Esquizo/frenia (cisão – mente) 0 – Questão Qual será nossa

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Esquizo/frenia
(cisão – mente)
0 – Questão
Qual será nossa questão? Lembrem-se de que precisamos formular uma (de preferência
que trate dos delírios e alucinações) e respondê-la no trabalho. Havíamos falado em algo
do tipo: “Porque os esquizofrênicos alucinam?”. Mas não sei se teríamos capacidade
para responder algo dessa magnitude. Temos de pensar, maybe together.
1 – O que é a esquizofrenia?
Esquizofrenia é uma doença mental que se caracteriza por uma desorganização de
diversos processos mentais.
Esquizofrenia é uma doença do cérebro com manifestações psíquicas. (?)
Ela alterna momentos de agudas crises, com períodos de remissão, quando há um
abrandamento dos sintomas.
2 – Causas
- Explicações mágicas, míticas
- Possessão, fraqueza de caráter, dupla personalidade.
- Problemas emocionais, familiares ou sociais.
- Genética. (parentes de esquizofrênicos têm uma chance maior de ter a doença)
- Fatores ambientais relacionados ao desenvolvimento do cérebro quando do desenvolvimento do cérebro e mesmo nos primeiros meses de vida do bebê.
(as duas últimas causas, sublinhadas, são as corretas. As demais eram suposições
bastante aceitas até que a doença começou a ser estudada mais a fundo.)
2,5 – No interior do cérebro
Na esquizofrenia há alterações dos neurotransmissores, principalmente a dopamina e a
serotonina; esse desequilíbrio dos neurotransmissores seria responsável pelas
manifestações da doença. Inclusive, os medicamentos usados no tratamento da
esquizofrenia (os medicamentos antipsicóticos) atuam reequilibrando esses sistemas de
neurotransmissão.
A doença também pode estar relacionada a pouca atividade dos genes ligados ao
desenvolvimento da mielina, substância que garante que os neurônios transmitam seus
impulsos elétricos de forma adequada no cérebro.
Além disso, uma alteração no gene ALOX12 facilita o desenvolvimento da doença,
provavelmente por intensificar a morte de neurônios, uma das características da
esquizofrenia. (?)
3 – Manifestação
- No fim da adolescência, início da idade adulta.
- De forma repentina, abrupta ou gradativa.
4 – Sintomas
- Delírios
- Alucinações
- Alterações do Pensamento
- Alterações da Afetividade
- Diminuição da Motivação
- Sintomas Motores
- Autismo
- Ambivalência
- Auto-referência
- Alterações da Cognição
(creio que devemos nos ater aos sublinhados)
4.1 – Delírio X Alucinação
Delírios são crenças, idéias ou pensamentos falsos que não correspondem a realidade.
Ex.: Mania de perseguição.
Alucinações são percepções irreais dos sentidos.
Ex.: Ouvir vozes (auditiva) / Visões (visuais) / Odores estranhos, diferentes (olfato) /
Sensação de que a comida está com um gosto esquisito (gustativa) / choques,
formigamentos (tácteis).
Imp.: Qual a diferença do delírio para uma alucinação visual? No caso do filme “Uma
Mente Brilhante” o protagonista sofre com os delírios ou com as alucinações?
4.2 – Delírio – Alucinação – Auto-referência (relação)
Uma pessoa auto-referente acha que fatos corriqueiros se referem especificamente a ela.
Por isso está sempre desconfiada e suspeitando de que os outros a estejam observando
ou prejudicando.
Obs.: Estaria a auto-referência relacionada ao delírio?
5 – Diagnóstico
Não há nenhum tipo de exame que a indique. O diagnóstico é feito por meio da análise
dos sintomas que o paciente apresenta.
Entretanto, em alguns pacientes há alterações no cérebro que podem ser visualizadas
com tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Foi constatado que a esquizofrenia está associada a uma menor densidade da massa
cinzenta e a uma diminuição da amígdala.
6 – Cura
São raros os casos em que se pode falar em cura da esquizofrenia. O que há, em geral,
são as remissões, período em que há o abrandamento dos sintomas. Ainda assim, a
doença está presente, porém sem se manifestar. Daí a importância de dar continuidade
ao tratamento.
IMP.: Não necessariamente tudo o que está aqui é importante, do mesmo jeito que
nem tudo que é importante está aqui. Porém, acho que o que escrevi resume bem o
conteúdo dos dois livros que consultamos.
Com amor, Arthur Tchubas.
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