertinentes ao
conhecimento. A sua aplicabilidade consiste em tornar inteligíveis questões que
envolvem o universo e os indivíduos de maneira explicativa e lógica.
Características:
Racional
Sistemático
Exato
Verificável
Conhecimento Filosófico
Caracterizado por conceitos subjetivos, através de provas especulativas. O
conhecimento filosófico busca respostas para questões referentes ao universo e aos
indivíduos, refletindo criticamente sobre esses fenômenos. A compreensão de
valores que dão sentido as ações humanas também estão relacionadas a esse
conhecimento.
Características:
Raciocínio
Reflexão humana
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Conhecimento Teológico
Depende da formação moral e das crenças absorvidas pelos indivíduos ao
longo de sua existência,refletem a sua maneira compreender o mundo.Em função da
subjetividade que caracteriza esse tipo de conhecimento,é entendido que ele não
deve ser confirmado nem negado,pois a sua origem prevê que sua adesão é
atribuída as crenças de cada um ou de um grupo.
Características:
Formação moral
Crença religiosa
Sujeito e objeto
Como se dá a relação entre o sujeito e o objeto a ser conhecido?
Relação entre o sujeito e o objeto a ser conhecido
Conhecimento
Sujeito
Objeto
Entendendo...
18
O conhecimento surge como mediação entre um objeto a ser conhecido e o
sujeito que busca o conhecimento sobre o objeto.
Sua efetivação não se dá somente através de experiências, no campo
empírico, mas também no campo ideal de dados, a partir da nossa consciência com
representações do nosso intelecto.
Campo empírico- experiência sensível entre o sujeito e o objeto.
Campo ideal -ideias e representações oriundas da consciência.
O objetivo do conhecimento é buscar a assimilação intelectual de um objeto
para o exercício de domínio e supostamente de utilização.
2.3 Conhecimento e consciência
Fonte:http://soturnaprimavera.blogspot.com/2010_01_01_archive.html em 31/01/2010 acesso em
27/02/2012 às 21:30h.
19
Podemos relacionar o conhecimento absorvido pelo indivíduo com a sua
consciência.
No ponto de vista das teorias do conhecimento, a consciência corresponde uma
atividade que tem relações coma a sensibilidade e a intelectualidade de um
indivíduo.
2.4 Denominações da consciência:
Consciência mítica
A consciência mítica está associada ao conhecimento do mito que narra os
fenômenos referentes à criação. O mitos se relacionam com aspectos humanos
como:medo,poder,esperança,felicidade,etc.
Zeus,Rei do Olimpo.
Fonte:http://hypescience.com/descoberto-local-de-nascimento-origem-de-zeus em 09/02/2009 acesso
em 27/02/2012,às 21:45h.
20
Consciência religiosa
A consciência religiosa associa-se à consciência mítica.As duas retratam a
existência e a importância do sobrenatural,chegando a dimensão do que consideram
sagrado.
Obra: “ A criação de Adão” de Michelangelo(1475-1564)
Fonte:http://casadamemoriadocabo.blogspot.com em 02/03/2010 acesso em 27/02/2012,às
21:55h.
Consciencia intuitiva
Corresponde ao saber imediato,pode ser denominada como insight.A intuição
pode ser utilizada como uma verdade considerada provisória na busca por verdades
científicas.
Intuição
Fonte:http://site.suamente.com.br/conheca-tua-intuicao-e-memoria-parte-2 em 22/11/2011 acesso em
27/02/2012 às 21:55h.
21
Consciência moral e senso moral
A consciência moral refere-se aos valores assimilados durante a vida de um
indivíduo.Podemos dizer que a consciência moral está presente nas relações
interpessoais e intersubjetivas que derivam das relações familiares,das amizades,do
âmbito profissional,etc.
Senso moral é a maneira pela qual avaliamos a nossa situação e as dos
demais indivíduos segundo conceitos de justiça ou injustiça,certo ou errado,etc.
Fonte:http://rotasfilosoficas.blogs.sapo.pt/30023.html em 23/03/2010 acesso em 27/02/2012,às 22h.
22
Consciência racional
A consciência racional é a relação com o conhecimento racional,ou seja,a
passagem da intuição para a razão,assim como do senso comum para
conhecimento racional.
Fonte:http://www.humaniversidade.com.br/boletins/treinando_mente_parte_3.htm em 14/01/2011 acesso
em 27/02/2012,às 22:10h.
Como você se relaciona com a sua consciência?
___________________________________________________________________
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___________________________________________________________________
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2.5 O Indivíduo e sua consciência:Estudo de casos.
Atenção:os casos mencionados são hipotéticos.
Caso 01
Um pai de família honesto perante aos preceitos da sociedade,encontra-se
desempregado,com 04(quatro) filhos e uma esposa com sérios problemas de
saúde,carente de cuidados médicos.Então esse indivíduo recebe uma proposta de
emprego,em um ambiente de corrupção, ao aceitar essa oferta,terá que se
corromper diante do contexto.O que ele deve fazer?Aceitar o emprego e dar suporte
a sua familia,aceitando corromper-se?Ou deverá agir de encontro aos seus valores
e recusar o emprego oferecido a ele?
