Características atuais de mulheres infectadas pelo vírus HIV em

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Resumo registrado no evento sob nº 312
ISSN 1807-3441
Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO
17 a 20 de outubro de 2006
CARACTERÍSTICAS ATUAIS DE MULHERES INFECTADAS PELO VÍRUS HIV EM MARINGÁ-PR
CÍNTIA RAQUEL BIM
[email protected]
SANDRA MARISA PELLOSO
Orientadora Profª. CÍNTIA RAQUEL BIM
Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)
Palavras-chave: SAÚDE DA MULHER, HIV, EPIDEMIOLOGIA
Grande Área: Ciências da Saúde
Área: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), causada pelo vírus HIV, chegou ao Brasil
no início da década de 80 e, desde então, os índices de infecção por este vírus vêm
aumentando. O perfil epidemiológico dos pacientes tem sofrido mudanças, particularmente
no que diz respeito às mulheres. Em 1996 existiam 78 mulheres infectadas pelo HIV na 15ª
Regional de Saúde de Maringá, sendo que hoje são 1276, o que corresponde a um aumento de
16 vezes em dez anos. Nessa última década também cresceram as opções de tratamento, o que
contribuiu
para
o
aumento
da
expectativa
de
vida
dos
indivíduos
infectados
após
a
confirmação do diagnóstico. No entanto, esses pacientes ainda enfrentam muitos problemas
quando estão em fase de terminalidade e necessitam de cuidados paliativos de diversos
profissionais, em particular do fisioterapeuta, para amenizar o sofrimento e diminuir a
incidência de complicações. O objetivo geral desta pesquisa foi estudar o perfil das
mulheres residentes na área de abrangência da 15ª Regional de Saúde do Paraná, na qual o
município de Maringá é o mais representativo, e que adquiram SIDA no período de 1996 a
2005. O objetivo específico foi divulgar informações sobre as características dessas
mulheres, com o intuito de conscientizar a população feminina e diminuir a incidência de
infecções. Os dados foram coletados no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) da sede
dessa Regional de Saúde, situada em Maringá-PR, e no banco de dados do DATASUS e SESA-PR.
Com relação à freqüência da AIDS e ano de diagnóstico, foram diagnosticadas 487 mulheres
entre 1996 e 2005 e 84 delas foram a óbito. Nos últimos anos, a faixa etária mais
acometida pelo vírus HIV nesse município foi entre 30 e 34 anos. Ao contrário do que
popularmente se considera em relação à escolaridade e infecção por HIV, as mulheres com
maior nível de escolaridade vêm sendo diagnosticadas com maior freqüência em relação
àquelas com menor escolaridade. Conscientizar sobre a prevenção ainda é um grande desafio
dos profissionais de saúde, pois a incredulidade ainda é o principal fator predisponente
para a infecção, principalmente para as mulheres, sendo fundamental a divulgação de
informações sobre as mudanças no perfil epidemiológico dos pacientes infectados pelo HIV.
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