Cap. 5

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HISTÓRIA
Resoluções das atividades
Capítulo 5
Grécia Antiga – Do Período Clássico ao Helenístico
interna, de gregos contra gregos, causou a autodestruição dessas cidades. Para alguns historiadores, a guerra do
Peloponeso foi considerada o “suicídio grego”.
05 a) Ausência de uma unidade política.
b) Devido ao fato de os gregos possuírem uma série de
características comuns, tais como língua, mitos, religião, escrita e hábitos sociais em geral.
ATIVIDADES PARA SALA
01 a) Alexandre Magno (ou Alexandre, o Grande) foi imperador da Macedônia, responsável por uma expansão
militar em direção ao oriente até as fronteiras da Índia.
As conquistas objetivavam a ampliação do poder político-militar da Macedônia, além da dinamização das
relações comerciais do Império, agregando um enriquecimento da nobreza macedônica.
b) A civilização helenística foi marcada pela convivência
de inúmeros povos, que falavam dezenas de línguas,
governados por uma elite de origem macedônia e que
tinha na língua grega um elemento de comunicação
oficial e universal.
02 A encenação das peças era feita ao ar livre, exclusivamente por atores masculinos, que usavam máscaras e
representavam também as personagens femininas. Suas
peças dividiam-se em dois estilos: tragédia e comédia,
buscando valorizar a formação do caráter dos jovens,
constituindo o lazer tradicional das cidades gregas. Das
muitas peças encenadas, se destacaram Édipo Rei e Antígona, de Sófocles, e Prometeu acorrentado, de Ésquilo.
03 No Período Clássico, que vai do século V até o IV a.C., a
autonomia política das várias cidades-Estado era visivelmente confrontada com o aparecimento de grandes conflitos. Inicialmente, os persas tentaram invadir o território
grego ao dispor de um enorme exército. Contudo, a união
militar das cidades-Estado, criando a Liga de Delos, possibilitou a vitória dos gregos. Logo depois, as próprias cidades da Grécia Antiga decidiram lutar entre si para saber
quem imperaria na Península Balcânica, pois os atenienses
lideravam a liga e exerciam uma espécie de controle imperialista sobre a maioria das cidades-Estado, impondo-se
por meio de um governo interno baseado na democracia.
04 A Guerra do Peloponeso foi um conflito entre Atenas
e Esparta, de 431 a 404 a.C. Sua história foi detalhadamente registrada por Tucídides e Xenofonte. De acordo
com Tucídides, a razão fundamental da guerra foi o crescimento do poder ateniense e o temor que isso despertava entre os espartanos. A cidade de Corinto foi especialmente atuante, pressionando Esparta a fim de que esta
declarasse guerra contra Atenas. Como foi uma guerra
ATIVIDADES PROPOSTAS
01 C
O uso da ágora nos espaços urbanos era uma característica da pólis grega, não sendo conhecida nas cidades do
Oriente.
02 D
A Guerra do Peloponeso foi um conflito armado entre Atenas (centro político do mundo grego do século V a.C.) e
Esparta (cidade de tradição militarista e costumes austeros), de 431 a 404 a.C. Esse conflito resultou no enfraquecimento das cidades-Estado gregas e, consequentemente,
na invasão dos macedônios.
03 C
A cultura helenística resultou da fusão da cultura grega com
a cultura dos orientais, na época de Alexandre, o Grande.
Uma das maneiras que Alexandre encontrou para preservar suas conquistas no Oriente foi justamente a mistura das
culturas dos conquistadores (macedônios) e dos vencidos
(povos orientais que se estenderam até a Índia).
04 C
A Guerra do Peloponeso rivalizou as duas maiores cidades-Estado gregas: Atenas e Esparta. Atenas, a principal cidade-Estado da Grécia, liderava a Liga ou Confederação de Delos.
