INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS: A IMPORTÂNCIA DE DESENHOS ESQUEMÁTICOS NO ENSINO MÉDIO Juliana Benassi Marinho1 Vitória Ferreira Jahn2 Daniela Cristina Lopes Rejan3 Vera Lúcia Bahl de Oliveira4 Eixo Temático: As práticas docentes na diversidade 1 Universidade Estadual de Londrina, Ciências Biológicas, CAPES, [email protected] Universidade Estadual de Londrina, Ciências Biológicas, CAPES, [email protected] 3 Universidade Estadual de Londrina, Ciências Biológicas, CAPES, [email protected] 4 Profª Drª, Universidade Estadual de Londrina, [email protected] 2 Resumo O desenho é um modo que as crianças podem expressar o que sentem e pensam sobre si mesmas e o mundo onde estão inseridas. A criança logo no início de seu desenvolvimento aprecia ter um lápis a sua disposição para rascunhar linhas e desenhos. No ensino infantil é estimulada a produzir desenhos, uma grande forma de associar o mundo em que vive. Concomitante com os desenhos, na escola criança já é inserida na grafia, forma pela qual passará sua vida escolar aprendendo, se comunicando, produzindo atividades. Essa supressão do desenho em detrimento da grafia gera, muitas vezes, um conflito cognitivo na criança. Essa situação também é vivenciada no Ensino Fundamental, onde o aluno passa a interpretar textos em livros e memorizar nomes. Na educação infantil a criança é incentivada a produzir desenhos para representar pessoas e objetos. Uma forma viável do aluno compreender a biologia – principalmente em relação às características morfológicas dos seres vivos e seus ciclos de vida – é na forma de desenhos e esquemas apresentados tanto pelo professor como em imagens do livro didático. O que se têm observado nos estudantes do ensino médio é uma completa desconexão com a imagem apresentada e o conteúdo escrito. Portanto, o objetivo deste trabalho é analisar se o aluno que está hoje no ensino médio é capaz de associar o conteúdo ministrado em sala com esquematizações e desenhos sobre o assunto. Para isso foi realizada uma atividade onde os alunos interpretavam um texto do quadro e transcreviam em um desenho esquemático. Os resultados obtidos neste trabalho poderão levar a uma maior compreensão da necessidade do aluno quanto a signos que podem servir como ferramenta para melhor entendimento do conteúdo. Professores devem ficar atentos em suas metodologias, observar mais a turma, levando em conta suas necessidades de aprendizado e sua dinâmica. Cada turma é diferente e apresenta diferentes necessidades de estratégias para aprender certos conteúdos. Palavras-chave: Biologia; Desenho esquemático; Educação Introdução O ensino básico regular brasileiro, inserido na categoria de propedêutico, traz várias disciplinas para o aluno compreender o funcionamento do mundo, como viver em sociedade e também como compreender a si próprio. Quando ingressa no ensino médio, o aluno já detém uma grande bagagem de conhecimentos, que se firmará em um currículo escolar mais específico, aprofundando essa bagagem trazida. No ensino infantil a criança é estimulada a produzir desenhos, uma grande forma de associar o mundo em que vive. Concomitante com os desenhos, a criança já é inserida na grafia, forma pela qual passará sua vida escolar aprendendo, se comunicando, produzindo atividades. Infelizmente, o que é observado dentro da escola é um esquecimento dos desenhos como forma de expressão. Essa supressão do desenho em detrimento da grafia gera, muitas vezes, um conflito cognitivo no aluno. Ao invés do professor associar os dois elementos ele simplesmente descarta a possibilidade do desenho como uma resposta. Isso pode acarretar em um baixo rendimento do aluno, por não conseguir acompanhar as grafias tão bem quanto acompanhava com esquemas e signos. O ensino da Biologia estuda os seres vivos, desde seu componente estrutural até seu funcionamento; suas interações com o meio em que vive, seu papel em uma comunidade. Estuda também inovações tecnológicas para melhorar a vida dos seres humanos e busca respostas sobre a origem da vida e como se deu sua evolução na Terra. É