IDENTIFICAÇÃO E PURIFICAÇÃO DE UM víRUS Foi

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rr
QUADRO 114.
~cia
de vúioa inseticidas e dOlCll 80~
eanmch08 de milho de duas rcgiõc:& CNPMS, Sete Lagoas,
MG,I986.
.
Origem dos c:anmch08 e % de eficiencia
'DatamentOll
StoAntônio
P1alina-PR
(~m)
Avermectin 5 ppm
Pirimiph08-Methyl - lSppm
ClIIorpirifos-Methyl-2Oppm
Cypermethrin:1 SP-4:2Oppm
De1tamethrin: 1 BP-2:2Oppm
Fenvalerate: BP-2:10 ppm
Flucytrinate 1
100
100
98.7
37,2
34,6
O
O
Sete Lagoaa-MG
(Laboratório)
98,8
100
100
100
100
62.5
100
lInscticidas pirctr6idC&
IDENTIFICAÇÃO E PURIFICAÇÃO DE UM víRUS
DE ORANULOSE EM Spodoptera frugiperda
água destilada. O vírus, após a- limpeza das partículas
maiores, mostrou ser patogêníco, causando até 100% de
mortalidade em lagartas jovens criadas artificialmente em laboratório (Quadro 115).Poucas lagartas morreram com sintomas e em estádios diferentes 'das larvas infectadas. A identificação do vírus foi feita através de microscopia eletrônica
(Figura 19) e a purificação dos CIs foi feita utilizando centrifugações diferenciais e em gradientes de sacarose.
Devido a sua estabilidade, patogenicidade, grande quantidade de CIs por lagarta infectada e facilidade de purificação, o vírus em estudo apresenta um grande potencial para
ser usado como bioinseticida no controle da lagarta do cartucho.- Fernando H. Valicente, Maria J. V. V.D. Peixoto, EdiJsoa Peive, ElJiot W. Kitajima.
QUADRO
115. Mortalidade
(Lepiâoptet»: Noctuidae)
Foi constatada a presença de um vírus de granulose
ínfectandolagartas de Spodoptera frugipcrda(lagarta-do-cartucho do milho) na região de Sete Lagoas, MO. O vírus de
granulose(VG) pertence ao gênero Becutovims e caracteriza-se por apresentar suas partículas oclusas, individualmente, em uma cápsula de proteína (granulina), formando estruturas características que são chamadas corpos de inclusão
(Cls). O objetivo deste trabalho foi identificar e purificar essevírus de granulose, visando sua utilização como bioinseticida para o controle da Iagarta-do-cartucho do milho. A preparação do extrato foi feita partindo de uma lagarta macerada em 40ml de água destilada. O homogeneizado foi coado
em quatro 'camadas de gaze e centrifugado a 1.600g duran
te 25 minutos. O precipitado foi ressuspenso em 200mI de
FIGURA 19.
Vfrua de granuloec
em Spodoplera frugiperda
Idade da lagarta
tratada com VG
3 dias
6 dias
8 dias
da lagarta~o-c:artucho,
de 6 ctiaa de idade, tratadas com Colhas de milho inCcctadas com vfrua
de granulosc (VG} CNPMS, Sete Lagoas, MG. 1986.
Lagartaa mcrtaa
por vfrua (%)
Pupaa
normais (%)
100,0
29,2
16,7
70,8
79,2
CONSUMO FOLIAR DA LAGARTA-DO-CAR1UCHO
DO MILHO, Spodoptera frugiperda, INFECTADA COM
VÍRUS DE GRANULOSE OU DE
POLIEDROSE NUCLEAR
Com o objetivo de quantificar a área foliar consumida
e o tempo letal médio de larvas infectadas com vírus da granulose e da poliedrose nuclear (VO e VPN), respectivamente, um experimento foi conduzido no Laboratório de Patologia de Insetos do CNPMS, em Sete Lagoas, MO.
As amostras de folha foram obtidas com um vazador
e a área, determinada por um aparelho medidor de área foliar (em"), O VO foi purificado através de centrífugações diferenciais e em gradientes de sacarose. A suspensão do VG
foi feita através {ia mistura de 1,0 ml do vírus purificado (cada ml do vírus purificado possui 22 mg de corpos de inclusão) com 10 ml de água destilada e tween a 0,1%. Dessa suspensão, 30 ml foram diluídos em 30 ml de água destilada.
Na suspensão do VPN havia 2,5 x 1()6políedros/ml, As folhas de milho foram, então, imersas nessa suspensão, enquanto que a testemunha foi apenas imersa em água e tween a
0,1%. A" lagartas foram alimentadas com essas folhas por
24 e 48 horas. Depois as larva" foram tratadas com folhas
sadias até atingirem a fase de pupa ou morrerem infectadas
com o vírus.
Os resultados para o VG mostraram que, enquanto o
período Iarval das lagartas infectadas foi mais longo do que
o das sadias, o consumo foliar de lagarta sadia foi, em média,
134,03 cm-, enquanto que o de larva infectada foi de 109,3
cm-, O tempo letal médio foi de 11,5 dias. Os resultados pa-
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