Quadro-síntese do conteúdo - Universidade Castelo Branco

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
CURSO: MATEMÁTICA – 2º PERÍODO (EAD)
MATÉRIA: FILOSOFIA
ALUNA: FERNANDA BAHIA DOS SANTOS
MATRÍCULA: 2007015002
TUTORIA DE A1 – FICHAMENTO
Universidade Castelo Branco. Filosofia. Rio de Janeiro: UCB, 2006. 44 p.
O QUE É A FILOSOFIA?
(Tópicos 1.1 e 1.2)
“A filosofia é um modo de pensar os acontecimentos além de suas aparências, podendo
pensar a ciência, seus valores, seus métodos e seus mitos; podendo pensar a religião, a
arte e o próprio homem em sua vida cotidiana, incluindo sua própria educação”.
Segundo a opinião de Dermeval Saviani (1983: 24), o pensamento filosófico deve ser:
• Radical – isto é, deve chegar até a raiz, à origem dos problemas, deve ser profundo,
chegar aos valores originais que possibilitaram o fato.
• Rigoroso – ou seja, deve seguir um método adequado ao objeto em estudo, colocando
em questão o senso comum e as generalizações científicas apressadas.
• De conjunto – como já foi dito, a Filosofia se preocupa com o todo, com todos os atos,
fatores e valores que estão envolvidos num determinado problema. Faz uma análise
diacrônica e sincrônica do contexto analisado, sendo útil como complementação a cada
ciência, que tem uma visão parcial da realidade.
A filosofia permite o distanciamento para a avaliação dos fundamentos dos atos
humanos e dos fins a que eles se destinam. Através da Filosofia o ser humano reconstrói
conceitos e valores, ultrapassa os limites dados pelo cotidiano e refaz a si mesmo e o
mundo num processo contínuo como partícipe da experiência humana.
Ética e valores
(Tópico 2.2)
“Atribuir um valor a alguma coisa é não ficar indiferente a ela. Portanto, a nãoindiferença é a principal característica do valor”.
“O comportamento moral é um comportamento obrigatório e devido”.
“Segundo, Kant, O homem é um ser determinado, dominado, de maneira imperativa e
categórica, por uma lei, que é a lei moral, inexplicável pela Física ou pela Matemática.
Acima da lógica da mente está o sentimento do coração”.
Estética
(Tópico 2.3)
“Em sua atuação, o homem é capaz de, pelo conhecimento, escolher, atribuir valores.
Há uma ligação lógica entre o sentimento, a emoção e a percepção do objeto”.
“O conhecimento e o sentido da qualidade são características exclusivamente humanas
que fundamentam a estética, a arte. A arte “funciona” como “objeto” na apreciação da
criação artística e esse peculiar objeto, que é a obra artística, proporciona emoções raras,
variadas, e tão bem constituídas que controlam as maneiras de ver e de sentir com uma
precisão extraordinária (Hepburn,
Rw, citado por Pérez Alonso – Geta, M. in Masota,
1989: 183)”.
A arte humaniza o homem. A arte e o homem são indissociáveis, porque ao conhecer e
atuar buscando a qualidade, o ato de “criar” é próprio do homem. A realidade estética é
uma função essencialmente humana, é algo que experimenta, desenvolve e cria o
homem no tempo.
Antropologia Filosófica
(Tópico 2.5)
“A civilização do conhecimento, da ciência e da tecnologia agoniza, pede socorro diante
do cenário de violência e barbárie que se instala nos corações dos homens. Esse é o
grande paradoxo. Esses mesmos homens capazes de desenvolvimento científico e
tecnológico surpreendentes, mergulhados no individualismo exacerbado, caminham
cegamente para a morte”.
“Filósofos e estudiosos como Morin, Bergson e outros protagonistas da transição dos
séculos XX e XXI têm buscado na literatura dos grandes clássicos os embasamentos
para suas teorias, clamando pela urgência, pela complexidade, pela interdependência
homem/ natureza/ciência/vida, num grito ao mesmo tempo de denúncia e de esperança”.
Acreditando-se superior aos demais seres do planeta, devido a sua capacidade de
raciocínio, o homem transforma, deforma, constrói, destrói, impregnando marcas no
mundo que acredita comandar. No entanto, esse ser que, levado pela racionalidade
tecnicista, esquece que é parte integrante da natureza e não o seu dono. Vê-se diante de
um mundo destituído dos valores éticos que sustentam o humano. Levado pela ambição
e poder desmedidos, o homem ignora os sinais de alerta que a natureza – planeta Gaia –
vem proporcionando como “respostas” aos seus desmandos e irresponsabilidades.
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