um estudo do macro ao micro. Os livros didáticos da Biologia em geral trazem desenhos e fotografias que auxiliam a compreensão. A metodologia das aulas em geral, são teóricas ou práticas, os alunos desenham aspectos das estruturas observadas em aula prática. Às vezes, o professor encontra muita dificuldade de transpor essa disciplina ao ensino médio, devido à sua grande complexidade. Uma forma viável do aluno, compreender a biologia – principalmente em relação às características morfológicas dos seres vivos e seus ciclos de vida – é inserindo desenhos e esquemas apresentados tanto pelo professor como as imagens do livro didático. O livro didático traz ao aluno do ensino de biologia muitos esquemas, fotos de micrografia eletrônica, imagens de paisagens dos diferentes biomas do Brasil e do mundo. O que se têm observado nos estudantes do ensino médio é uma completa desconexão com a imagem apresentada e o conteúdo escrito. Portanto, o objetivo deste trabalho é analisar se o aluno que cursa hoje o ensino médio é capaz de associar o conteúdo ministrado em sala com esquematizações e desenhos sobre o assunto. Piaget (1973) acredita que o desenho é uma manifestação semiótica, um modo de o ser humano expressar seu conhecimento de um objeto em questão assim como sua funcionalidade. Para ele, uma criança se situa no mundo através de interações com os objetos, representações simbólicas como mímica, desenhos e onomatopéias e, por último, a abstração. Piaget destaca ainda que só pode ser considerado desenho a partir do momento em que a criança reconhece o objeto e suas funções a partir de seu próprio desenho, que se torna mais real durante a continuidade do processo de aprendizagem. Para Derdyk (1989) “como pensamento visual, o desenho é estímulo para exploração do universo imaginário. É, também, instrumento de generalização, de abstração e de classificação”. Partindo desse pressuposto, é interessante utilizar o desenho no ensino de ciências, onde o abstrato, a generalização e a classificação dos seres vivos e não vivos se faz presente. Vigostsky (1988) afirma que a interação entre a criança e o mundo se dá através de signos, imagens e sons. Quando o ser humano utiliza instrumentos (ações sobre os objetos) e símbolos, seu aprendizado se torna significativo, pois sua memória cognitiva é estimulada. Os signos não são construídos em cada indivíduo isoladamente, mas sim aprendidos culturalmente, e se torna um canal de comunicação entre as pessoas. É importante valorizar o desenho como comunicação infantil, e isso pode ser transferido também para o ensino básico nas diferentes séries como uma ferramenta de aprendizagem e memorização. O desenho é uma importante ferramenta para revelar o real aprendizado do aluno e organizar informações. Vale ressaltar, porém, que há um desfalque na interpretação por parte dos estudantes na atualidade, bem como uma difícil associação entre imagens do livro didático e de seu conteúdo escrito. Alexandroff (2010) em sua pesquisa bibliográfica aponta que os níveis de escolaridade aumentaram, porém, os índices de aprendizagem baixaram. Isso significa que as crianças têm sido inseridas no contexto escolar, mas não conseguem aprender no modelo proposto pela escola. A autora aponta alguns aspectos que considera pertinentes para esse resultado estar presente em nossa realidade brasileira, como desrespeito às características etárias sobre o sistema de representação (desenho ou escrita). Os professores têm estado mais preocupados em seguir o modelo padrão de aprendizagem proposto pelo Ministério da Educação e Conselho Nacional de Educação (CNE) do que verificar se o ensino está sendo realmente significativo para seus alunos. O processo de aprendizagem tem sido o tema de discussões ao longo dos últimos anos. A didática tem mudado muito com as bases na teoria construtivista, têm-se pensado muito sobre o que ensinar e como ensinar (CASTELLAR, 2005). Com a Era da Tecnologia, da informação rápida, o perfil do aluno tem mudado e os professores precisam repensar sobre as metodologias básicas de ensino, como aulas