Caso 02
Uma senhora presencia um furto em um pequeno estabelecimento comercial
praticado por uma criança,sabendo que criança segundo o Estatura da Criança e do
Adolescente(ECA), não comete crime,mas sim Ato Infracional,a Senhora identifica
que essa criança encontra-se maltrapilha e aparenta fome.Qual deverá ser a sua
atitude diante da situação?Ela deverá sinalizar ao responsável estabelecimento
sobre o furto na tentativa de impedir a continuidade de mau comportamento?Ou
silenciar diante do fato? A criança não é um marginal e correrá o risco de receber
uma “punição” excessiva.Qual deve ser a sua atitude?
O que fazer?
Fonte:http://focoemnegocios.wordpress.com/2010/02/07/discernimento-bom-senso-ahn em 07/02/2010
acesso em 27/02/2012,às 22:15h.
24
Refletindo sobre o assunto...
Fonte:http://semsofia.blogspot.com/2007/03/senso-moral-e-concincia-moral.html em 18/03/2007 acesso
em 27/02/2012,às 22:25h.
1-Qual a sua opinião em relação aos casos apresentados?O que você faria
diante dessas situações?
___________________________________________________________________
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Capítulo III Caminho histórico da construção e produção do conhecimento
humano-filosófico e científico
3.1 Histórico da Filosofia
Vejamos:
Sócrates (470-399 a.C)
Fonte:http://www.dialogocomosfilosofos.com.br em 27/02/2010 acesso em 27/02/2012,às 22:40h.
26
Podemos dividir a História da Filosofia em 07 (sete) períodos. São eles:
Filosofia Antiga- Século VI a.C até VI depois de Cristo.
Período Pré-socrático ou cosmológico-Século VI a.C até o final do século V a.C
Compreensão e entendimento sobre a origem do universo e seus fenômenos,
relacionado à explicação da natureza.
Período Socrático ou antropológico-Século V a.C até o final do século IV a.C
Questões ligadas ao comportamento humano, como a ética e a justiça estão
relacionadas a esse período da Filosofia.
Período Sistemático.-Final do século IV a.C até o final do século III a.C.
Caracterizado pelo processo de sistematização de conceitos referentes a tudo o
que foi pensado e refletido até esse momento. O personagem central é Aristóteles.
Período Helenístico ou Greco-romano -Final do século III a.C até o século VI
depois de Cristo.
Momento caracterizado por transformações na cultura grega a partir da
influência do Império Romano e posteriormente do Cristianismo.
27
3.2 Filosofia Patrística - Século I até o século VII
Fonte:http://reflexoesentremundos.blogspot.com em 19/05/2010 acesso em 27/02/2012,às
22:42h.
Questões relacionadas à religião tais como: criação, pecado original e temas
ligados ao comportamento são características desse período.
A Filosofia Patrística é marcada pela tentativa de harmonizar os conceitos do
Cristianismo com o pensamento filosófico greco-latino.
A Patrística teve em Santo Agostinho (354-430), o seu representante mais
significativo. O filósofo procurou respostas para a resolução de questões conflitantes
do cotidiano.
Ele admitia que o conhecimento seria possível tanto pelo aspecto sensível
quanto pelo aspecto inteligível.Segundo ele,o aspecto inteligível tinha um caráter
mais elevado.Sua inspiração para as teorias é baseada na filosofia platônica.
28
3.3 Filosofia Medieval ou Escolástica -século VIII até o século XIV.
Fonte:http://www.uco.es/investiga/grupos/speculum em 14/01/2012 acesso em 27/02/2012,às 22:45h.
A Idade Média foi caracterizada pela influência religiosa, baseada nos
princípios e nos limites determinados pela Igreja Católica, o que causou um atraso
no debate filosófico. O período também sofreu influências de conceitos platônicos e
aristotélicos. A referência desse período na Filosofia, foi a Escolástica conhecida
como a principal Filosofia medieval. A Escolástica representa à tentativa de conciliar
fé e razão.
O principal expoente da Escolástica foi São Tomás de Aquino(1225-1274),que
através de seus pensamentos fez alusões aos conceitos aristotélicos.
Para refletir...
A Patrística tem como referência para seus conceitos o misticismo enquanto a
Escolástica é baseada no pensamento aristotélico e retoma a dialética.
29
3.4 Filosofia da Renascença- século XIV até o século XVI.
Obra: “Mona Lisa” de Leonardo da Vinci (1452-1519)
Fonte:http://news.discovery.com/history/mona-lisa-grave-bones-110407.html em 07/04/2011 acesso em
27/02/2012,às 22:47h.
Historicamente o período é caracterizado pela transição do pensamento
teocêntrico, centrado em Deus, para o pensamento antropocêntrico, centrado no
homem. Outra característica é o resgate de obras de autores greco-latinos.
30
3.5 Filosofia Moderna - século XVII até o século XVIII.
René Descartes (1596-1650)
Fonte: http://www.britannica.com/EBchecked/media/75140/Rene-Descartes-lithograph-19th-century em
14/01/2012 acesso em 27/02/2012,às 22:48h.
Período caracterizado pela reflexão como elemento imprescindível para o
raciocínio filosófico. A possibilidade de conhecimento e transformação pelos
indivíduos são características marcantes desse período.
31
3.6 Filosofia da Ilustração ou Iluminismo - meados do século XVIII ao início do
século XIX.
Fonte: http://www.sohistoria.com.br/resumos/iluminismo.php em 09/01/2012 acesso em
27/02/2012 às 22:51h.
O objetivo principal consiste em propiciar aos indivíduos a chamada “luz”, ou
seja, a iluminação para uma nova realidade, rompendo com a mentalidade presente
no período medieval baseada no Teocentrismo. Através da luz, o indivíduo atingiria
a razão e por meio desta, alcançaria a liberdade.
