Gabarito_Ap. 01 Extensivo_História_Frente Amaral Lapa Módulo 1

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Módulo 1 – Formação de Portugal e Expansão marítima
1. A
2. a) O tratado de Tordesilhas, firmado por Portugal e Espanha, foi o documento que estabeleceu uma linha
imaginária de áreas de exploração entre as duas nações, nos marcos do expansionismo marítimo da Península
Ibérica. b) A contestação deste Tratado expressava a maneira tendenciosa como o mesmo havia sido firmado,
excluindo todas as demais nações européias (exceto Portugal e Espanha) da exploração colonial.
3. a) A recusa de Portugal deve-se à anterior descoberta das Índias, território este já rico em ouro e especiarias. b)
Este fato deve-se ao pioneirismo da Península Ibérica em lançar-se ao mar antes dos demais Estados-nação
europeus (em função da própria formação antecipada dos Estados lusitano e espanhol).
4. C
5. a) Refere-se ao século XV, devido ao último verso da primeira estrofe (viagens de Vasco da Gama e de Cabral). b)
Portugal, Ilhas Atlânticas (Açores, Madeira e Cabo
Verde), feitorias na costa ocidental da África e parte do Brasil atual (até à Linha de Tordesilhas).
6. a) Mercantilismo. b) Seus principais elementos constitutivos foram: a procura por uma balança comercial positiva,
o metalismo, a intervenção direta e centralização do Estado na economia e a política de colonização.
7. E
8. a) A predominância do latifúndio, da monocultura e da escravidão; da produção especializada e voltada para o
mercado externo; bem como o caráter complementar da economia colonial em favor do mercantilismo metropolitano.
b) A garantia de mercados exclusivos possibilitava a acumulação de capitais pelas metrópoles.
9. C
10. V-V-V-V-F-F
11. a) O mercantilismo, como política-econômica, caracterizou-se pela formação de monopólios, pelo
intervencionismo estatal na economia e na livre-circulação, pelo metalismo e pela busca por balanças comerciais
positivas. b) Adam Smith, fundamentando o liberalismo econômico, critica a mútua restrição imposta pelos Estados
nacionais à circulação das mercadorias e do trabalho. O núcleo crítico de Smith está na intervenção estatal na
economia, que deveria ser abandonada em prol da “mão invisível” que regula os preços, sem necessidade de
intervenção estatal.
12. a) Os séculos XV e XVI , o período de expansão marítima lusitana. b) Os empreendimentos marítimos era
perigosos devido à pirataria, às rotas desconhecidas e aos fatores geográficos como correntes marítimas e
calmarias. c) O expansionismo português e espanhol foram fundamentais para a expansão econômica européia (e
para alçar Portugal e Espanha como potências), bem como para a expansão do globo, em termos de um
conhecimento geográfico expandido. Tiveram também o papel de estabelecer, a longo prazo, uma rede comercial
universal.
Módulo 2 – A empresa colonial portuguesa
1. Plantation foi a estrutura de produção de produtos agrícolas firmada no Brasil. Suas características fundamentais
são: trabalho escravo, monocultura e latifúndios (características estas escolhidas pelos portugueses por justamente
potencializarem a capacidade produtiva voltada à exportação).
2. A natureza colonial do Brasil no momento fazia com que a economia nacional estivesse amplamente voltada para
o atendimento das exigências da metrópole em termos de insumo. O vasto território do Brasil permitiu a implantação
do plantation (estrutura econômica que abarcava o latifúndio, a monocultura e o trabalho escravo), que assegurou,
até o Império, a exportação de matérias-primas para Portugal devido à alta capacidade produtiva desta estrutura. O
latifúndio e a monocultura permitiam uma produção em larga escala dos produtos a serem consumidos na Metrópole,
e o trabalho escravo surgia como uma grande fonte de renda para a mesma.
3. a) Período de tempo fundamentado centralmente na produção e reprodução de determinado tipo de mercadoria. b)
Ciclo do açúcar, situado no início da exploração colonial por Portugal; e Ciclo do café, que tem como início,
aproximadamente, e auge o período da primeira república.
4. a) Assegurar a posse dos territórios conquistados e reduzir as tensões sociais na República Romana. b) A
colonização portuguesa foi organizada em função da acumulação primitiva de capitais apoiada nas plantations de
açúcar e tabaco e na exploração de metais preciosos. A colonização romana procurava manter a dominação militar e
a romanização dos povos conquistados, bem como assegurar riquezas e abastecimento para Roma.
5. C
6. a) Pero Vaz de Caminha. b) O autor pautou-se em critérios econômicos estabelecendo que os nativos viviam da
caça e coleta, não sendo portanto conhecedores da economia agropastoril. O autor concluiu que a alimentação dava
aos nativos a condição de mais saudáveis que os europeus, salientando ao rei a possibilidade de se aprender algo
com essas pessoas.