expositivas. O ensino é um processo complexo, necessitando de várias ferramentas por parte do professor para acontecer. Os recursos didáticos em vasta diversidade facilitam a vida do educador, que pode utilizar de uma gama de maneiras para que o aluno absorva o conteúdo. Por outro lado, o saber-fazer, saber quando aplicar um recurso ou outro é uma tarefa complexa; exigindo toda uma formação e experiência do professor para ser administrado com veemência. Muitas estratégias utilizadas em sala, como analogias, imagens, metáforas e modelos deveriam ser refletidas sobre suas implicações no ensino (GOMES & OLIVEIRA, 2007). Apesar de ser um grande facilitador, analogias e afins podem construir um falso conhecimento, apegado a exemplos que não condizem com a realidade do assunto abordado em sala de aula. O educador deve elaborar muito bem seus exemplos e conceitos, antes de apresentá-los em sala. Materiais e métodos Os materiais utilizados foram simplistas, resumindo-se ao quadro negro, giz, papel sulfite, lápis e borracha. Alguns alunos optaram por lápis de cor para colorir o desenho, porém deixamos de livre escolha do aluno a sua maneira de produção. Para atingir o objetivo, três turmas de segundos anos de uma escola estadual de Londrina/PR se submeteram à pesquisa, no primeiro semestre de 2015. A professora estagiária resumiu o ciclo de vida do vírus da gripe, conforme texto retirado do livro didático Amabis & Martho (2002). O vírus da gripe liga-se a receptores presentes na membrana das células das vias respiratórias, que o englobam por endocitose. Dentro da célula, o vírus libera seu RNA. O RNA viral migra para o núcleo e desencadeia uma produção de novos RNAs virais e capsídeos, que então formados se juntam em novos vírus. Ao sair da célula hospedeira, o capsídeo encosta na membrana celular, formando o envelope viral. Foi solicitado que os alunos fizessem um desenho em folha de papel sulfite sobre o que entenderam do texto e das explicações desenvolvidas em aula. Os desenhos poderiam ser feitos com lápis preto ou coloridos. Ficou livre para que os alunos colocassem algum nome de estrutura que se lembrassem. Os desenhos dos alunos foram separados em categorias definidas a posteriori. Vale ressaltar que a pesquisa foi aplicada após o conteúdo ter sido ministrado em sala recentemente. Esta produção solicitada logo após o desenvolvimento do conteúdo em aulas favoreceu a produção dos desenhos, evitando assim, que algum aluno não pudesse compreender o processo descrito no texto ou reproduzisse apenas um nome decorrente do desenvolvimento do conteúdo mais técnico do texto, uma vez que estavam familiarizados sobre o assunto. Resultados e discussão Durante a triagem, surgiram quatro diferentes categorias: na primeira categoria foram agrupados os desenhos que apresentaram o ciclo completo dos vírus penetrando numa célula e com legenda; na segunda categoria, os desenhos com ciclo completo sem legenda; na terceira categoria foram separados os desenhos que reproduziram analogias e, finalmente, a quarta categoria representa os desenhos produzidos pelos alunos que se aproximaram dos livros e cadernos. Houve também uma quinta categoria, onde foram agrupados os desenhos produzidos por alguns alunos sem uma relação com o solicitado no início da atividade. A categoria de desenho com analogias demonstra uma associação do conteúdo a situações com outros aspectos da vida do aluno, como se ele deixasse o esquema “a seu gosto”. Ou seja, ficou fácil perceber que o aluno entendeu como que os vírus entram nas células do organismo durante um período de uma gripe, por exemplo. As analogias são importantes, pois demonstram como cada ser humano aprende de um modo diferente. A quinta categoria, denominada ‘outros’, é composta dos desenhos abstratos, pouco elucidativos. Ao invés de o aluno realizar a atividade proposta, tomou outro caminho em seu desenho. Nota-se que, em alguns desenhos dessa categoria, ou decorreu da falta de conhecimento do conteúdo abordado, ou do conhecimento limitado sobre as estruturas celulares. Outros não realizaram a