As transformações ocorridas influenciaram em vários aspectos da vida dos
indivíduos, entre eles, a parte social, envolvendo a moralidade, o cotidiano, a
técnica, além do contexto político e artístico.
32
3.7 Filosofia Contemporânea- meados do século XIX aos dias atuais.
Karl Marx (1818-1883)
Fonte:http://blog-filosofia-lu.blogspot.com em 10/01/2012 acesso em 27/02/2012,às 22:54h.
As características que seguem a Filosofia Contemporânea são as questões que
envolvem o indivíduo no contexto social. As transformações ocorridas desde
meados
do
século
XIX
impulsionaram
mudanças
na
mentalidade
e
no
comportamento dos indivíduos em âmbito social.
Podemos apontar como mudança no panorama histórico referente a esse
período, a ascensão da Burguesia ao poder vigente, Guerras Mundiais e avanços
científicos.
33
Capítulo IV Óticas de conhecimento
4.1 Filosofia grega
De acordo com a própria história da Filosofia,não existe hierarquia de valores
entre os filósofos Sócrates,Platão e Aristóteles,podendo ser atribuída aos três sem
distinção a significativa importância para a disciplina estudada.
Sócrates dentro desse contexto será o personagem simbólico da Filosofia,
sendo a figura que marcará a divisão do mundo filosófico em eras: pré e pós
Socrática. Estima-se que tenha vivido por volta do ano do ano de 470 a.C e morrido
em 399 a.C,condenado a morte sob acusação de corromper a juventude.
Sócrates não deixou registros, o que sabemos sobre seus conceitos são
através de registros de discípulos, entre eles, Platão.
Não podemos deixar de mencionar a ótica de Sócrates em relação ao
conhecimento, que segundo o filósofo, deveria ser fundamentado através de
conceitos, onde o verdadeiro objeto de conhecimento era a realidade inteligível, pois
o conhecimento verdadeiro consistia na busca pelo essencial, ou seja, a partir da
generalização, da universalização das coisas e não do aspecto particular.
O entendimento desse processo pode ser identificado nos diálogos de
Platão,quando nos apresenta o metodologia empregada por Sócrates como
dialética.A chamada dialética socrática era constituída de 02(duas) etapas:a ironia e
a maiêutica.
É evidente a influência de Sócrates no caminho da Filosofia, portanto falar de
Platão e Aristóteles e não situar Sócrates nesse contexto seria impossível.
34
4.2 O Conhecimento segundo Platão
Platão(428-348 a.C)
Fonte:http://www.dialogocomosfilosofos.com.br/category/platao em 27/02/2010 acesso em
27/02/2012,às 23:09h.
A obra de Platão sobre o conhecimento pode ser compreendida a partir da
divisão do conhecimento. Vejamos:
Platão divide o conhecimento em 02(dois) momentos. O primeiro é denominado
Conhecimento sensível, esse conhecimento é composto por crenças e opiniões. O
segundo
é
denominado
Conhecimento
inteligível,
esse
conhecimento
é
corresponde ao raciocínio e a intuição intelectual.
Platão adverte que para o alcance da verdade, é preciso abandonar os
componentes do conhecimento sensível e considerar o raciocínio e a intuição
intelectual, componentes do conhecimento inteligível.
35
O raciocínio é expresso de maneira mais eficaz a partir da Matemática e a
intuição intelectual, associada à ideia, tem sua propagação por meio do
conhecimento da essência das coisas.
Mundo das ideias
Para Platão,as ideias são manifestadas de maneira transcendente,pois o
mundo das ideias seria intransitável aos sentidos e somente por meio da inteligência
poderia ser alcançado.
Método dos geômetras
O método tinha como objetivo principal raciocinar através das hipóteses
levantadas.O método, originário da Matemática,para Platão tinha como propósito ir
além de um simples confronto de consciências:
Pretendia
fazer
do
teses,utilizando-se,para
diálogo
isso,do
um
embate
“método
de
dos
geômetras”,por meio do qual buscava resolver
problemasteórico.
(PESSANHA apud CARNEIRO;ZANLORENZI,2009)
Para refletir...
Um embate na obra de Platão
36
Mito da caverna
Fonte:http://fpslivroaberto.blogspot.com/2010/05/o-mito-da-caverna-de-platao.html em 05/05/2010 acesso
em 27/02/2012,às 23:12h.
O mito relata uma caverna,onde homens e mulheres vivem presos e
acorrentados,em
completa
escuridão,visualizando
sombras
de
fora
da
caverna.Essas sombras causam medo,apresentando a esses prisioneiros uma
ameaça.Relatado no Livro VII de República,O mito da caverna.Platão faz uma
reflexão sobre conhecimento e ilusão a partir da condição humana de romper com o
estabelecido e buscar novas perspectivas.
Esse mito nos revela que muitas vezes o desconhecimento nos impulsiona ao
imaginário,e esse imaginário nos provoca receio de uma realidade que ainda não
conhecemos.
37
4.3 O conhecimento segundo Aristóteles
Aristóteles(384-322 a.C )
Fonte:http://www.dialogocomosfilosofos.com.br/category/Aristóteles em 06/01/2011 acesso em
27/02/2012,às 23:14h.
Para entendermos a ótica de Aristóteles em relação ao conhecimento, é
preciso identificar a sua divisão para o alcance do conhecimento.