Esparta, a segunda maior cidade-Estado da Grécia, liderava
a Confederação do Peloponeso, apoiada por Corinto, Tebas
e Mégara. Após quase trinta anos, o conflito desgastou as
forças das cidades-Estado gregas, abrindo espaço para a
conquista de toda a península pelos macedônios.
05 C
O mundo grego antigo caracterizava-se basicamente pela
autonomia das chamadas cidades-Estado. Dentre essas
cidades, destacam-se Atenas e Esparta, devido às relevâncias e influências políticas, econômicas e culturais. No
período das Guerras Médicas, Atenas e Esparta uniram-se
frente à presença do perigo representado pelo Império
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HISTÓRIA
Persa. Entretanto, com o término da guerra e fortalecida
pela liderança da Liga de Delos, Atenas passou a exercer
uma postura imperialista que afetou diretamente os interesses de Esparta. Desse conflito, decorreu a Guerra do Peloponeso, que acabou por enfraquecer todo o mundo grego.
06 D
A princípio, a Liga de Delos foi criada como uma aliança
militar destinada a proteger as cidades-Estado situadas
na Península da Ática, entre as quais Atenas destacava-se
como a mais poderosa e, por esse motivo, foi escolhida
para comandar a confederação e administrar seus recursos. Posteriormente, Péricles, governante ateniense, apoderou-se desses recursos em benefício de sua cidade, submetendo as demais ao seu imperialismo.
09 A
Na Grécia Antiga, as mulheres viviam submetidas ao
mundo patriarcal e não tinham direito à cidadania. Eram
consideradas como seres inferiores, inclusive por filósofos
como Aristóteles. A elas, eram destinadas apenas as tarefas domésticas e a função de gerar filhos, de preferência
homens.
10 D
A mitologia grega tem atribuído uma significante influência na cultura, nas artes e na literatura da civilização ocidental, e ainda continua a fazer parte da herança e da linguagem do Ocidente.
07 A
( II ) As poleis (cidades-Estado) transformaram-se em grandes centros comerciais e núcleos urbanos responsáveis pelas decisões políticas e pelo trânsito de mercadorias, em decorrência da concentração do poder e
da consolidação da aristocracia.
( I ) As informações referentes a esse período foram descritas pelo poeta Homero em suas duas grandes obras:
Ilíada e Odisseia. O nome “Ilíada” veio da palavra Ílion,
e a obra narra a história da Guerra de Troia. Já o nome
“Odisseia” vem da palavra Odisseu, que em grego significa Ulisses. Essa obra conta as aventuras de Ulisses,
ao voltar à sua terra natal após o fim da Guerra de Troia.
Nesse período, começou a divisão dos grupos familiares na Grécia Antiga. As famílias com um descendente
comum formavam um clã denominado genos (comunidade gentílica), que se aglomeravam, formando as
fratrias, que unidas geravam as tribos. Quando algumas tribos se aliavam, geralmente pela ameaça de
um inimigo comum, era criada uma cidade-Estado.
(IV) Período marcado pela fusão da cultura grega com as
culturas orientais, como resultado das conquistas de
Alexandre Magno, da Macedônia. Com suas investidas bélicas, ele incorporou ao universo grego o
Egito, a Pérsia e parte do território oriental, incluindo
a Índia. Nesse período, houve a ascensão da ciência
e do conhecimento. Alexandre também incentivou o
casamento entre seus soldados e mulheres orientais,
visando assegurar a plenitude de suas conquistas.
(III) Época maior da cultura e das artes gregas, principalmente o teatro, em suas tragédias e comédias, com
a preocupação de retratar a vida humana. Nesse
período, sob o governo de Péricles, Atenas tornou-se
poderosa e expansionista, criando a Confederação
de Delos para combater a ameaça persa.
08 E
O Período Helenístico teve como principal característica,
além da expansão territorial, a assimilação dos principais
traços culturais entre o mundo ocidental e o mundo oriental
da Antiguidade, como tentativa de assegurar as conquistas
de Alexandre, o Grande, da Macedônia.
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