atividade por desinteresse em aprender o assunto. Ainda outros não fizeram um desenho relacionado ao solicitado por não terem entendido o objetivo da aula e a produção dos desenhos. A proposta da atividade para coletar dados dos alunos por meio de desenhos, foi bem aceita pela turma. Percebeu-se que os alunos se dispuseram a realizar suas produções sem restrição. Nos desenhos, onde o ciclo do vírus da gripe foi realizado com sucesso, houve os que indicaram as estruturas e fenômenos com legendas, e outros que realizaram apenas o desenho. Separar entre essas duas categorias é importante para distinguir o aluno com um apelo científico maior, mostrada pela riqueza de detalhes. Ambas as categorias apresentam bons desenhos, que caracterizam alunos com boa interpretação de texto, além de um ótimo entendimento da matéria vista em sala. A quarta categoria, ‘reprodução de livros e cadernos’, foi estipulada devido à uma exigência da professora estagiária, que foi a de não copiar a imagem e os esquemas do livro ou do caderno – foi esclarecido aos alunos que o vírus desenhado nesses objetos era um bacteriófago, completamente diferente de um vírus da gripe. Mesmo assim foi possível verificar alguns alunos realizando cópias, alegando que não sabiam como representar as estruturas do vírus e até porque não haviam entendido o que o texto estava pedindo. Porém, foi interessante observar que alguns dos alunos que fizeram um desenho igual ao dos instrumentos citados acima, o fizeram por lembrarem da estrutura passada em aula, algumas semanas anteriormente. Isso prova como um signo pode se tornar verdadeiro e generalista, uma vez que esses alunos acreditavam que todos os vírus tinham exatamente a mesma estrutura. Se a professora tivesse percebido esta dificuldade de visualização de diferentes formas de vírus, poderia ter explicado com mais detalhes, aproveitando o interesse dos alunos para continuidade de estudar mais especificidades sobre os vírus. O conteúdo abordado no livro estava bastante restrito. Os desenhos foram também agrupados quantitativamente e agrupados em função das representações numéricas dos alunos da sala de aula: Figura 01. Gráfico quantitativo das categorias na turma 2ºA O 2ºA é uma turma relativamente grande, com muitos alunos jogadores de futebol. É uma turma mais dinâmica, onde o aprender apenas com aula expositiva não satisfaz. São estudantes ativos, que aprendem muito mais com dinâmicas e exercícios. Essas características da turma realçaram o resultado da pesquisa, onde foram encontrados mais desenhos da categoria ‘reproduções de livros e cadernos’, e poucas pessoas representaram o ciclo completo e corretamente. A aula ministrada desse conteúdo foi puramente teórica com alguns exercícios, e uma reprodução do livro demonstra a falta de interesse da turma com relação a esse método de aula. Figura 02. Gráfico quantitativo das categorias na turma 2ºB O 2ºB é uma turma menor, composta de menos de 20 alunos. As aulas de biologia ocorrem apenas uma vez por semana, e são geminadas. É uma turma onde pode-se iniciar e concluir um assunto no mesmo dia, pois eles têm muita produção e capacidade de entendimento rápido. A maioria dos estudantes desenhou corretamente o ciclo, predominando nessa sala a categoria ‘com legenda’. As aulas geminadas dão uma continuidade melhor ao assunto, levando ao aluno uma maior compreensão, afinal eles têm múltiplas matérias para acompanhar em um ano. Isso faz com que os alunos aprendam melhor a disciplina, comprovando que apenas uma aula de cinquenta minutos não é suficiente para absorver verdadeiramente um conteúdo. Figura 03. Gráfico quantitativo das categorias na turma 2ºC O 2ºC é a turma mais numerosa, e sua sala de aula não ajuda. O quadro negro é malcuidado, as janelas são viradas para o sol por quase toda a manhã, não há muitas cortinas, os ventiladores não funcionam corretamente. É uma turma muito agitada, que demonstra pouco interesse em aula e na sala acontecem muitas conversas paralelas. Dinâmicas não funcionam muito com a turma, porém gostam de produzir através de exercícios. Tal