38
Aristóteles divide o conhecimento em 07(sete) aspectos.São eles:
Sensação
Percepção
Imaginação
Memória
Linguagem
Intuição
Intelectual
Raciocínio
Para Aristóteles, nenhum conhecimento deve ser abandonado ou substituído,
mas sim acumulado através de informações adquiridas por meio de todos os graus
de conhecimentos.
39
A intuição intelectual seria a única a ser separada dos demais graus,pois para
ele corresponde ao pensamento puro que independe dos demais:
Em cada um deles temos acesso a um aspecto do
Ser ou da realidade e, na intuição intelectual, temos
o
conhecimento
dos
princípios
universais
e
necessários do pensamento (...). Nos outros graus,
o conhecimento é obtido por indução ou por
dedução, por demonstrações e provas, mas no
último grau conhecemos o que é indemonstrável
(princípios) porque é condição de todas as
demonstrações e raciocínios. (CHAUI, 2010)
Entendendo Aristóteles
Segundo o filósofo, dentro da perspectiva de conhecimento, é necessária a
definição sobre o que realmente importa ser conhecido. Para Aristóteles, a
conciliação entre o conhecimento da essência das coisas com o movimento
harmonioso dos entes materiais é uma questão a ser considerada.
O objeto de estudo da Filosofia na ótica de Aristóteles é o ser,compreendido
como sabedoria.Posteriormente passou a ser denominada de Metafísica.
Metafísica aristotélica
Na concepção da metafísica aristotélica, o acidente seria o movimento que
não interfere ou altera a identidade do ser, mas há também o movimento que o
alcança em sua substância, dando procedência a outro ser, denominado como o
movimento de transição da potência ao ato.
Para a efetivação do conhecimento da substância, Aristóteles considerava
essencial o contato sensível, através dos sentidos. Para ele, a substância é
considerada imanente ao ente e seu conhecimento só poderá acontecer se
considerada sua manifestação material.
40
4.4 Relações e diferenças entre Platão e Aristóteles
Platão e Aristóteles
Fonte: http://philosophiagrega.no.comunidades.net/index.php?pagina=1162097976 em 15/01/2012 acesso
em 27/02/2012,às 23:16h.
41
Trecho do texto: “Da interrogação socrática à fundamentação em Aristóteles”.
(...) Aristóteles herda de Platão esse anseio por satisfazer a noção de
epistéme,que deve tratar sempre de conteúdos imutáveis de conhecimento.Afastase,porém,do mestre ao rejeitar a existência de ideias ou formas apartadas da
matéria,existentes
por
si.Confere
a
ousía
as
próprias
coisas,entende
Aristóteles.Ousía aplica-se às coisas sensíveis,ao domínio da natureza.
Maria Eduarda Martins de Oliveira, Revista Filosofia Ciência e Vida, Coletâneas, editora escala,
ano II nº 18, junho, 2008.
Significado
Ousía- substância ou essência.
Diferenças entre o pensamento platônico e o aristotélico
Aristóteles se opõe ao conceito de ideias de Platão, alegando limitação em
relação ao conhecimento dos seres. A existência dos seres não é explicada, porque
a essência é atribuída a algo transcendente e não imanente.
42
4.5 A importância e o legado que a Filosofia grega deixou para o Ocidente
Parthenon -Atenas
Fonte:http://mreginaldo.blogspot.com/2009/10/os-filosofos-e-suas-teoriasperiodo.html
em31/10/2009 acesso em 27/02/2012,às 23:18h.
4.6 A importância da Filosofia grega
No século V a.C, a Filosofia surge dentro de um contexto em que a insatisfação
torna-se um componente fundamental para alguns gregos buscar o entendimento
sobre o mundo e os indivíduos.
43
As explicações decorridas de sua cultura criaram uma insatisfação,iniciando
assim as primeiras indagações acerca da realidade através da procura de respostas
para as questões vigentes.
A Filosofia pode ser entendida como uma pretensão para alcançar o
conhecimento da realidade natural e humana.
Atribuir à origem da Filosofia à Grécia não impossibilita que outros povos
tenham pensado sobre o conhecimento e suas vertentes.
A influência da Filosofia pode ser identificada a partir de princípios
fundamentais que fazem parte de nosso cotidiano, seja através de termos como:
anarquia ou cronologia até conceitos desenvolvidos como: arte, ética, política, razão,
entre outros.
Segundo CHAUI (2011), a Filosofia é uma instituição cultural e tipicamente
grega. O legado da Filosofia ao ocidente corresponde aos fatores históricos e
políticos que impulsionaram sua propagação e predominância na cultura ocidental:
Quando se diz que a Filosofia é um fato grego, o
que se quer dizer é que ela possui certas
características, apresenta certas formas de pensar
e de exprimir os pensamentos, estabelecem certas
concepções sobre o que seja a realidade, a razão,
a linguagem, a ação, as técnicas, completamente
diferentes das de outros povos e outras culturas.
(CHAUI, 2011)
44
4.7 Contribuições ao Ocidente
O desenvolvimento da ideia de que a natureza age satisfazendo as leis e
princípios universais;
Leis geométricas;
A concepção de que as leis necessárias e universais da natureza podem
alcançar o conhecimento humano;
Pensamento atrelado as leis, as regras ou normas universais, possibilitando a
distinção do conceito de verdadeiro do conceito de falso, criando assim a
concepção de que nosso pensamento é lógico;
A ideia de que os indivíduos buscam realizações como: felicidade, justiça ou
verdade, criando valores que justificam suas atitudes frente ao cotidiano;
Percepção de que o conhecimento não é algo secreto ou misterioso, mas sim
pertinente a todos que se dispuser a encontrá-lo.