7. B
8. O mercado de pessoas ao qual se refere o rei do Congo é o fenômeno conhecido como escravização da
população africana. Tal processo esteve intimamente relacionado à colonização brasileira, na medida em que os
negros escravos vinham, em grande parte, para o Brasil, servir como mão de obra nas plantações voltadas à
exportação.
9. B
10. A
11. O ideal aristocrático prevalecente na metrópole levava os colonos a viver à custa do trabalho alheio como traço
de distinção social.
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12. a) Pode-se mencionar, como exemplos, o comercio lucrativo de especiarias, a busca de rotas alternativas para o
Oriente e a aliança entre o rei e a burguesia, que possibilitou o financiamento das expedições marítimas. b) O
domínio no Oriente era caracterizado pelo estabelecimento de feitorias, buscando o comercio; enquanto o Brasil se
tornaria uma possessão de Portugal, no interior de um empreendimento colonial destinado a produzir mercadorias a
serem exportadas.
Módulo 3 – União Ibérica e invasões estrangeiras
1. As diferenças e intolerâncias religiosas por parte dos holandeses e as dívidas acumuladas pela elite local a qual,
impossibilitada de saná-la, antevia no retorno dos portugueses uma possibilidade de resolvê-la.
2. As invasões holandesas foram impulsionadas, principalmente, pela tentativa de apropriação do mercado
açucareiro e, portanto, dos postos canavieiros brasileiros. O Brasil, como mercado mais avançado e poderoso no
cultivo da cana era um ponto chave e promissor para o mercado agrícola mundial, altamente rentável.
3. O tratado de Methuen, também chamado de "tratado dos Panos e Vinhos", estabelecia que Portugal poderia
exportar vinhos para a Inglaterra pagando tarifas alfandegárias preferenciais; e com isso, a Inglaterra venderia seus
tecidos (melhores e mais baratos que os panos portugueses) a Portugal sem quaisquer taxas aduaneiras. Com isso,
as manufaturas portuguesas não puderam suportar a concorrência britânica. Conseqüentemente, o ouro brasileiro foi
canalizado para a Inglaterra, a fim de cobrir o déficit comercial português. Por todos esses aspectos, Celso Furtado
concluiu que o tratado de Methuen criou condições favoráveis à intensificação da acumulação capitalista que
colaborou com a Revolução Industrial inglesa do século XVIII.
4. a) Para o reino português a União Ibérica foi prejudicial devido às guerras na Europa envolvendo os Habsburgos,
que contribuíram para o declínio político e a dependência econômica de Portugal em relação à Inglaterra,
enfraquecendo o seu poderio no continente e sobre suas colônias. b) A Coroa portuguesa criou o Conselho
Ultramarino após a União Ibérica, com a finalidade de impor às colônias um rigoroso fiscalismo e o arrocho
econômico, sobretudo no Brasil, intensificando-se a busca do ouro e reduzindo-se o poder das Câmaras Municipais.
5. a) O autor refere-se ao litoral do Rio de Janeiro, pouco habitado pelos lusitanos (que limitaram-se a se estabelecer
em São Vicente), o que justifica a afirmação de que os franceses o tinham descoberto. b) A maior preocupação da
Metrópole em relação à ocupação do território e sua respectiva defesa. A autoridade do governador-geral foi
fortalecida nos planos militar-político com o objetivo de manter os territórios para Portugal.
6. As relações diplomáticas entre Portugal e Holanda são alteradas, na medida em que a Coroa espanhola (que
agora hegemonizava as colônias portuguesas), inimiga histórica da Holanda, proíbe o comércio do Brasil com os
Países Baixos. A Holanda, proibida de comercializar açúcar, invade o Brasil.
7. a) Fusão dos reinos de Portugal e Espanha, com o término da Dinastia de Avis após as mortes de D. Sebastião e
Cardeal D. Henrique, possibilitando a ascensão de Felipe II ao trono português, graças aos laços de parentesco. b)
Divergência políticas entre Espanha e Holanda, embargo espanhol à continuidade do comércio açucareiro pelos
holandeses e interesse holandês em dominar a produção para poder continuar com o comércio.
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10. E
11. B
12. B
Módulo 4 – Expansão Territorial
1. O fator natural para a expansão da atividade pecuarista no sul foi a ampla vegetação rasteira e o não cercamento
das terras. Estabeleceu-se o comércio com as Minas auríferas a partir do comércio de charques, promovidos pelos
tropeiros sulistas.
2. a) A primeira versão aponta os jesuítas como catequizadores do território, a segunda como agentes da contrareforma católica. b) Pode-se citar o problema das demarcações das áreas indígenas, frequentemente ameaçada por
grileiros, madeireiros e industrias; e o problema do resgate da identidade cultural indígena.
3. a) O Quilombo de Palmares foi o mais importante reduto de escravos fugidos formado no Brasil colonial.
Localizava-se no atual estado de Alagoas. b) Paulistas realizavam as bandeiras de precação (ou caça ao índio), de
comércio e de mineração. c) Zumbi foi o líder da resistência no Quilombo de Palmares e se tornou um dos mártires
do combate dos negros no Brasil.
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