falta de interesse se reflete numa predominância da categoria ‘reprodução do livro/caderno’ e um alto índice de desenhos na categoria ‘outros’. Alguns alunos chegaram a avisar a professora estagiária que estavam “com preguiça” de ler o quadro para realizar a atividade, e outros desafiaram avisando que iriam desenhar uma pessoa resfriada. Figura 03. Gráfico comparativo das categorias entre as três turmas de segundos anos Analisando comparativamente as três turmas, observa-se pelo gráfico uma semelhança entre as turmas A e C, principalmente nas categorias ‘reprodução do livro/caderno’ e ‘com legenda’. Ambas as turmas são muito numerosas, e a estratégia de aula teórica expositiva funciona apenas para conforto do professor. São turmas que necessitam de uma aula mais interativa e dinâmica. O 2ºB se mostra praticamente o inverso das duas outras turmas, com predominância na categoria ‘com legenda’ e um alto uso de ‘analogias’. Isso mostra a efetividade de um tempo maior para a disciplina para o entendimento do conteúdo. Mostra também que a produção de uma turma pequena é mais efetiva, pois o professor consegue atingir todos os alunos da turma com suas explicações e com seu auxílio dentro de sala. Conclusão O desenho esquemático produzido pelos alunos do Ensino Médio se mostrou de grande eficácia e um instrumento de avaliação que pode servir como um recurso eficaz para se chegar a atingir uma melhor compreensão do conhecimento teórico na disciplina de Biologia. Porém, o professor terá que tomar alguns cuidados antes de solicitar aos alunos alguma produção. Importante ressaltar que os desenhos por mais completos que sejam eles são representações de estruturas, entre outros aspectos de determinado conteúdo, e que estes podem ajudar na compreensão da fisiologia e organização de componentes celulares, organismos entre outras estruturas. Porém é necessário analisar se o desenho é válido para todas as categorias daquele assunto, ressaltar o tamanho real do organismo que está sendo reproduzido como desenho e realizar um esquema efetivo para demonstrar um ciclo ou um processo biológico. Os alunos têm realmente uma dificuldade de interpretação de texto, e a transferência do texto para um desenho tornou-se mais dificultosa ainda. O estudante já está tão longe da realidade de representar seus conhecimentos por signos, que essa conexão está praticamente perdida. Isso mostra que as imagens propostas em livros didáticos são importantes, porém não atingem seu público-alvo. Uma sala de aula com menor quantidade de alunos e uma maior quantidade de tempo para a aula é eficaz. Os alunos apresentam uma maior produção e um maior entendimento do assunto abordado em classe. Professores devem ficar atentos em suas metodologias, observar mais a turma levando em conta suas necessidades de aprendizado e sua dinâmica. Cada turma é diferente e apresenta uma diferente necessidade de estratégias para aprender certos conteúdos. Não é eficaz aplicar a mesma metodologia em todas as turmas, principalmente se essa metodologia for uma aula expositiva. Referências bibliográficas ALEXANDROFF, M.C. Os caminhos paralelos do desenvolvimento do desenho e da escrita. Construção Psicopedagógica, v. 18, n. 17, p. 20-41. São Paulo, 2010 CASTELLAR, S.M.V. Educação Geográfica: a psicogenética e o conhecimento escolar. Cad. Cedes, v. 25, p. 209-225. Campinas, 2005 GOLDBERG, L.G.; YUNES, M.A.M.; FREITAS, J.V.de. O desenho infantil na ótica da ecologia do desenvolvimento humano. Psicologia em Estudo, v. 10, p. 97-106. Maringá, 2005 GOMES, H.J.P.; OLIVEIRA, O.B.de.; Obstáculos epistemológicos no ensino de ciências: um estudo sobre suas influências nas concepções de átomo. Ciências & Cognição, v. 12. Rio de Janeiro, 2007 PIAGET, J.; INHELDER, B. A psicologia da criança. São Paulo, Difusão Européia do Livro, 1973 SILVA, M.N.; SOUZA, I.A.A. A imaginação e a linguagem expressas no desenho da criança. Eventos Pedagógicos, v. 2, n. 2, p. 123-131. Mato Grosso, 2011 VIGOSTSKY, L. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos superiores. São Paulo, Martins Fontes, 1988