45
UNIDADE
II
RACIONALISTA
E
EMPIRISTAS-
QUESTÃO
DO
MÉTODO NA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO
Capítulo I Racionalismo e empirismo
Capítulo II Razão e liberdade no contexto do Iluminismo
Capítulo III Noções de conhecimento e verdade-relação com as diversas
ciências.
Capítulo IV A Filosofia e suas relações com outras formas de conheciemento.
46
Capítulo I Racionalismo e Empirismo
1.1 Contexto histórico
O século XVII representa um momento de mudanças para a humanidade, pois
é a partir desse período que a percepção em relação ao indivíduo e ao mundo
começam a ter conotações diferenciadas. A participação da nova classe, a
burguesa, determina novidades em relação à produção cultural.
Revolução científica
A chamada Revolução científica significou uma ruptura com a proposta
aristotélica em relação à inteligibilidade. Com o objetivo de não cometer equívocos
surge como característica do pensamento moderno, a Questão do método.
Questão do método
Destinado ao problema do conhecimento (teoria do conhecimento ou
epistemologia) através da centralização da questão do conhecimento no sujeito.
As tentativas de encontrar soluções para o conhecimento deram origem a duas
correntes, o empirismo e o racionalismo.
1.2 Racionalismo
A teoria do racionalismo atribui à razão a forma pela qual se alcança o
conhecimento. A matemática surge para os racionalistas como um conhecimento
verdadeiro. A razão é o princípio fundamental para qualquer produção de
conhecimento.
47
Racionalismo cartesiano
René Descartes (1596-1650) pretende alcançar a verdade através da razão,
não deixando espaços para possíveis dúvidas. Descartes combate as ideias do
senso comum.
1.3 Empirismo
O empirismo tem como fundamento para o alcance do conhecimento as
experiências. O conhecimento entendido como verdadeiro é obtido por meio das
ciências naturais, como a química. Na perspectiva empirista, a sensação e a
percepção são oriundas de fatores exteriores. O empirismo tem como significado a
experiência, segundo os empiristas o conhecimento é alcançado através das
experiências sensíveis, divergindo do racionalismo.
Empirismo inglês
Francis Bacon (1561-1626)
Segundo métodos considerados precisos, Bacon adverte para a necessidade
da experiência e da investigação.
John Locke(1632-1704)
Locke considera que o conhecimento será efetivado através da experiência
sensível, opondo-se a Descartes por suas ideias inatas.
Para refletir...
O racionalismo é associado à razão e o empirismo às experiências sensíveis.
48
Capítulo II Razão e liberdade no contexto do Iluminismo
2.1 Iluminismo(Século XVIII)
O Iluminismo também ficou conhecido como Época do Esclarecimento ou Era
da Razão. Corresponde ao período histórico marcado pela movimentação intelectual
de elite, tinha como objetivo transformar a estrutura social através da razão e do
conhecimento prévio.
Qual o diferencial existente que marca o período mencionado?
A diferença está no comportamento crítico relacionado tanto ao poder quanto
ao pensamento existente.
Durante esse período foi possível identificar a mudança de conceitos, a razão
torna-se elemento essencial para entendimento e atrelada a ela, a liberdade.
Afinal, a razão está associada à liberdade?
Razão X Liberdade
Fonte: http://tec.nologia.com em 18/10/2009
Fonte:http://tulio02.blogspot.com em 10/08/2010
acesso em 27/02/2012,às 23:26;23:30.
49
2.2 Relações entre Razão e Liberdade
O período corresponde ao Iluminismo e está amparado na pretensão de que o
indivíduo através da razão tem direito natural a liberdade de pensamento, ação e
manifestação. A associação da razão à liberdade é presente durante o período.
Segundo os iluministas, somente a liberdade individual impulsionaria a
efetivação do esclarecimento. A característica principal seria a crença na razão.
Durante o período vários nomes integram o quadro do Iluminismo, entre eles,
temos, Immanuel Kant.
2.3 Conhecimento segundo Kant
O que dizia Kant?
Segundo Kant, a razão está vinculada ao reconhecimento de seus próprios
limites, pois somente assim não tenderia ao dogmatismo.
Texto de Kant:
Em todos os seus empreendimentos, a razão tem que se submeter à
crítica, e não pode limitar a liberdade da mesma por uma proibição
sem
que isso a prejudique e lhe acarrete uma suspeição desvantajosa. No que
tange à sua utilidade, nada é tão importante nem tão sagrado que lhe seja
permitido esquivar-se a essa inspeção atenta e examinadora que
desconhece qualquer respeito pela pessoa. Sobre essa liberdade repousa
até a existência da razão; o veredito dessa última, longe de possuir uma
autoridade ditatorial, consiste sempre em nada mais do que o consenso de
cidadãos livres, dos quais cada um tem que poder externar, sem
constrangimento algum, as suas objeções e até o seu veto.
KANT, Immanuel. CRÍTICA DA RAZÃO PURA. São Paulo: Abril
Cultural, 1980.
50
Kant e o conhecimento
Immanuel Kant
Fonte:http://filosofianocotidiano.com.br em 11/01/2012 acesso em 27/02/2012,às 23:33h.
Para Kant,o conhecimento está presente na faculdade de conhecer do sujeito.O
conhecimento ocorre por meio da interação entre intuições proporcionadas,dadas
pela sensibilidade(noções de tempo e espaço),seguidas das categorias do
entendimento.
