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EPH1546
RACIONALIDADE COMO CAUSA DO PENSAMENTO EM O MITO
DE SÍSIFO
BRUNNO CARTEGNI ANTUNES
[email protected]
FILOSOFIA NOTURNO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
ORIENTADOR(A)
FABRINA MOREIRA SILVA
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
RESUMO
RACIONALIDADE COMO CAUSA DO PENSAMENTO EM O MITO DE SÍSIFO Autor: Brunno
Cartegin Antunes Orientador: Prof. Ms. Fabrina Moreira Silva Como bem sabemos “O mito de
Sísifo” do filosofo Albert Camus nos apresenta o absurdo, seja ele da vida ou do mundo; sua
visão de uma existência na qual não existe propósito, onde para o homem só existe a rotina de
seu cotidiano, fora isso , religião e até algumas formas filosóficas como o existencialismo, são
suicídios filosóficos por não apresentarem um caminho claro para o seu objetivo tem do que
dar, nas palavra de Camus, um salto, ou seja, a conclusão de um raciocínio no qual não se
pode chegar por meios lógicos e claro, para justificar sua própria existência. Desta forma só
resta ao homem o conforto do Hedonismo, uma vez que tudo se resume ao aqui e agora no
qual o homem, semelhante ao rei Sísifo que foi condenado a realizar um trabalho sem
propósito pela eternidade, só encontrará a forma mais alta de liberdade em aceitar a rotina a
qual está preso, uma vez que fora dela nada existe. O único problema no qual sua teoria falha
é no sentido de ser universal, uma vez que o que ele expressa é sua visão de realidade, mas o
que é realidade senão a forma com que interpretamos o que acontece em nossas vidas de
acordo com nossas experiências. Neste sentido sua tese falha, uma vez que recusa a razão
como falha entra-se em um paradoxo do qual é impossível escapar tornando teorias por ele
chamada de suicídio filosófico tão validas quanto a que ele apresenta. A causa de tal problema
não está só em Camus, uma vez que equiparamos sua tese a todas, mas na própria
racionalidade. Uma vez que a mesma é resultado de nosso conforto, homens anteriores a isso,
em época primitivas tinham preocupações reais ligadas diretamente a sua sobrevivência só
vemos o surgimento de reflexões existenciais por assim dizer quando atingem um certo nível
de conforto, e o crescimento deste pensamento se torna proporcional ao crescimento deste
conforto. Podemos ver isso na própria afirmação de Camus quando ele diz que o absurdo
surge do fato do homem tentar humanizar o mundo, humanizar no sentido de tornar racional,
entende-lo; logo torna-se evidente que a razão cria tais problemas. O homem é um animal e
não sabemos se é o melhor dos animais, disse Aristóteles em sua ética, nos achamos
superiores pelo fato de pensar, mas essa é apenas uma qualidade de nossa espécie assim
como voar é a dos pássaross o problema surge quando tentamos adaptar o mundo a nossa
mente, que na verdade é um reflexo do próprio mundo e por isso mesmo somos levados a
paradoxos como o enfrentado pro Camus. Isso não nos deve desencorajar a buscar novos
conhecimentos ou a reflexões filosóficas, mas buscar atingi-los reconhecendo nossas
limitações e cientes de termos apenas representações e nunca a verdade em si. Palavraschave: Absurdo, Realidade, Razão.
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