Kant adverte que a partir do momento em que o sujeito vai de encontro ao
conhecimento,ele
o
concebe
não
como
uma
coisa,mas
sim
fenômeno,através da percepção do sujeito em meio as suas limitações.
51
como
um
Vejamos:
Conhecimento=
sujeito e objeto
52
Capítulo III- Noções de conhecimento e verdade-relação com as diversas
ciências.
Fonte: http://www.soniamoura.com.br em 07/02/2011 acesso em 27/02/2012,às 23:40h.
3.1 Conhecimento e verdade
Com o tempo, o indivíduo com a perspectiva de compreender e dominar
passou a desenvolver o conhecimento como instrumento para a sua própria
existência.
Esse processo é manifestado pelos indivíduos e consiste em condição
primordial para a continuidade da espécie humana.
Perguntas
conhecimento
e
indagações
tem
seu
início
penetram
na
o
primeira
imaginário
da
humanidade,
infância,quando
a
partir
o
de
imitações,reproduções de gestos e palavras,a criança propaga o que visualiza de
adultos em seu meio.
Com o nascimento da Filosofia na Grécia,identificamos os filósofos chamados
de Pré-Socráticos ou Filósofos da natureza,que através de indagações como:Como
é o mundo?Por que e como as coisas existem?Qual a origem das coisas e suas
53
transformações?Todas essas perguntas implicam em hipóteses e anseios para
explicar a origem do indivíduo e do mundo que o cerca.
A interação com os elementos que compõem a realidade,permite ao indivíduo
desenvolver o conhecimento.Mas,qual a relação entre conhecimento e verdade?O
indivíduo conhece o objeto e atinge a verdade?Existe então uma verdade?Qual o
conceito sobre verdade?Ou quais os conceitos existentes sobre verdade?O
indivíduo é capaz de alcançar a verdade?
Perguntas como essas são comuns em nosso cotidiano.Mas,afinal será que
existe realmente verdade?
Vejamos:
Segundo Marilena Chauí (2000), nossa concepção de verdade tem origem
em 03(três) concepções diferentes. São elas:
Em grego,verdade se diz alétheia,palavra composta do prefixo a(que
em
grego
indica
“negação”)
e
de
léthe(que
significa
“esquecimento”).Nessa concepção verdade seria a manifestação daquilo
que é realmente ou do que existe realmente tal como se manifesta ou se
mostra;
Em latim,verdade se diz veritas seu significado é precisão,ao rigor e à
exatidão de um relato e a fidelidade sobre o que realmente aconteceu;
Em hebraico,verdade se diz emunah e significa “confiança”.A verdade
se relaciona com a presença de alguém(Deus ou humano) e com espera
de que aquilo que foi prometido será cumprido ou acontecerá.
54
De acordo com essas definições, é possível identificar a influência dessas
03(três) concepções na ideia de verdade que temos atualmente.
Cada ciência tem como objetivo estabelecer meios para que sua metodologia
de trabalho, ou seja, seus conceitos proporcionem o saber. Quando observamos a
preocupação de cada uma, visualizamos a diversidade existente no campo do saber.
Vejamos:
A Filosofia estuda o pensamento e a sua relação com as demais ciências se dá
a partir das ligações feitas ao longo da história.
Como vimos anteriormente, a tentativa para explicar a origem e o
funcionamento do universo, não são questões recentes, mas antigas. Entender o
Universo e os seres que o habitam corresponde uma instigante preocupação do
indivíduo ao longo de sua existência.
O indivíduo e a procura pelo conhecimento
Fonte:http://luadebarro.blogspot.com/2010/05/homem-conhecimento.html em 13/05/2010 acesso em
27/02/2012,às 23:44h.
55
3.2 A Filosofia e as diversas ciências
A Filosofia e as ciências
Fonte:http://www.portalmedquimica.com.br/textocontexto.php?id=157 em 28/11/2010 acesso em
27/02/2012,às23:45h
56
Para entendermos a relação da Filosofia através da sua reflexão e
pensamento com outras ciências, temos que adentrar em campos variados.
A partir do momento em que definimos o que é conhecimento, podemos inserílo no contexto da educação e assim ser processado em função da constituição do
saber através de estudiosos, cientistas ou filósofos como resultado de reflexão e
sistematização que impulsionará novos conhecimentos.
Conteúdos foram construídos ao longo do tempo, constituindo componentes de
disciplinas como: Biologia, Física, Matemática, Química,etc.
O indivíduo não “descobre” o conhecimento pronto na natureza,mas sim
relaciona os dados dela recebidos construindo assim os saberes que compõem as
ciências.
Para entender a relação...
Desde o início da construção do pensamento filosófico, os primórdios da
chamada especulação filosófica ocidental que teve sua origem na Grécia entre os
séculos VII e VI a.C estabeleceram relações com outras ciências.
Foi nesse período que os primeiros filósofos iniciaram os questionamentos
sobre a origem e estruturação do Universo, afastando-se da perspectiva presente na
explicação através dos mitos.
Esses filósofos iniciaram uma relação entre a Filosofia e outras ciências, a partir
da preocupação em explicar a origem do Cosmos, é possível estabelecer uma
vínculo da Filosofia com as demais ciências.
Para exemplificarmos essa relação,basta adentrar nos conceitos elaborados
por alguns filósofos pré-socráticos,como Tales de Mileto(624-548 a.C),que atribuía a
água a causa primeira de tudo,o elemento primordial,no caso o arché.
57
Ainda no mesmo percurso é possível citar Demócrito de Abdera(460-370
a.C),que acreditava e fixava sua teoria nos átomos,tendo desenvolvido seu
pensamento baseado no conceito de que os átomos compõem a realidade.
Dentre muitos conceitos, podemos destacar Pitágoras (580-497 a.C), que tinha
sua ideia principal associada aos números. Segundo os pitagóricos, o estudo da
Matemática por meio dos números proporcionava à aproximação da razão humana à
mente divina.
No contexto histórico que a Filosofia caminha, é comum encontrarmos a ligação
com outras ciências.
A Filosofia através da reflexão entra no âmbito de outras ciências quando
estuda o comportamento vinculado à Psicologia,além da História por meio de ideias
e fatos como as transformações ocorridas.
Sendo assim,a Filosofia
a partir da reflexão crítica,torna-se um instrumento
enriquecedor no auxilio para o entendimento de elementos componentes
apresentados de forma diferenciada ao longo do processo histórico.
58
Capítulo IV A Filosofia e suas relações com outras formas de conhecimento
4.1 Senso comum
Senso comum
Crédito da Charge: Normalidade I - Quino e site Só Filosofia
Fonte:http://blogfilosofiaevida.com/index.php/2010/02/17/o-senso-comum-2/#ixzz1jFCrgZT5 em
17/02/2010 acesso em 27/02/2012 às 23:50h.
59
Como podemos definir Senso comum?
É comum ouvirmos frases como: “Onde há fumaça, há fogo” ou “Filho de
peixe,peixinho é”.Essas frases são integrantes de nosso cotidiano e estão
carregadas de causas e efeitos características próprias do senso comum.
Definição:
A filosofia surge num contexto em que o indivíduo inicia seu processo de
questionamento em relação ao senso comum.
Senso comum corresponde ao conhecimento transmitido pelos nossos
antepassados por tradição, fixado em um saber sem evidências que comprovam sua
veracidade. Geralmente é reproduzido por um grupo.Senso pode ser um conjunto de
ideias que nos permitem interpretar a realidade a partir de crenças.
O senso comum não é fundamentado a partir de reflexão, é associado a
crenças, valores e preconceitos obtidos sem base investigativa, que com o passar
do tempo torna-se parte integrante dos costumes de um lugar e do imaginário de
uma sociedade.
Características:
Generalidade;
Sentido de causa e efeito;
Subjetivos;
Avaliação qualitativa;
60
4.2 Bom senso
Como ter?
Fonte:http://focoemnegocios.wordpress.com/2010/02/07/discernimento-bom-senso-ahn em 07/02/2010
acesso em 27/02/2012,às 23:51h.
O bom senso pode ser entendido a partir do momento em que o indivíduo
começa a avaliação sobre os fatos, articulando causas e consequencias, e tomando
para si a responsabilidade de tal efeito.São atitudes com capacidade de
compreender e refletir sobre a realidade,sendo crítico e abandonando ideologias e
comportamentos tendenciosos.
Características:
Atitudes coerentes;
Discernimento.
61
4.3Filosofia e Religião
Fonte:http://hypescience.com/a-religiao-pode-estar-em-risco-de-extincao-em-nove-paises em 15/04/2011
acesso em 27/02/2012,às 23:54h.
4.4 A importância da religião para a Filosofia
A relação entre Filosofia e religião, envolve inúmeras análises,podemos
adentrar no campo histórico e tornar evidente a presença da temática na vida e no
imaginário dos indivíduos.
Nos tempos primórdios a relação que o indivíduo estabelecia com a
religiosidade ou a questão sobrenatural, possuía um caráter meramente subjetivo,
62
através de emoções instantâneas acerca dos obstáculos encontrados.A ligação
existente pode ser atrelada a uma tentativa de justificar um dado momento ou um
fato em si.
Posteriormente a relação com o divino ganhou uma conotação mais individual,
pois nesse contexto o indivíduo já tem sua atuação no mundo de uma forma mais
complexa. A relação efetivada atribui ao divino uma forma de regular a vida
cotidiana.
Dentro dessa perspectiva, os ciclos naturais através de sua periodicidade são
ligados ao caráter divino, estabelecendo assim a proximidade do individuo com o
sobrenatural. Para os gregos, os deuses proporcionavam proteção ao indivíduo.
A interpretação do divino como algo inacessível, buscado muitas vezes pelos
indivíduos em função de um medo existente adentra um novo panorama, a nova
percepção do divino, insere um deus pessoal, sendo influência de todo o processo
histórico, oriundo da interação com a importância do desenvolvimento da linguagem.
Assim, podemos dizer que essa nova leitura de deus pode ser relacionada ao
fato de sua idealização estar vinculada ao comportamento humano, no sentido de
sentir e agir como os indivíduos.
Outro dado importante a ser destacado é o fato do aparecimento das religiões
monoteístas,sendo assim,os fenômenos naturais são destacados a partir de um
posicionamento racional em relação ao emocional.Encontramos também,as
questões morais e a problemática do bem e do mal.
A ótica da religião foi alterada em função de como o indivíduo observa e aceita
o caráter religioso.A mentalidade de um indivíduo muda em função das
características vigentes no tempo e no espaço.
Observamos a transição do modelo que se baseava na magia para a o sentido
ético,ou seja,com base no comportamento dos indivíduos.
63
Como entender esse diálogo?
Fonte:http://alfafilos.blogspot.com/2009/10/sera-que-jose-saramago-vestiu-pele-de.html em
19/10/2009 acesso em 27/02/2012,às 23:58h.
4.5 Significado de Religião
O termo Religião significa ligação ou vínculo. Desde os tempos antigos a
Filosofia mantém uma relação com o aspecto religioso. O fato do indivíduo buscar
respostas, explicações ou conformismo para situações da realidade não são
perspectivas recentes.
Religião é um conjunto de práticas ou rituais simbólicos que tem como objetivo
principal vincular os indivíduos ao sagrado.
Qual seria o papel da Filosofia em relação a essa questão?
64
A Filosofia busca racionalizar os conceitos que são atribuídos pela religião. Em
todo panorama histórico da humanidade, a religião constitui presença efetiva.
4.6 Filosofia e Arte
O que entendemos como arte?
Fonte:http://www.historiadomundo.com.br/grega/arte-grega.htm em 12/01/2012 acesso em 27/02/2012,às
23:59h
4.7Arte Poética
Platão e Aristóteles
Período histórico:século IV a.C até a modernidade.Introduzida por Platão e
Aristóteles.
Abordagem das artes sob a ótica da Poética, que é a tradução para poiesis,
significa fabricação.
65
Na concepção da arte poética, a obra de arte é vista como fabricação de seres
e atitudes.
Fonte:http://abelezadopensar.blogspot.com/2010/06/arte-poetica-aristoteles.html em 23/06/2010 acesso
em 23h.
Arte Poética é o nome de uma obra aristotélica- sobre poesia e teatro (tragédia
e comédia), relação das artes sobre a palavra falada e escrita.
A arte poética mantém relações com a ética, a política e a metafísica.As
características dessa teorização são os aspectos normativos e prescritivos:
Oferecem normas corretas e adequadas que cada
uma das artes deve seguir para bem realizar seu
fim, bem como as normas ou regras que o
espectador deve seguir para avaliar a qualidade
das obras. Sob esse aspecto, a arte poética é uma
preceptiva, isto é, a apresentação de preceitos para
o fazer e o julgar das artes.(CHAUI,2011)
66
4.8 Estética
Período histórico: séculos XVIII e XIX.
A estética está relacionada ao estudo das obras de artes a partir das
experiências causadas pelos nossos sentidos, ou seja, através da sensibilidade.
Segundo o filósofo francês Luc Ferry,assim como o conceito de gosto,o conceito de
belo relaciona-se com a subjetividade que encontra sua definição por meio dos
prazeres que desperta nos indivíduos.
Qual o objetivo da estética?
A busca do belo. É comum atribuirmos a uma obra de arte o valor da beleza.
Para refletir...
Os gregos diziam que tudo o que é belo é bom. Será?
Atualmente como é a nossa concepção de beleza?
Contextualizando
Vejamos as imagens abaixo:
Fonte:http://listasde10.blogspot.com/2010/09/10-personagens-horrorosos-dos-filmes.html em 22/09/2010
acesso em 27/02/2012,às 23:02h.
Esses personagens da ficção são considerados belos?
67
E essas personagens?
Fonte:http://transparenteassim.zip.net/arch em 26/06/2011 acesso em 27/02/2012 às 23:41h.
No ponto de vista da Estética, a arte surge com independência sem
interferência de aspectos da sociedade que envolvem a política ou a religião. A arte
vincula-se a sensibilidade, a imaginação e inspiração do artista:
O belo é diferente do bom e do verdadeiro. O bem é
objeto da ética; a verdade, objeto da ciência e da
metafísica; e a beleza, o objeto próprio da estética.
(...) A estética afirma a autonomia das artes pela
distinção
entre
beleza,
bondade
e
verdade.
(CHAUI, 2011)
A Característica essencial da estética é a subjetividade, proporcionando assim
a contemplação da beleza.
68
Ótica da estética
Relação: artista X público
Visão do artista:busca do belo.
Visão do público:juízo de gosto e caráter avaliativo.
A estética tem como característica a autonomia.
Diferença entre o que é belo e o que é verdadeiro.
Definições:
O que é Verdadeiro?
O conceito de verdadeiro está ligado ao conhecimento procedente do intelecto
através de demonstrações e provas.
O que é belo?
A beleza,possui um valor universal,não há necessidade de comprovações.
69
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao término da apostila é evidente identificar a importância do ensino de
Filosofia, pois é através da reflexão sobre um determinado tema que descobrimos a
utilidade da ciência e a partir de seus conceitos, torna-se possível compreender os
efeitos da reflexão humana para o processo de evolução da humanidade.
Somente a partir da reflexão do indivíduo e de sua incansável busca pelo
conhecimento é possível lidar com as questões que envolvem o nosso cotidiano.
A partir do entendimento sobre as teorias do conhecimento apresentadas, o
indivíduo consegue adentrar em campos variados,percebendo as diferenças de
concepções ao longo da história e suas implicações no âmbito social.
70
REFERENCIAS
ARANHA, Maria Lúcia; MARTINS, Maria Helena. FILOSOFANDO-INTRODUÇÃO À
FILOSOFIA. Ed. Moderna. 2003
CHAUI, Marilena. CONVITE À FILOSOFIA. Ed.Ática. São Paulo. 2011
CARNEIRO, Mari; ZANLORENZI, Rafael. TEMAS DE FILOSOFIA PARA O
ENSINO MÉDIO. Ed.Aymará. Curitiba. 2009
KANT, Immanuel. CRÍTICA DA RAZÃO PURA. São Paulo. Abril Cultural. 1980
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